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Cristina é criticada em 1º aniversário de acidente

Morreram 52 pessoas após freio de trem ter falhado em estação de Buenos Aires

SYLVIA COLOMBO DE BUENOS AIRES

As famílias das vítimas do acidente do Once, que completou um ano ontem, fizeram uma cerimônia em que o governo nacional foi amplamente criticado.

"Não foi uma fatalidade nem um acidente, mas sim um crime social longamente anunciado, causado pela corrupção na concessão das linhas férreas", disse o ator Manuel Callau, que leu um documento na ocasião.

A tragédia do acidente de trem que custou a vida de 52 pessoas e deixou mais de 700 feridas ainda não está completamente esclarecida.

Nas últimas semanas, a Justiça determinou que 30 pessoas irão a julgamento, entre elas membros do governo e da empresa que operava a linha.

O acidente teria sido causado por uma falha no freio do trem, segundo investigação inicial. A linha é operada pela empresa TBA, desde que o governo Carlos Menem (1989-1999) iniciou o processo de privatização dos meios de transporte.

Familiares das vítimas acusam o governo nacional de não se responsabilizar pelo desastre. Na ocasião, a presidente Cristina Kirchner não se pronunciou e viajou imediatamente à Patagônia. Dias depois, o secretário de Transporte, Juan Pablo Schiavi, pediu demissão devido às pressões. O governo anunciou que entraria na causa como parte afetada.

O episódio marcou o início da queda da popularidade da presidente, que até então vinha com mais de 40% de aprovação.


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