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Saúde de Chávez piorou, afirma chanceler

De acordo com ministro venezuelano, 'deficit respiratório' do presidente aumentou

FERNANDA ODILLA ENVIADA ESPECIAL A MALABO (GUINÉ EQUATORIAL) ISABEL FLECK ENVIADA ESPECIAL A CARACAS

O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Elias Jaua, afirmou ontem que apesar de um "deficit respiratório" que aumentou nas últimas horas, o presidente Hugo Chávez estaria tolerando bem os medicamentos.

Chávez está internado numa área mantida sob o mais absoluto sigilo no hospital militar de Caracas.

"Apesar da situação de déficit respiratório que aumentou nas últimas horas, está sendo aplicado tratamento e está sendo tolerado pelo paciente", afirmou Jaua na tarde de ontem na África (por volta das 10h30 da manhã, pelo horário de Brasília).

Nas palavras de Jaua, Chávez "está lutando pela vida apegado a Cristo".

O ministro citou o boletim divulgado na noite de anteontem pelo Ministério das Comunicações em Caracas informando que Chávez enfrenta "um processo de complicação na área respiratória". Sem dar detalhes, Jaua disse que há informes a cada situação delicada.

Operado em Cuba no ano passado, Chávez, que luta contra um câncer, voltou à Venezuela essa semana para se recuperar. Ele está internado num complexo hospitalar em Caracas. A ala exata onde o presidente recebe cuidados médicos é, contudo, mantida sob sigilo.

Diante das recentes declarações sobre o delicado estado de saúde de Chávez, a oposição pressiona para que se decrete a ausência temporária do presidente.

A medida, prevista no artigo 234 da Constituição, manteria o vice, Nicolás Maduro, no comando, mas passaria a estabelecer um prazo para a ausência de Chávez: 90 dias, prorrogáveis por mais 90, com a aprovação da Assembleia Nacional.

"O presidente está ausente de suas funções, e estamos nas mãos de um governo totalmente ilegítimo. O governo tem que atuar em conformidade com a verdade e a Constituição", disse Teresa Albánes, integrante da diretoria da coalizão opositora MUD (Mesa de Unidade Democrática) à Folha.

A opositora destaca que a ausência temporária é justamente a ferramenta prevista pela Constituição que permite o afastamento para o tratamento de um presidente.

O mesmo defende o presidente do Copei (Partido Social-Cristão), Roberto Enriquez: "Se o presidente pode exercer suas funções, que o faça. Se não pode, que o deixem se recuperar em paz e apliquem o processo de ausência temporária".

AUSÊNCIA PERMANENTE

Se a situação de ausência temporária se prolongasse por mais de seis meses, caberia à Assembleia decidir, por maioria, o estabelecimento da ausência permanente do presidente.


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