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Transição na igreja

Ao sair, papa promete obedecer a sucessor

Bento 16 formaliza renúncia e torna-se primeiro pontífice a deixar a liderança da Igreja Católica em 600 anos

Bento 16 despediu-se ontem do papado às 20h da Itália, 16h em Brasília, quando a Guarda Suíça que o protegia se retirou das portas do palácio de Castel Gandolfo, nos arredores de Roma, para onde ele se transferiu. Após oito anos à frente de 1,2 bilhão de católicos, o alemão Joseph Ratzinger, 85, tornou-se o primeiro papa a renunciar em seis séculos.

No último dia, o agora papa emérito prometeu aos cardeais "obediência" ao sucessor. Tentou assim dissipar temores de que a existência de dois papas possa gerar divisão na igreja. A Santa Sé agora está vaga, seu controle dividido entre o cardeal Tarcisio Bertone (camerlengo), para questões administrativas, e o Colégio de Cardeais, para as decisões mais importantes.

Entre elas, a de convocar o conclave que escolherá o novo pontífice, ainda para o mês de março. A troca de comando ocorre no momento em que a igreja é alvo de novas denúncias. Ontem, a revista italiana "Panorama" disse que telefones e e-mails no Vaticano foram grampeados por ordem de Bertone, parte do escândalo "Vatileaks", de vazamento de documentos do papa. O cardeal brasileiro d. Geraldo Majella, que votará no conclave, pediu acesso ao dossiê que investigou o caso.


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