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Chávez pode não ser embalsamado, diz Maduro

Motivo é problema técnico; governista diz haver plano da 'extrema direita' contra Capriles

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS DA ENVIADA A CARACAS

O líder venezuelano Hugo Chávez, morto em 5 de março, pode não ser embalsamado como havia sido anunciado, já que o processo teria de ter sido iniciado antes, disse ontem o presidente interino do país, Nicolás Maduro.

Chávez morreu de complicações causadas por um câncer; seus restos mortais, desde a quarta passada, estão na capela da Academia Militar.

Maduro indicou que cientistas russos e alemães chegaram ao país para o processo de embalsamamento e que "vai ser bastante difícil que seja assim, porque os preparativos já deviam ter começado De qualquer forma, devemos ter viva sua imagem, sua voz, seu pensamento".

Ainda ontem, o presidente interino declarou que o governo detectou planos da "extrema direita" americana para atacar o candidato da oposição às eleições venezuelanas, Henrique Capriles.

Maduro disse que os grupos de extrema direita estão ligados a Roger Noriega e Otto Reich, secretários-assistentes de Estado para o Hemisfério Ocidental na gestão George W. Bush (2001-2009), e que o governo enviou um general para tratar do caso com os assessores de Capriles.

Noriega negou as acusações e chamou as declarações de Maduro de "disparate total". Reich não comentou.

INFRAESTRUTURA

À frente de uma economia hiperdependente do petróleo, com inflação alta e problemas na distribuição de divisas, o ministro das Finanças da Venezuela, Jorge Giordani, diz trabalhar para transformar o programa de Maduro em um "plano viável".

Giordani falou a jornalistas brasileiros anteontem, no ato político para a formalização da candidatura de Maduro às eleições de 14 de abril.

O plano de governo, apresentado por Hugo Chávez em 2012 e ratificado por Maduro, fala em seguir na "construção do socialismo", dobrar a produção petroleira, erradicar a miséria (hoje 7%) e criar polos produtivos de estatais.

Um dos mais antigos colaboradores de Chávez, Giordani diz que o maior desafio é aliar a manutenção do legado do presidente na área social com investimento na precária infraestrutura do país.


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