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Diário de Bagdá

JUCA VARELLA E SÉRGIO DÁVILA
ENVIADOS ESPECIAIS

Aeroporto ganha ares normais, mas iraquianos temem Facebook

Saga Crepúsculo

Durante o bloqueio econômico imposto pela ONU e antes da invasão, o único meio de chegar a Bagdá era de carro, geralmente com os furgões com motoristas contratados, vindos de Amã, na Jordânia, uma viagem de mais de dez horas.

Agora, mais e mais o Aeroporto Internacional de Bagdá (ex-Saddam Hussein) ganha ares de normalidade.

Saga Crepúsculo 2

Desde 2011, por exemplo, a Emirates faz um voo diário Dubai-Bagdá-Dubai com um Airbus A330. E a aproximação não segue mais a "técnica saca-rolhas" dos primeiros voos pós-invasão, em que o avião descia em círculos fechados para evitar ataques de foguetes improvisados. Agora, os passageiros aterrissam conversando ou assistindo aos filmes da saga "Crepúsculo".

Sem Facebook

Nem tudo é normalidade, no entanto. Nas ruas, a reportagem da Folha ouviu de três entrevistados que eles se deixariam ser fotografados, sim, "desde que as fotos não sejam colocadas no Facebook". Os locais ainda temem ser alvos de grupos de sequestro ou extremistas caso apareçam nas redes sociais ligados a ocidentais, principalmente norte-americanos.

De Saddam a satélite

Os poucos canais estatais que mostravam os feitos de Saddam Hussein durante toda a programação de 2003 deram lugar a 55 canais por satélite, entre eles a CNN e a BBC. Alguns mostram a versão local dos anúncios de acompanhantes da madrugada: moças bastante vestidas dançando comportadas em rodinhas.


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