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Desafetos, papa e Cristina se reúnem hoje

SYLVIA COLOMBO DE BUENOS AIRES

A presidente argentina, Cristina Kirchner, será a primeira chefe de Estado a ter uma reunião com o papa Francisco, hoje, ao meio-dia (8h no Brasil), em Roma.

O encontro é cercado de grande expectativa por parte do mundo político argentino porque o líder religioso mantém uma história de enfrentamentos e desencontros com o kirchnerismo.

O então cardeal Jorge Bergoglio foi um dos principais críticos das políticas econômicas de seu antecessor e marido, Néstor (1950-2010), a quem acusava por ser conivente com a desigualdade social no país.

Já com Cristina suas principais disputas ocorreram em razão da aprovação de algumas leis, como a do matrimônio gay, e pela grande influência que Bergoglio tinha sobre a oposição.

O então arcebispo de Buenos Aires fez críticas abertas a Cristina. O mais recente atrito entre os dois ocorreu por causa de uma tragédia de trem no ano passado, em que morreram 51 pessoas, e o governo foi acusado de omissão. Bergoglio declarou que era função do Estado esclarecer responsabilidades.

Em Buenos Aires, ontem, fiéis e turistas lotaram a Catedral Metropolitana, na Praça de Maio, onde o núncio apostólico, monsenhor Emil Paul Tscherrig, celebrou uma missa de ação de graças em homenagem ao novo papa.

A principal praça da capital será palco de uma grande festa amanhã. Um telão está sendo montado para a transmissão, ao vivo, da cerimônia de entronização do ex-cardeal da cidade. O dia será também feriado escolar. A partir de hoje, às 22h30, acontece uma vigília no local, que foi reservado para católicos.


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