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Painel do Leitor
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Venezuela
Parabéns ao jornal e a Mônica Bergamo pela excelente entrevista com Nicolás Maduro, presidente interino da Venezuela ("Maduro no volante", "Ilustríssima", ontem). Como sempre, a jornalista apresentou um ângulo diferenciado de seu entrevistado. Foi muito interessante ler sobre a carona oferecida a ela e à fotógrafa Marlene Bergamo.
ANGÉLICA CONSIGLIO (São Paulo, SP)
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Tendo uma bela escrita e perguntas que deixaram Nicolás Maduro, candidato ungido pelo chavismo, à vontade para falar de temas espinhosos como liberdade de expressão, apoio de Lula, inflação, futuro do chavismo e democracia na Venezuela, Mônica Bergamo inova no campo do colunismo social ao tratar jornalisticamente e com ótimo padrão um assunto como a eleição na Venezuela, com a perspicácia dos grandes que a precederam nesse campo. Parabéns!
JOSÉ CLÓVIS DE MEDEIROS LIMA (São Paulo, SP)
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Sobre a reportagem "BNDES dará novo empréstimo à Venezuela" ("Mundo", 6/4), tudo bem que se empreste, pois faz parte do jogo ou da política de boa vizinhança. Mas, e os nossos micro, pequenos e médios empresários, que utilizariam esses recursos para criar empregos para trabalhadores brasileiros?
MOACIR R. MARQUES (São José do Rio Preto, SP)
Coreia do Norte
Qual motivo leva Kim Jong-un a declarar-se em doentio Estado de guerra? Por enquanto, vê-se um "enfant terrible", ou um rebelde sem causa, que quer brincar com as armas perigosas que diz possuir, no que é acompanhado pelo aparentemente submisso generalato de suas forças. O que houve de tão sério e grave assim para que ele ameace o planeta de iniciar a imolação dos terráqueos? O que ele quer?
PEDRO LUÍS VERGUEIRO (São Paulo, SP)
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O melhor resultado de uma guerra é que se antecipe, ao máximo, o seu final. Então, presumo que a Coreia do Sul e os EUA devem estar considerando, preventivamente, a destruição em solo das bases de lançamento de mísseis do adversário, em vez de esperar que o pior aconteça.
ROBERTO CASTRO (São Paulo, SP)
Pastor Feliciano
O artigo "Santo ou Satanás?", da ombudsman Suzana Singer ("Poder", ontem), está excelente, indicando prós e contras sobre o deputado Marco Feliciano. Nomear o deputado para presidir a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara é o mesmo que nomear um operário para a presidência de um sindicato patronal. Ainda que o nomeado seja honestíssimo, jamais sua participação será considerada isenta.
CARLOS GONÇALVES DE FARIA (São Paulo, SP)
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No artigo "Santo ou Satanás?", destaco a clareza da seguinte frase: "E não há dúvida de que existe na grande imprensa brasileira uma visão estereotipada e preconceituosa dos evangélicos". As perguntas que então afloram, a meu ver, são as seguintes: de onde vem tal preconceito? A quem interessa fomentá-lo? Insistiremos em culpar as próprias vítimas? Como podemos lidar com tal preconceito de forma criativa?
URIEL HECKERT (Juiz de Fora, MG)
Daniela Mercury
A cantora Daniela Mercury teve um "timing" perfeito ao declarar-se homossexual. De qualquer forma, enquanto as maiores estrelas tentam manter a sua privacidade, a declaração da cantora soou estapafúrdia, salvo se é uma jogada para impulsionar a sua carreira, ou talvez, derrubar Feliciano e aprovar alguma lei à la Carolina Dieckmann.
PAULO MELLO SANTOS (Salvador, BA)
Governo Dilma
O governo federal anunciou medidas emergenciais para minimizar os feitos da tragédia da seca no Nordeste. Também anunciou medidas emergenciais para diminuir os estragos causados pelas fortes chuvas no Sudeste. Em ambos os casos, tragédias mais do que previsíveis, nada foi feito para impedir que ocorressem. Que outras situações ruins teremos que vivenciar até o final de 2014, com o imobilismo e a ineficiência do governo?
RONALDO GOMES FERRAZ (Rio de Janeiro, RJ)
Matemática
Parabéns à Folha pelo corajoso editorial "Faz de conta" ("Opinião", 2/4), que apontou uma questão emergencial, para não dizer urgente, associada à priorização de políticas públicas e de ações da sociedade civil com vistas à captação e à formação de bons professores de matemática.
Pesquisa da Fundação Carlos Chagas (2011) identificou que só 2% de nossos jovens têm interesse na profissão docente. Ou seja, faltam professores, pois quase ninguém mais quer ser professor no país. É uma profissão desvalorizada pelos baixos salários, mas, sobretudo, pela falta de cursos interessantes e baseados em perfil profissional claro. Além disso, na falta de currículo regulador, os cursos são altamente teóricos e não formam professores para as práticas de salas de aula.
GISELA WAJSKOP (São Paulo, SP)
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