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Opinião

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Painel do Leitor

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Leia mais cartas na Folha.com

Dívidas
A visão do Brasil em relação à África deveria ser precedida e avalizada por uma estratégia nacional de desenvolvimento, que não existe. O Brasil deve ser o único país do mundo que perdoa dívidas externas enquanto aumenta a interna, tudo na mais pura tradição de imprevidência de um governo populista e com a incompetência comercial de nossa diplomacia.
ROBERTO CASTRO (São Paulo, SP)

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Se o governo federal pode perdoar as dívidas de países africanos, também pode perdoar a dívida de São Paulo, que, aliás, já foi paga "várias vezes". Até quando viveremos esse sistema de dois pesos e duas medidas?
ELCIO CAMILO ALVES DE SOUZA (São Paulo, SP)

Desenvolvimento
Socorro, estou completamente perdido! Não sei em que país estou vivendo. A propaganda governamental diz que está tudo OK, que está sobrando empregos, que a pobreza está acabando, que os índices de aprovação da presidente estão nas alturas. Mas não é isso o que vejo pelas ruas nem o que a TV mostra todos os dias: altíssimo índice de violência, muita gente desempregada, arrastões, falta de atendimento médico, cracolândias etc.
JAIME PEREIRA DA SILVA (São Paulo, SP)

Infraestrutura
Os problemas causados no sistema Anchieta-Imigrantes pela decisão da Prefeitura de Cubatão de restringir o horário de funcionamento dos ditos "bolsões" de estacionamento para desafogar a área portuária de Santos apenas reforçam a constatação de que, há muito tempo, o governo federal vem sendo negligente na aplicação de recursos públicos na infraestrutura nacional. Não critico a Prefeitura de Cubatão, que apenas mostrou um retrato do descaso de nossos idos e recentes governantes.
ANTONIO BARROS (Pirassununga, SP)

Bolsa Família
O melhor programa social que existe chama-se emprego. Ele garante dignidade ao ser humano, ao contrário de esmolas estatais, que criam uma perigosa dependência. Será que todos aqueles que recebem o Bolsa Família topariam trocar o benefício por um emprego? Pelo visto, a dependência está criada. Resta aparecer um mágico que possa mudar a mente das pessoas, pois a educação, dona desse papel, foi vencida pela inércia, pela acomodação e pelos governos populistas, tão em moda na América Latina.
IZABEL AVALLONE (São Paulo, SP)

Lei da Anistia
No artigo "A farsa da anistia" ("Opinião", 28/5), Vladimir Safatle não só colocou a reinterpretação da Lei da Anistia no seu devido lugar, que é o da urgência, como desmontou os seus possíveis obstáculos. A Lei da Anistia não foi um acordo negociado, mas a aceitação de uma sociedade torturada ao sucedâneo autoanistiante oferecido pela ditadura no lugar da anistia ampla, geral e irrestrita que propugnava.

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O próprio texto da lei em seu primeiro artigo, excluindo condenados por crime de terrorismo, elide a argumentação de que se trata de benefício de mão dupla, posto que a maioria dos presos políticos acusados de tal prática só foi libertada quando findaram suas penas. Portanto, não houve mão dupla. Só uma das partes foi efetivamente anistiada: os militares, os terroristas de Estado. A outra parte, a sociedade civil e suas vítimas vivas ou mortas e todos os que desejam para o Brasil uma democracia sincera, aguardamos a revisão desse ardil.
CONSUELO DE CASTRO, dramaturga (São Paulo, SP)

Violência
Está correta a interpretação de Clóvis Rossi no texto "Terror, rendição e resistência" ("Mundo", 28/5). A violência urbana atingiu proporções dignas de terrorismo, uma vez que seus efeitos ultrapassam largamente o círculo das vítimas, incutindo o medo em toda a população. Enquanto os "bandidos-terroristas" continuarem certos de que a população e as autoridades estão rendidas, a ousadia de seus atos criminosos, infelizmente, só tende a aumentar.
JEFFERSON C. VIEIRA (São Paulo, SP)

Relação
Sobre a nota "Camaradas" (coluna Painel, "Poder", 28/5), venho solicitar a retratação de uma informação equivocada. Ao contrário do que foi publicado pela jornalista Vera Magalhães, Roberta Luchsinger não é minha namorada. Roberta é minha mulher. É a pessoa com quem moro e tenho uma filha.
PROTÓGENES QUEIROZ, deputado federal pelo PC do B (Brasília, DF)

NOTA DA REDAÇÃO - Leia a seção Erramos.

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Em relação à queixa sarcástica do arquiteto Silvio Oksman (Painel do Leitor, 27/5) e à argumentação do publicitário Sérgio Munhoz (Painel do Leitor, 28/5), quero acrescentar alguns pontos. A Folha é uma empresa privada que necessita de faturamento para remunerar jornalistas, cronistas e demais colaboradores que fazem o jornal. Tenho 50 anos de idade e leio o jornal desde os 15, pois meu pai já o assinava.
Cada vez que vejo o número de páginas aumentar com publicidade fico muito feliz, porque isso faz com que o jornal mantenha-se independente para servir o leitor e a democracia. Nós, assinantes, não podemos esquecer do conforto de receber cada exemplar na porta de casa por um valor que equivale ao preço de um cafezinho. Se não fosse a publicidade, provavelmente um exemplar não sairia por menos de R$ 30 e não teria tantas mentes brilhantes assinando suas colunas. Viva o anúncio. Aliás, você já escolheu um produto hoje?
NELSON ROVAI CABRAL (São Paulo, SP)

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Assino embaixo do que escreveu Silvio Oksman no Painel do Leitor (27/5). Já reclamei do excesso de publicidade na Folha inúmeras vezes, sem resultado. Mas quem ignora que jornais e revistas sobrevivem graças à publicidade, e não ao público leitor? Vão-se os leitores, ficam os anunciantes. Aliás, a publicidade invadiu táxis, igrejas, elevadores, placas de rua etc. Há décadas, deixamos de ser caniços pensantes para virar caniços consumidores.
MARIA HELENA CORREA (Curitiba, PR)


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