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Opinião

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Painel do Leitor

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Prisões

"Lugar de bandido é na cadeia" é uma falácia, como mostra a reportagem "Presídios abertos neste ano em SP já estão superlotados" ("Cotidiano", ontem).

Não seria muito melhor prevenir o surgimento de criminosos, construindo escolas com políticas educacionais sérias, como fizeram os asiáticos?

Edemar Afonso Gonçalves (Jaru, RO)

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Parece que ninguém ainda se deu conta de que o sistema prisional já esgarçou e de que estamos perto do desastre total.

Os políticos, em vez de pensarem em algo que pelo menos empurre o desastre mais para a frente, se comprazem em colocar remendos ineficientes nas rachaduras do sistema.

Luiz Carlos Macedo (São Paulo, SP)

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A ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos, em vez de se preocupar com a exumação do corpo do ex-presidente Jango, deveria se ocupar com urgentes assuntos de sua pasta, como as péssimas e desumanas condições na maioria dos presídios brasileiros.

Eu fico estarrecido com a hipocrisia de nossos esquerdistas, que só falam em torturas do regime militar, de anistia, como se não fosse real e atual a tortura a que nossos presidiários são continuamente submetidos, em delegacias e presídios do país.

João Henrique Rieder (São Paulo, SP)

Drogas

O artigo de Rafael Custódio e Rafael Dias ("Drogas e Pobreza", "Tendências / Debates", ontem) vai ao cerne da questão sobre a problemática das drogas.

O Brasil continua na contramão em relação a muitos países, teimando em endurecer leis que só penalizam usuários e "traficantes", que nada mais são do que distribuidores das drogas. Traficantes não usam entorpecentes e ninguém sabe exatamente onde eles estão.

Os que defendem apenas o uso da repressão policial esquecem que temos uma legislação de 40 anos, cujos resultados são pífios.

A superlotação dos presídios paulistas é prova do fracasso das práticas antidrogas, afinal, só estão encarcerados pobres, negros e sem antecedentes criminais.

Carlos Roberto Lopes (Botucatu, SP)

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Resolver o problema das drogas parece algo simples para Osmar Terra ("Premissas erradas", "Tendências / Debates", ontem), afinal, basta endurecer as leis e internar dependentes à força.

Endurecer as leis é fácil, jogar o marginal na prisão mais ainda, mas e o resto, como fica?

Um traficante preso é rapidamente substituído, assim como qualquer outro membro do crime organizado.

Onde está o planejamento, o intervencionismo correto do Estado? Acho que está longe.

Para estruturar o problema das drogas é preciso estruturar, antes, muita coisa. O Estado há de se tornar mais organizado que o crime.

Bruno G. Reginatto (Itapecerica da Serra, SP)

Diversidade

Como são rasas as convicções dos nossos políticos. Primeiro o Tiririca e agora o pastor Feliciano abraçando a causa gay ("Feliciano diz sim' a festival gay; novo alvo é Bolsonaro", "Cotidiano", 31/5). Com esse alinhamento, eu posso afirmar: o pastor Feliciano não me representa.

Marco A. L. Barsotti (Santos, SP)

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Como ganhar votos e a simpatia de quase 7 milhões de eleitores! Realmente nossos políticos são de arrepiar.

Roberto Cabral (São Paulo, SP)

Maracanã

A imprensa europeia ficou chocada com a facilidade com que se cassou a liminar proibindo o jogo do Brasil contra a Inglaterra no Maracanã. Em um dia, a Justiça fez e desfez.

O que mudou? Nada. O entorno do Maracanã continua uma buraqueira enorme. Nem se garante que, dentro do estádio, as coisas estejam 100% perfeitas.

O Ministério Publico tem razão, todavia o jogo deve render R$ 10 milhões e isso é motivo mais do que suficiente para a derrubada da liminar.

Os britânicos não compreendem a cabeça do brasileiro. Por aqui, a lei que vigora acima de todas as outras é a que diz "pagando bem, que mal tem?".

Maria Cristina Rocha Azevedo (Florianópolis, SC)

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Incrível a apresentação dos caças que farão a segurança do Maracanã nos próximos eventos internacionais.

Apenas gostaria de saber se eles interceptarão também bala de fuzil AK-47 e metralhadora antiaérea.50, esses os mais prováveis desafios para uma segurança efetiva.

Fora imaginar onde cairá em plena cidade um avião que precise ser abatido. O estrago será considerável.

Beatriz Campos (São Paulo, SP)

Poluição sonora

A lei que proíbe em São Paulo o som em alto volume que inferniza a vida das pessoas ("Para coibir pancadões', Haddad proíbe som alto em carro de rua", "Cotidiano", 31/5) deveria ser estendida para todo o Estado.

Outrora sinônimos de tranquilidade, as pequenas e médias cidades do interior vivem hoje sob o mesmo caos sonoro dos grandes centros urbanos.

Depois de casos de "desinteligência" (arruaças, brigas de vizinhos, violência doméstica, vandalismo etc.), a perturbação do sossego alheio é nos municípios a maior queixa nas ligações do 190 da Polícia Militar.

Poluição sonora com os insuportáveis níveis de ruído a que estamos submetidos diariamente é caso de polícia e problema ambiental e de saúde pública que o governo do Estado de São Paulo precisa enfrentar.

Djalma Weffort (Presidente Epitácio, SP)

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