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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Protestos em SP
A Folha deixa de cumprir função importante ao dar especial visibilidade ao vandalismo presente nas manifestações organizadas pelo Movimento Passe Livre e pouca atenção, para não dizer quase nenhuma, ao que os manifestantes teriam a dizer. Seria muito mais interessante que se produzisse um debate em torno do movimento, e não um uso tendencioso de imagens e acontecimentos violentos, que devem ser criticados, mas que não podem totalizar os fatos até aqui.
Renata Guarido (São Paulo, SP)

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Cumprimento a Folha pela publicação do texto "Por que estamos nas ruas" (Tendências/Debates, ontem), assinado por militantes do Movimento Passe Livre. Primeiro, porque demonstra, uma vez mais, o espírito democrático da Folha. Mas, principalmente, porque esse texto revela os verdadeiros propósitos, puramente políticos e ideológicos, desse movimento. Com efeito, é espantoso o nível de ignorância dos signatários em relação aos problemas do transporte coletivo urbano de passageiros, que vão muitíssimo além do simples valor das passagens, especialmente numa área metropolitana como São Paulo, que exige a integração física, administrativa, econômica e funcional dos vários modais (ônibus, trens e metrô).
Adilson Abreu Dallari, professor titular de direito administrativo da PUC-SP (São Paulo, SP)

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Ah, que delícia o artigo "Por que estamos nas ruas"! Que maravilha ter 20 e poucos anos, lutar para construir um mundo justo e perfeito e acreditar que a lógica do mercado pode ser vencida, que os políticos vão nos apoiar e que o povo que defendemos de peito aberto vai ficar do nosso lado. Como é bom sonhar!
João Manuel Maio (São José dos Campos, SP)

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Assusta-me o caráter violento dos protestos contra o aumento da tarifa do transporte público. Protestar, expressar opinião é a essência de nosso sistema político, mas não por meio de atos de vandalismo. O debate civilizado e racional é o meio para que os manifestantes cheguem aos governantes. Agora, vandalismo e sensacionalismo barato apenas os colocam nas capas de jornais e os tiram toda a razão.
Fernanda Medeiros (Curitiba, PR)

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O leitor Guilherme Cassis (Painel do Leitor, ontem) captou algo que me incomodava na Folha há dias: a hipocrisia da cobertura amplamente favorável aos manifestantes na Turquia, de um lado, e totalmente contrária aos brasileiros, de outro. Concordo com sua manifestação e não tenho dúvida de que a cobertura de nossa mídia --especialmente a televisiva-- contribui, como sempre, para a manutenção do "status quo" no nosso país. Aliás, se não for esse o sentido do editorial "Retomar a Paulista" ("Opinião", ontem), expliquem-me outro...
Andre Pires de Andrade Kehdi (São Paulo, SP)

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O leitor Guilherme Cassis perguntou qual a diferença entre os movimentos dos turcos em Istambul e dos brasileiros em São Paulo. Respondo a ele o seguinte: tente publicar sua opinião livremente no maior jornal da Turquia. Aí pode ser que entenda a peculiaridade das situações.
Henrique Valêncio (São Paulo, SP)

Velho do Restelo
Podemos afirmar, sem dúvida, que o "velho do Restelo" [personagem de "Os Lusíadas", de Camões] é o próprio Estado, que se camufla num sistema tributário promíscuo e antissocial, com leis ultrapassadas e mantidas com a conivência de uma classe política dominada, em sua maioria, por esquemas de toda ordem.
Eduardo P. Gdikian (São Paulo, SP)

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Em vez de fazer discursos defendendo sua popularidade, a presidenta deveria se preocupar com os problemas que assolam o país, como PIB pífio, gastos elevados, inflação alta, desvalorização do real, além dos fracassos nas áreas de infraestrutura, saúde, educação e segurança.
Abdias Ferreira Filho (São Paulo, SP)

Mensalão
Em sua coluna "Previsão perversa" ("Opinião", ontem), Rogério Gentile analisou a incompreensível morosidade da Justiça brasileira. Mas ele restringiu sua argumentação apenas aos longos anos de análise, julgamento e conclusão do processo do mensalão do PT, sem fazer nenhuma referência ao mensalão do PSDB, que, além de ser o original, ocorreu há 15 anos e, até agora, dele não se tem notícia. Para não ferir o bom-senso, seria muito reconfortante se a Folha e seus colunistas demonstrassem empenho para que o mensalão tucano seja colocado logo em julgamento, para não cair no esquecimento.
Avelino F. Martins Neto (Rio das Pedras, SP)

Copan
Conheço moradores do edifício Copan, em São Paulo, e fiquei surpresa com o texto "Sex and the city", de Contardo Calligaris ("Ilustrada", ontem). Os moradores do Copan pagam condomínio e zelam pela manutenção, pela segurança e pelo ambiente social adequado no edifício. Lá vivem em harmonia pessoas de diferentes classes sociais, idades, etnias e profissões. Crianças moradoras brincam em seus espaços, que não foram feitos para exibições públicas de ato sexual. Parabenizo o síndico do Copan.
Heloisa Ferro De Siqueira (São Paulo, SP)


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