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Opinião

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Painel do Leitor

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Protestos
Os manifestantes estão focando a consequência, e não a causa. O alvo dos protestos deveria ser a relação entre o poder público, os sindicatos, os políticos e as empresas de ônibus com suas famosas planilhas, que se transformaram em caixas-pretas dentro de outras caixas-pretas. É imperativo decodificar o enigma, ou as caixas-pretas continuarão engolindo o dinheiro de todo aquele que passa pela catraca.
FÁBIO SIQUEIRA (Uberaba, MG)

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Apesar da barbárie e da violência, os protestos em São Paulo e em outras capitais brasileiras contra o aumento das passagens do transporte público têm fácil explicação: o povo não suporta mais pagar impostos altíssimos e andar pendurado e amassado nos trens e ônibus. E ainda temos de sustentar uma horda de políticos que pouco ou nada fazem.
RAFAEL OLIVEIRA (Porto Alegre, RS)

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O carimbo é muito fácil, de acadêmicos a jornalistas, de manifestantes a ativistas: a polícia de São Paulo é despreparada. Imagine-se o resto da polícia brasileira, em relação à polícia que promoveu a maior redução de homicídios do mundo.
Se a preparação em São Paulo é quatro vezes maior que a média nacional, imagine-se o resto. E fomos convidados para instruir as polícias locais nas Copas do Japão e da Alemanha. Alguém conhece algum problema nas 215 manifestações ocorridas entre janeiro e abril só nas ruas do centro de São Paulo, de passeata gay a marcha da maconha?
Do "Occupy Wall Street" à baderna ocorrida em Londres em agosto de 2011 --quando morreram cinco pessoas e 3.000 foram presas--, nunca há preparo policial suficiente. Multidões sempre são perigosas para todos e suas manifestações devem ser administradas por todos, inclusive pelos manifestantes.
JOSÉ VICENTE DA SILVA FILHO, coronel reformado da PM (São Paulo, SP)

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O movimento que começou com centenas de estudantes agora toma a consciência de todo o Brasil. Está na hora de mudar essa perversa forma de enriquecer de poucos empresários, donos do transporte de massa no Brasil. É o momento exato de ser aberta essa caixa-preta. Queremos ações concretas, dizem as ruas!
VIRGILIO TIEZZI JUNIOR (São Paulo, SP)

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A manifestação fecha a rua, mas abre a via.
MARCO AURÉLIO DOS SANTOS, professor de história (São Paulo, SP)

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Em relação aos manifestos em São Paulo, precisamos entender que o problema não é o do aumento da tarifa, e sim que o copo está cheio e gotas o fazem transbordar.
PAULO CESAR ZORZENON (Ipeúna, SP)

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Em relação a essas alarmantes notícias sobre os protestos e a repressão policial, evidenciam-se dois lados: de um, o do excesso da manifestação que chega às raias do vandalismo; de outro, a violenta repressão policial. É preciso apurar as responsabilidades.
SIMÃO KERIMIAN (São Paulo, SP)

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Depois de anos de discursos sobre a prioridade do transporte público sem resultados minimamente aceitáveis e depois de tratar proprietários de automóveis a pão de ló com as incensadas isenções de imposto, exatamente o que o governo esperava?
BEATRIZ COUTO, urbanista e professora da UFMG (Belo Horizonte, MG)

Política
Mensalão, PEC 37, Feliciano... O cinismo está tomando conta da classe político-partidária.
WALTER GRADE (Londrina, PR)

Governador de MG
Diferentemente do que afirmou o texto "Não dá para brincar com a estabilidade', diz Campos" ("Poder", 15/6), o governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia não proferiu a frase "o (governador) pernambucano merecia um apoio tsunâmico' para qualquer cargo que vá disputar", atribuída a ele pela autora da reportagem.
A frase proferida pelo governador de Minas ao saudar o colega de Pernambuco durante palestra em Araxá (MG), na íntegra, foi a seguinte: "(Quero) saudar de maneira muito efusiva e dar as boas-vindas ao nosso Estado a meu querido amigo, o governador do Estado de Pernambuco, Eduardo Campos, grande liderança política brasileira, um governador que merece o apoio quase unânime (não digo unânime porque nós sabemos o que se diz da unanimidade), expressivo, um tsunami no seu Estado de Pernambuco e em todo o Nordeste".
Não há, portanto, na fala do governador mineiro qualquer referência ou conotação eleitoral, como sugere a reportagem.
TEODOMIRO BRAGA, superintendente central de imprensa do governo do Estado de Minas Gerais (Belo Horizonte, MG)

NOTA DA REDAÇÃO - Leia a seção Erramos.

Genética
Em relação ao texto "EUA vetam patente sobre gene humano" ("Ciência", 14/6), a decisão da Suprema Corte norte-americana foi um retorno à racionalidade e espera-se que questões que envolvam genética e proteômica sejam tratadas com a mesma seriedade e senso de justiça para a humanidade. O patenteamento de eventos e produtos da natureza é algo impensável, pois são bens da humanidade, que não podem ter o uso potencialmente restringido por questões financeiras.
A permissão da patente de DNA ainda pode trazer ameaças.
NATHALIE CANEDO, diretora da Sociedade Brasileira de Patologia (Rio de Janeiro, RJ)


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