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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Protestos pelo Brasil
Seguramente, não é este o Brasil que sonho para meus netos: o da baderna, da barbárie, da covardia, do ódio e da estupidez açoitando aqueles que realmente lutam, trabalham e reivindicam dias melhores, mais justiça social, empregos, segurança e saúde. O bom-senso não pode tolerar que arruaceiros e vândalos dominem as manifestações, sob pena delas perderem a grandeza, os altos sentimentos e os objetivos pelos quais nasceram.
Os governantes já sentiram a pressão. Não são tolos de não adotar providências urgentes e firmes, que sensibilizem a população, demonstrando que o povo e os seus governantes caminham juntos por um Brasil mais digno e com melhores condições de vida.
Vicente Limongi Netto (Brasília, DF)

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O que falta no debate público sobre o aumento da tarifa nos transportes é um contexto mais amplo. Não se trata de exigir gratuidade nos transportes, mas de buscar uma política abrangente, eficaz e inclusiva para tudo o que é público na cidade.
O aumento do custo do transporte público deve ser repassado ao privado. Em vez de aumentar o preço da passagem de ônibus, deve-se criar um imposto municipal para os automóveis privados.
Marana Borges (Lisboa, Portugal)

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Entendo que as manifestações espelham o descontentamento da população com os desmandos em geral, especialmente com a falta de saúde, segurança, transporte e outros serviços essenciais para a sociedade, além da inflação em crescimento, da alta do dólar e dos gastos descontrolados dos governos federal, estaduais e municipais. Legítima reivindicação do povo brasileiro.
Raimundo Hermes Barbosa, presidente da Federação das Associações dos Advogados do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

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Constata-se que grupos esquerdistas se aproveitam dos legítimos reclamos sobre o aumento das passagens. Viu-se, contudo, que o grupo atuante é constituído por baderneiros. Configura-se ainda que tudo foi "orquestrado" por agitadores profissionais. Os estudantes foram feitos de "bucha de canhão".
A diferença de 10 ou 20 centavos [na passagem de ônibus] não motiva a quebradeira. A polícia paulista não exagerou [na semana passada], apenas reprimiu a estupidez dos agitadores!
Mauricio Alves (Vila Velha, ES)

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O povo é ouvido agora porque chamou mesmo a atenção com essas manifestações. Isso é positivo. O que não é positivo são a repressão ao movimento e os manifestantes depredadores.
Os governantes parecem ligeiramente desnorteados. Penso que eles não esperavam tamanha repercussão. O partido que era incendiário tornou-se bombeiro? Espero que essa manifestação dê bons frutos para o Brasil!
Chega de letargia!
Jayder Oliveira dos Santos (Ribeirão Preto, SP)

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Tinha 15 anos quando saí pela primeira vez numa passeata, em favor da democracia e das Diretas-Já. Em 1992, estive novamente nas ruas a favor do impeachment de Fernando Collor. Anteontem, ao ver as imagens de milhares de pessoas nas ruas, confesso que tive vontade de me juntar aos manifestantes e de extravasar o sentimento de indignação contra a corrupção, os gastos para a Copa, os péssimos serviços de saúde, educação, transporte etc. Parabéns aos jovens que, pacificamente, levaram aos lares de milhões de brasileiros a esperança de que nem tudo está perdido neste país.
Ricardo Bertini Filho (Jaguariúna, SP)

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A leniência do governo, respaldada por interesses partidários e por conveniências internas, gera contradições que a população tem que engolir. Ela se sente cada vez mais desrespeitada. Estamos engasgados! O grito é necessário, sem violência. E nada vai bem, como parece e dizem.
Fabiano Cavalcanti Mundim (Brasília, DF)

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Excelente a cobertura da Folha sobre as manifestações em geral e, em especial, a de segunda-feira. Eu era contra as manifestações motivadas somente pelo aumento da tarifa. Agora sou a favor delas, pacíficas, contra a corrupção, a PEC 37, a Copa, a inflação e esse governo federal fraco, incompetente e corrupto.
Radoico Câmara Guimarães (São Paulo, SP)

Mobilidade urbana
O governo federal facilitou a aquisição de automóveis com redução de impostos e financiamentos a longo prazo. A medida teve a intenção de alavancar o PIB por meio da rede que a indústria automobilística tem com o restante da economia. O propósito deu certo.
Essa medida, porém, não encontrou contrapartida com investimentos satisfatórios em infraestrutura viária urbana. Hoje, as grandes cidades brasileiras estão abarrotadas de automóveis e já estamos próximos da imobilidade urbana. Estamos à beira da paralisação completa.
Isso remete a uma questão fundamental: é preciso pensar nos impactos a longo prazo das políticas públicas.
Gilberto Coimbra (Belo Horizonte, MG)

Irã
Daqui de longe, do Rio, desejo boa sorte e sucesso ao novo presidente da República Islâmica do Irã, Hassan Rowhani. Que ele continue a fazer do belo e imenso Irã um país que jamais se curva aos interesses mesquinhos norte-americanos e sionistas.
Fernando Faruk Hamza (Rio de Janeiro, RJ)

Tatiana Belinky
No dia 15/6, cessou a existência da querida escritora Tatiana Belinky ("Aos 94 anos, autora Tatiana Belinky morre em São Paulo", "Ilustrada", 16/6). Seu modo de vida, sempre voltado a propagar o amor pela leitura, deixou gerações de admiradores, que jamais a esquecerão.
João Paulo de Oliveira (Diadema, SP)


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