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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Protestos pelo Brasil
A redução nas tarifas de transporte público nada mais é do que uma manobra do governo e das elites para esvaziar o movimento popular, que estava puxando os tapetes dos palácios. Pensam os poderosos que assim não haverá mais cobranças por saúde, educação, segurança e outros serviços públicos. Isso sem falar na pressão sobre o Congresso Nacional, contra a PEC 37, a "cura gay" e a corrupção.
As manifestações devem continuar. A bandalheira deu nos nervos da população.
Alvaro Abrantes Cerqueira (Muriaé, MG)

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O governador e o prefeito de São Paulo decidiram reduzir a tarifa do transporte público para R$ 3. Depois de protestos que, há muito, não se viam em nosso país, é possível, sim, pressionar as autoridades e ouvir a voz do povo, que estava calada, mas esperamos que não pare por aí, pois ainda falta muito.
Marcos Barbosa (Casa Branca, SP)

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Sou professora municipal e vi pela TV a um ex-aluno quebrando patrimônio público, enquanto um policial mal pago (meu ex-aluno também) rachava o cassetete no lombo de quem estava ali se manifestando pacificamente. Envergonhada, recusei os convites nas redes sociais para participar dos próximos protestos porque já me manifestei (democraticamente) nas urnas, sendo que todos os meus candidatos estão hoje (democraticamente) empossados nos seus cargos.
Márcia Coelho Gontijo (Belo Horizonte, MG)

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As anunciadas reduções das tarifas de ônibus em algumas capitais, atendendo às reivindicações da juventude que foi às ruas exigir tais medidas, são emblemáticas. Prova disso é que a opinião pública determinada e consciente tem o poder de mudar os destinos de nosso país. Afastando-se uma minoria criminosa de vândalos que se infiltram nesses movimentos populares, essa novíssima geração que protesta tem, atrás de si, o esmagador apoio da população brasileira.
José de Anchieta Nobre de Almeida (Rio de Janeiro, RJ)

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Inicialmente, eu era contra as manifestações, não conseguia entender como jovens de classe média alta protestavam por um aumento de 20 centavos nas tarifas de transporte público.
Agora, sou a favor, pois as motivações reais dos protestos são os gastos com a Copa e a votação da PEC 37, bem como o repúdio aos propósitos do pastor Feliciano e a impunidade demonstrada pela declaração de ministro do STF de que o julgamento dos mensaleiros deve durar mais dois anos, mantendo os deputados condenados até o fim da legislatura. É essa vergonha que está revoltando o povo brasileiro.
Ricardo Paschoal (São Paulo, SP)

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A Folha precisa se posicionar melhor em relação à atuação da Policia Militar nas justas manifestações que estão ocorrendo. A meu ver, ela agiu com o rigor que a situação pedia na semana passada e foi duramente criticada por toda a imprensa. Na última terça-feira, ao adotar cautela, a polícia foi novamente espezinhada. A situação pede que voltem o rigor e o equilíbrio de antes.
Osvaldo Cesar Tavares (São Paulo, SP)

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Numa democracia, a violência acaba por retirar a legitimidade de um protesto. Não há nada que justifique o vandalismo, a depredação de bens de gente inocente e do patrimônio histórico. Os poucos que usam desse meio acabam por justificar a repressão policial, que encontra em tais atos a força de que necessita para mediocrizar um movimento tão belo, de maioria pacífica!
Daniel Targinio Vieira Filho (Porto Belo, SC)

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Que prazeroso ler o artigo "A arte do impossível" ("Ilustrada", ontem), de Marcelo Coelho. O texto revela a sensibilidade do autor em captar a essência do movimento, trazendo para nós, leitores, uma análise abrangente, abordando as possíveis causas da insatisfação popular que levaram milhares às ruas em sinal de descontentamento com a classe política do país.
Inês Vieira Lopes Pires (Campinas, SP)

Mensalão
Aguardamos com ansiedade o desfecho do mensalão e esperamos que os ministros do STF, que vêm assegurando o exercício da democracia com o respeito à Constituição, cumpram a determinação exteriorizada de dar um basta à impunidade. Pelos grandiosos protestos Brasil afora, percebemos que o povo tem sede de justiça! O povo chegou no seu limite e reivindica decência com a coisa pública e responsabilidade nos gastos do governo.
Myrian Macedo (São Paulo, SP)

Copa
Resultado brasileiro da Copa das Confederações: Estádios 6 x 0 Hospitais.
Carlos Gaspar (São Paulo, SP)

"Cura gay"
Bem inusitada a aprovação dessa medida sob a liderança do nobre deputado federal pastor Marco Feliciano, justo neste momento das ruas. Gostaria de saber, em sendo aprovado o princípio da "cura gay", se o SUS financiará o tratamento. Preocupam-me as finanças do nosso sistema de saúde bastante combalido.
Clarilton Ribas (Florianópolis, SC)

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É inaceitável que a Comissão de Direitos Humanos da Câmara tenha aprovado projeto de lei que autoriza a chamada "cura gay" por psicólogos. O Conselho Federal de Psicologia proibiu que psicólogos tratassem a homossexualidade como doença, algo óbvio e mais do que evidente. Agora, em claro retrocesso, os lamentáveis "Felicianos" da bancada evangélica aprovaram essa ignomínia, baseada no preconceito e na ignorância, sem a menor base científica, como se ainda estivéssemos na Idade Média.
Renato Khair (São Paulo, SP)


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