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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Protestos pelo Brasil
Carros incendiados, patrimônio público depredado. É hora de nos organizarmos em grupos fortes, com pautas significativas, para negociarmos. É preciso trégua, até que consigamos afugentar os vândalos.
Aralys Borges de Freitas (São Paulo, SP)

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Não vejo nada de civismo num bando de mascarados que, em espírito de arruaça, promovem sucessivos atos de vandalismo e depredação de bens públicos e privados pelo país afora!
Será que a "indignação" é contra o sistema ou é uma maré genuinamente política de cidadãos cansados? Fico em dúvida quando se comenta que o "gigante acordou". O país acordou para quem e para quê?
Célio Borba (Curitiba, PR)

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O Movimento Passe Livre teve um importante papel como estopim de uma revolta muito maior do que a insatisfação por um simples aumento na tarifa dos transportes coletivos. Mas os protestos não mais lhe pertencem. Agora são de anônimos, do cidadão brasileiro. O povo agora quer o Brasil livre!
Ronaldo Gomes Ferraz (Rio de Janeiro, RJ)

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O prefeito Fernando Haddad perdeu uma grande ocasião para se projetar como um verdadeiro gestor público. Em vez de declarar que a redução da tarifa dos transportes públicos forçará o governo a diminuir seus gastos e a eliminar a corrupção e os desvios de verbas públicas, ele fez a infeliz declaração de que a redução levará a cortes nos gastos dos investimentos. Isso demonstra sua pequenez diante dos elevados anseios da nação e prova que ele não está à altura de representar o povo de São Paulo.
José Carlos Costa (São Paulo, SP)

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O colunista Rogério Gentile ("Depredação livre", "Opinião", ontem) manifesta sua preocupação com o movimento social que toma as ruas das cidades brasileiras. Mas, em que pese restar alguma razão em sua argumentação sobre a omissão das autoridades, o jornalista ofende os manifestantes quando ironiza que eles sonham com uma revolução. Ora, o tema deveria ser tratado com mais seriedade e menos ironia, afinal são milhares de pessoas sonhando com alguma mudança no Brasil. Basta de ironia.
Antonio Neiva de Macedo Filho (São José dos Pinhais, PR)

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Se o aumento foi a gota d'água para a eclosão dos protestos, o gesto político de revisão da tarifa não deve frear a indignação crescente, congelando as manifestações, sob pena de que a caixa-d'água fique sempre no limiar do transbordo. As questões de fundo devem ser resolvidas.
Marino Hélio Nardi (Assis, SP)

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Quer dizer que, nos protestos, o cidadão pode fazer um cartaz contra o PT, o PSDB, o PMDB ou o PSOL, mas, se quiser ir com a bandeira de seu partido, não pode, pois o movimento é apartidário? Estou tentando entender essa forma de democracia.
Nelson Evêncio da Silva (São Paulo, SP)

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Afirmei, na internet, que não se pode imputar a todos os manifestantes a beligerância de alguns e que apoio a movimentação, mas não aprovo, a pretexto algum, o apedrejamento de estações, o incêndio de ônibus etc. Fiz a defesa dos protestos e condenei os desvios testemunhados por uma manifestante: minha filha.
A Folha ("Cotidiano 1", 13/6) pinçou uma frase e inverteu seu sentido, dando a entender que eu atribuí a todas as pessoas o intuito de "apenas causar". Não sei se foi má-fé ou desleixo; sei que foi injusto e irresponsável.
Soninha Francine, ex-vereadora em São Paulo (São Paulo, SP)

NOTA DA REDAÇÃO - Leia a seção Erramos.

Ministério Público
Não é por acaso que a propositura da PEC 37 entrou no rol de temas das manifestações lideradas por esses milhares de estudantes e não estudantes que tomaram as ruas. Ora, se é que se pode concluir que o principal foco desses protestos concentra-se no inconformismo com a impunidade e com o desmando na administração da coisa pública, tirar do Ministério Público a possibilidade de investigar, ainda que subsidiariamente, é um retrocesso, pois quem mais sofre com isso é o combate à corrupção e, consequentemente, a cidadania.
José Carlos de Oliveira Robaldo, procurador de Justiça aposentado (Campo Grande, MS)

Ciência
Ao publicar a reportagem "E-mails revelam divergências em programa de bolsas" ("Ciência", ontem), a Folha prestou um desserviço à ciência brasileira.
O Ciência sem Fronteiras é um programa ousado, que certamente terá impacto positivo na ciência e na educação no país. Como parte do programa, notáveis cientistas do exterior estão atuando no Brasil como orientadores de nossos estudantes e parceiros de nossos pesquisadores.
Um jornal do porte da Folha deveria ter mais cuidado e poderia consultar membros da comunidade científica ao tratar de assunto tão estratégico.
Helena B. Nader, presidente da SBPC - Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (São Paulo, SP)


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