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Opinião

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Painel do Leitor

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Leia mais cartas na Folha.com

Protestos pelo Brasil
A presidenta Dilma fez seu pronunciamento num momento crítico para os políticos de um modo geral. Seguindo os critérios oportunistas de seu partido, que está no poder há dez anos e apenas deu prosseguimento ao que Fernando Henrique Cardoso já havia iniciado, ela faz promessas de melhoria no transporte público. Por que será que ainda não havia percebido o lastimável estado em que encontrou tal setor?
Sobre trazer médicos do exterior, tenho uma pequena e singela ideia: nivele o salário dos médicos do SUS com os dos assessores do quinto escalão do seu governo, tenho certeza de que faltarão vagas.
GILSON PASCOLAT (Lençóis Paulista, SP)

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A existência de vândalos nas manifestações pacíficas dos estudantes não é saudável. A destruição de lojas, bem como do patrimônio público, não é um comportamento aprovado pela maioria dos jovens. Mas a linguagem das ruas está em sintonia com o vocabulário e com a retórica dos políticos. É assim que eles entendem as mensagens do povo.
MÁRIO NEGRÃO BORGONOVI (Rio de Janeiro, RJ)

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Está havendo excessos nas manifestações por todo o país? Claro que sim. Isso, além de desnecessário, enfraquece o real sentido do movimento, que é o de dar um basta na corrupção. Os excessos das ruas vão passar. Oxalá o resultado seja o da mudança para melhor. Como dizia o velho Ulysses Guimarães, a única coisa que político teme é o povo nas ruas.
LUIZ THADEU NUNES E SILVA (São Luís, MA)

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Quem viu a foto principal da "Primeira Página" da Folha de ontem e, porventura, não tenha participado da manifestação [em Brasília], pensa que foi uma guerra. Participei do evento e, em boa parte, ele transcorreu ordeira e educadamente, com inúmeras crianças e idosos. A imprensa deu destaque à correria e aos focos de incêndio e não mostrou nada da linda caminhada noturna pelo "eixão" [Eixo Monumental], praticada pela população brasiliense depois que ela foi tocada da Esplanada devido às bombas de efeito moral.
DIONYZIO KLAVDIANOS (Brasília, DF)

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Parece que, finalmente, o povo brasileiro aprendeu a se mobilizar. Agora precisa aprender a votar direito.
ANDRÉ PEDRESCHI ALUISI (Rio Claro, SP)

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Quem foi às ruas não foi o povo, e sim a classe média motorizada. O povo estava nos ônibus superlotados, esperando este carnaval passar.
ROGÉRIO ITOKAZU (São Paulo, SP)

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As denúncias feitas pelo Ministério Público, pela OAB e pelas mídias a respeito de corrupção e de falcatruas e o descaso que as prefeituras, os governos estaduais e federal têm com a população em todas as áreas dos serviços públicos foram, enfim, "processados" pela sociedade.
Toda a indignação aflorou e se potencializou em atos de fúria quase incontroláveis. Repudiando o vandalismo, tudo isso é legitimo, saudável e democrático.
JOSÉ DE ANDRADE SOBRINHO (São Paulo, SP)

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Manifestações são para chamar a atenção sobre reivindicações justas. A mídia dá mais destaque aos atos de vandalismo do que aos temas abordados nas passeatas. Vandalismo na "Primeira Página" só fortalece e engrossa os grupos de vândalos.
LEONARDO BRANDÃO (Rio de Janeiro, RJ)

Risadaria
Diferentemente do informado na nota "Risos" ("Cotidiano", ontem), a faixa do festival Risadaria colocada no Conjunto Nacional [em São Paulo] não "ignora" a Lei Cidade Limpa. A fixação da peça, assinada pela dupla de artistas osgemeos, foi autorizada pela Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e da Secretaria da Cultura. A peça não está "na carona do protesto".
Toda a programação do Risadaria foi definida com muitos meses de antecedência e não há improvisos nem em relação aos locais de exposição nem em relação a quaisquer materiais relativos ao evento. Tudo foi produzido antes da explosão das manifestações por todo o país.
PAULO BONFÁ, presidente do Conselho Curador do festival Risadaria (São Paulo, SP)

NOTA DA REDAÇÃO - Leia a seção Erramos.

Mobilidade urbana
Penso que, mais do que pedir a redução das tarifas dos transportes, é preciso exigir mais investimentos no metrô, em ônibus de melhor qualidade e em faixas exclusivas para eles. Está na hora de tirar o carro da pauta de prioridades para alavancar a economia.
LUIS COUTINHO (Valinhos, SP)

Copa das Confederações
A Copa das Confederações perdeu seu destaque devido às gigantescas manifestações populares Brasil afora. Nem mesmo o brilhantismo de Neymar está conseguindo fazer o povo voltar a sua atenção para as partidas. Ele está voltado para as ruas.
HABIB SAGUIAH NETO (Marataízes, ES)

"Cura gay"
O inútil projeto conhecido como "cura gay", aprovado pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara, e os protestos que pipocam por todo o país exemplificam a falta de representatividade dos nossos políticos e a distância entre as atitudes governamentais e a vontade da população.
VICTOR GERMANO PEREIRA (São Paulo, SP)

Irã
Pelo tom da carta de Fernando Faruk Hamza (Painel do Leitor, 19/6), ele teria preferido a vitória de um candidato mais alinhado ao extremismo de Mahmoud Ahmadinejad --este, sim, tem ideias mesquinhas e radicais a respeito dos EUA, de Israel e do Universo, cujo centro, aliás, não é o Irã.
HELENA KESSEL (Curitiba, PR)


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