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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Protestos
Gostei muito do discurso da presidenta Dilma Rousseff. Com grande habilidade e ousadia ela retirou o foco de si como alvo dos protestos, convocando o povo a ir para a rua para ajudá-la a fazer uma verdadeira reforma política. Disse que todos merecemos melhores serviços públicos e reafirmou seu compromisso de lutar contra a corrupção. Prometeu vigorosas reformas para o último ano de seu primeiro mandato e terá de fazê-las, sob pena de precipitar-se num abismo político e deixar o país desorientado e insatisfeito. Isso não há de acontecer.
José Viegas Filho, diplomata (Rio de Janeiro, RJ)

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Cadê os protestos que iriam mudar o Brasil? Acabaram. As pessoas se cansaram. Viram que estavam apenas perdendo tempo e sendo coniventes com os saques dos aproveitadores. Voltamos à realidade na qual o país se corrompe cada vez mais, a pobreza cresce, a classe média mora numa casa do banco e anda num carro do banco. Só tem um modo de curar essa doença: votar conscientemente, não esquecendo que os melhores oradores são os maiores charlatões. Tenho certeza de que uma renovação de 100% nas urnas muda o Brasil.
André Luís Leite (Pelotas, RS)

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Um movimento que reúne tão diferenciados modos de agir pode estar sendo alimentado por conflitos de interesses, que vão da concorrência entre ônibus e vans até disputas entre religiões.
Um dado marcante é a constância de coletivos como alvo de depredações espontâneas só na aparência. E desde o impeachment de Collor não se via tanta gente na rua, salvo em encontros evangélicos. Não há dúvida de que os protestos tendem a comprometer a Jornada da Juventude Católica nos próximos dias.
Patricia Porto da Silva (Rio de Janeiro, RJ)

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As autoridades ainda não entenderam que a grande maioria da população não conhece o funcionamento da máquina do governo. Para ela, as reivindicações devem ser atendidas de imediato. Se as passagens estão caras, é só diminuí-las. O SUS não cobre as necessidades, é achar uma solução para a semana seguinte. Como a engrenagem é lenta, as manifestações tendem a continuar.
Mercedes S. Suyama (Belo Horizonte, MG)

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Diante das cenas de selvageria e vandalismo em várias capitais, corremos o risco de pôr tudo a perder e voltarmos à mesma passividade política de outrora, pois a tolerância democrática exige um descanso. O momento é de deixarmos as ruas e pensarmos em estratégias organizadas para cobrar aquilo que a sociedade deixou evidente nestes dias.
Marcelo Rebinski (Curitiba, PR)

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Não vamos nos dispersar! Esta frase foi muito usada no final da resistência aos governos militares e agora é hora de retomá-la. Quando acabarem as manifestações, devemos todos nos manter organizados! É dessa maneira que podem ser despertadas novas lideranças comprometidas com o bem-estar da população.
Roberto Cipullo (Santos, SP)

Eleições 2014
Lendo a reportagem sobre o PSDB ("Poder", 23/6), fico aqui pensando. Como eleitor que sempre votou no partido --Mário Covas, José Serra e tantos outros--, estou decepcionado: o PSDB se mostra já há algum tempo um partido igualzinho aos outros. Igual ao PT, ao DEM etc. Não tem diferença nenhuma. Agora estou estudando alguma outra sigla em que votar. Nesse aí não dá mais.
Tomaz de Aquino dos Santos (Piracicaba, SP)

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Joaquim Barbosa presidente não! O ministro é um dos homens públicos de maior dignidade no Brasil, mas daí a ser presidente vai uma distância quilométrica.
Um ministro do Judiciário jamais conseguirá ter um tom político, porque aprendeu a analisar através de leis. Barbosa já deu sinais que não saberá lidar com bases democráticas e discussões com Congresso. Isso num país democrático é morte na certa. A não ser que seja ditador, o que não nos interessa! Continue onde está, ministro. Cuide do cumprimento da nossa Constituição.
Beatriz Campos (São Paulo, SP)

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As recentes manifestações do povo brasileiro indicam uma grande crise de representatividade da democracia moderna. Já o PT no governo federal e sua ampla e fisiológica maioria no Congresso contribuíram ao produzirem o desalento e a insatisfação em decorrência de sua total incapacidade em fazer as reformas estruturais necessárias ao país, como é o caso da reforma tributária e político-administrativa.
Paulo Cesar Rebello Giacomelli (São Paulo, SP)

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Nossa ilustríssima presidente tem toda a razão. Ela desvendou o problema da saúde neste país: vamos importar médicos. Aproveito para sugerir: por que não importamos políticos também?
Marcelo Yanez Vargas (São Paulo, SP)

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O editorial "Mensagem bem-vinda" (23/6) comenta o discurso conciliatório da nossa presidente aos protestos, prometendo providências e repudiando violências.
Mas nenhum melhoramento social de grande vulto poderá ser realizado sem uma profunda reforma política --pois quem faz as leis são senadores e deputados--, e nenhuma reforma substancial será feita se não mudarmos as regras eleitorais para a escolha de candidatos honestos e competentes. O primeiro passo seria a Presidência elaborar uma proposta instituindo o voto distrital.
Salvatore D'Onofrio (São José do Rio Preto, SP)

Gleiser
O artigo "É hora da educação" ("Ciência", 23/6), de Marcelo Gleiser, embora apresente um bom diagnóstico, entra em contradição ao afirmar que o problema do Brasil não é a "falta de dinheiro". Tal como ele propõe com acerto, não podemos apenas investir 5,3% do PIB em toda a educação pública, como foi feito em 2011. O Brasil precisa alcançar em dez anos um patamar de investimento de 10% do PIB em educação pública, tal como a sociedade fez constar no texto do Plano Nacional de Educação.
Daniel Cara (São Paulo, SP)


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