Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Opinião

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

-

Medicina
Talvez haja, de fato, necessidade de aumentar o tempo de formação de um médico, porém não serão esses dois anos adicionais que farão com que tenhamos médicos mais capacitados somente pela inserção no SUS. É temerária a proposta de rotatividade de profissionais a cada dois anos na atenção básica --área estratégica do sistema de saúde e que prima pelo atendimento ao longo do tempo, em que se conhece a história do paciente.
Ricardo Sadriano, médico (São Paulo, SP)

-

Em mais uma decisão tomada de afogadilho, o governo federal coloca, placidamente, o material explosivo no colo alheio. A imposição da prestação de serviços obrigatórios [aos estudantes de medicina] não emprestará qualidade à saúde pública. É provável que um plano de carreira bem elaborado e condições estruturais aceitáveis e dignas possam estimular o profissional médico a deixar os grandes centros.
A burocracia, a corrupção e a má gestão estão no topo da relação dos problemas a serem enfrentados. A adoção de medidas midiáticas e verticais deixa transparecer a prevalência da vontade do Estado, em detrimento dos anseios da sociedade. Não temos um norte, o barco está à deriva.
Airton Marcos de Oliveira (Curitiba, PR)

-

Parece que, após tantos anos no poder, o governo federal descobriu que toda a culpa pelo estado lamentável da saúde pública no país é dos médicos.
Eduardo da Rosa Borges (São Paulo, SP)

-

Acredito ser acertada a ideia de estender o curso de medicina, mas uma medida dessa magnitude poderia ter sido discutida publicamente e enviada pelas vias normais de projeto de lei, e não na calada da noite, via medida provisória e sem discussão com quem entende e trabalhará com isso. Qual será a próxima solução de longo prazo retirada da cartola? Esse "modus operandi" gera ruptura de expectativas e diminui a credibilidade do país para investimentos externos, mesmo em educação.
Mauricio Mendonça (São Paulo, SP)

Espionagem
Qual é a surpresa? Parece que a sociedade e o governo não desconfiavam até agora para que servem satélites e internet em um mundo globalizado. Precisava alguém avisar?
Paulo Marcos Gomes Lustoza (Rio de Janeiro, RJ)

-

Pelo tom das manifestações de rua no Brasil, não poderia ter vindo em melhor hora tal notícia. Vamos arranjar um inimigo externo e tentar ofuscar os imensos problemas nacionais.
Ana Lúcia Amaral, procuradora regional da República aposentada (São Paulo, SP)

Transporte coletivo
Ecoando o artigo "Não somos sapos, afinal", de Henrique Meirelles ("Opinião", 7/7), tenho a dizer que, quando tomo eventualmente o metrô em São Paulo entre as 17h e as 19h, tenho de enfrentar uma "barra": o vagão parece uma lata de sardinha, fica-se espremido, quase sem poder respirar, entre os passageiros que vão do trabalho para casa. Pergunto o seguinte: como se sentem os que têm de vivenciar essa (dura) realidade todos os dias?
Por essas e outras, as manifestações no país tiveram sua razão de ser: sem transporte público satisfatório e suficiente, o cotidiano fica sufocante demais, tanto na hora de ir para o trabalho como na hora de voltar dele.
Wander Cortezzi (São José do Rio Preto, SP)

Estatuto do Nascituro
Em relação ao editorial "Retrocesso inato" ("Opinião", 8/7), também considero que há pontos polêmicos no projeto do Estatuto do Nascituro.
Gostaria, porém, de expressar minha opinião sobre o problema do aborto em caso de estupro, o qual foi mencionado também como retrocesso. É justo uma mulher decidir sobre a condenação à morte do próprio filho, que é inocente e nem sequer ainda nasceu, seja por qualquer motivo, ainda mais se essa mulher estiver passando por um momento terrível, como é a situação após um caso de estupro?
Eu penso que, antes de tudo, a sociedade tem o dever de garantir à mulher todo o apoio social e financeiro necessário para que ela tenha o filho e também todas as condições para poder cuidar dele depois: alimentação, saúde e educação.
Rogério Ribeiro (São Paulo, SP)

PGE/SP
Sobre o artigo "Uma proposta que assombra" (Tendências/Debates, 8/7), de Márcia Semer, presidente da Apesp (Associação dos Procuradores de SP), o que assombra é a desfaçatez com que a dirigente classista investe contra o anteprojeto de nova lei orgânica da Procuradoria-Geral de São Paulo (PGE/SP), que encaminhei ao governador após tramitação regular em todas as instâncias da procuradoria e nas secretarias de Estado pertinentes.
O anteprojeto fortalece a advocacia pública paulista, atualizando a atual Lei Orgânica (de 1986) e consolidando modelo institucional estabelecido nas Constituições Federal e Estadual. A função de controle interno de legalidade constitucionalmente deferida à PGE é fortalecida, ao contrário do que afirma a articulista.
Como pode ser tachada de unilateral uma proposta elaborada por comissão técnica composta por uma dezena de procuradores, submetida ao conselho da PGE em duas ocasiões, debatida pela carreira em seis audiências públicas, examinada nos aspectos administrativos, financeiros e orçamentários por três secretarias de Estado e, sob o ângulo das prerrogativas, pela Comissão do Advogado Público da OAB/SP? Por que não deseja a Apesp que o debate seja travado com a participação da sociedade civil?
Elival da Silva Ramos, procurador-geral do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página