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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Medicina
Como médico, tenho sido questionado sobre minha posição contrária ao trabalho compulsório de recém-formados [em medicina] para o SUS em regiões carentes do país. Sou favorável, desde sempre, a que os médicos formados em faculdades públicas devam dar sua contrapartida atuando, por determinado período, em centros médicos públicos.
Duvido que alguém de bom-senso e com espírito humanístico pense diferente. Devemos, como cidadãos, lutar contra a miséria, independentemente de profissões. Mas culpar os médicos, como demagogicamente o governo está fazendo, é inaceitável.
Carlos Chiattone, professor de medicina da Santa Casa de São Paulo (São Paulo, SP)

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Apesar das fortes críticas, a presidenta Dilma Rousseff está dando as respostas que devem ser dadas às movimentações populares e aos anseios dessa nossa sociedade tão heterogênea.
A proposta de estágio obrigatório no SUS para os estudantes de medicina já é objeto de forte discussão e contestação. Isso é muito bom, pois passamos a discutir, e não só a lamentar. Mantidas as devidas proporções, a ideia faz lembrar os movimentos de outros países latino-americanos para erradicar o analfabetismo, conseguido em Cuba pelo envolvimento de boa parte dos universitários que foram a campo ensinar a quem não sabia.
Adilson Roberto Gonçalves (Lorena, SP)

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Nós, da classe média, lutamos para pagar as mensalidades de um curso de medicina para nossos filhos, acreditando não só que estaremos proporcionando a eles uma meta de vida mas que também contribuiremos com o atendimento de saúde aos mais carentes. O governo não pode intervir nisso, pois, até hoje, mostrou-se incompetente para gerir qualquer situação. Deveria dar condições dignas de educação a todos e, depois, cobrar os resultados.
Claudio Rodrigues Quintino (Guarulhos, SP)

Espionagem
Agora, o governo brasileiro está preocupado com a espionagem dos EUA, como se isso nunca tivesse existido. Bela maneira de desviar as atenções. Estou pouco ligando se o mundo souber com quem eu falo ao telefone ou na internet. O que eu gostaria de saber mesmo é para onde vai a dinheirama que nosso povo paga em impostos. Nós até sabemos, mas uma das nossas metas é modificar essa situação.
Romeu Navarrete (São Paulo, SP)

Protestos
É muito esclarecedora a "Entrevista da 2ª" desta semana, com o sociólogo italiano Paolo Gerbaudo. Ele diz que a classe política vem rompendo o contrato social que deveria sustentar o sistema representativo. Entre o eleitor e o político, assim como entre o indivíduo e a sociedade, existe um acordo implícito de responsabilidade mútua: o povo concede o poder em troca do atendimento de suas necessidades (educação, saúde, transporte, segurança). Mas esse contrato é quebrado sistematicamente por corrupção, clientelismo, compra de votos, licitações ilícitas e outras formas de desonestidade.
Urge, portanto, a elaboração de nova Carta Magna que possibilite a implantação de uma democracia de verdade, com controle dos políticos por meio de constantes consultas populares.
Salvatore D'Onofrio (São José do Rio Preto, SP)

Sérgio Cabral
As desculpas apresentadas pelo governador do Rio pelo uso de helicóptero do Estado para fins particulares tendem a deixar o dito governante cada vez mais enrolado. Esse episódio ilustra o quanto esse pessoal que hoje está investido em cargo publico não se preocupa com a opinião do povo comum.
Tomaz de Aquino Dos Santos (Piracicaba, SP)

Ministério Público
Sobre a reportagem "Ministério Público ignora gasto extra com novas cortes" ("Poder", 8/7), cumpre esclarecer que não caberia ao Conselho da Justiça Federal, ao elaborar anteprojeto de lei para a criação dos novos tribunais regionais federais previstos na emenda constitucional nº 73/2013, prever qualquer gasto com o Ministério Público Federal ou com a Advocacia-Geral da União. Isso porque se tratam de órgãos orçamentários distintos da estrutura da Justiça Federal.
As afirmações atribuídas ao advogado Gustavo Romano denotam total desconhecimento de questões orçamentárias e da estrutura judiciária. Reduzir a criação dos novos tribunais a pretensões corporativas por novos cargos demonstra raciocínio simplista e equivocado e que não corresponde à verdade.
Nino Oliveira Toldo, presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil - Ajufe (Brasília, DF)

RESPOSTA DO JORNALISTA FREDERICO VASCONCELOS - A reportagem revela a falta de estudos sobre os custos indiretos, conta a ser paga pelo contribuinte, independentemente da fonte orçamentária. O texto não usou o termo corporativismo.

PGE/SP
Em relação à carta do procurador-geral de São Paulo, Elival da Silva Ramos (Painel do Leitor, ontem), nós, conselheiros eleitos da PGE/SP (Procuradoria-Geral de São Paulo) para o biênio 2013-2014, esclarecemos que o anteprojeto de Lei Orgânica só foi encaminhado ao conselho uma única vez, no biênio 2011-2012, tendo sido determinado o seu arquivamento por maioria de votos em abril de 2012, em razão da posição intransigente e pouco aberta ao diálogo do procurador-geral.
Não obstante, ele deu seguimento ao "seu" projeto, fazendo alterações que são desconhecidas por uma carreira que congrega mais de mil membros. Em vista dessas modificações unilaterais, pleiteamos, com base na transparência que deve orientar os atos de governo, o retorno do anteprojeto ao conselho, para conhecimento e manifestação de sua opinião, tal como determina a vigente Lei Orgânica da PGE.
Enfatize-se ainda que, recentemente, foi entregue ao governador Alckmin um abaixo-assinado de procuradores solicitando a abertura de um diálogo democrático sobre o aludido anteprojeto no âmbito institucional próprio, que é o Conselho da PGE.
Daniel Pagliusi, conselheiro eleito da PGE/SP (São Paulo, SP)


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