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Opinião

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Painel do Leitor

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Medicina

A criação desenfreada de faculdades de medicina sem qualidade culminou no crescimento dos processos por erro médico. Essa judicialização da medicina acaba colocando no banco dos réus tanto os que de fato cometeram um ilícito ético, como aqueles que não o fizeram. A existência de jurisprudência responsabilizando colegas que aceitaram trabalhar em locais sem a necessária estrutura, determinante para um resultado ruim no atendimento ao paciente, fizeram o médico fugir do interior, a despeito da alta remuneração prometida.

O medo dos tribunais aumentou os custos da medicina norte-americana e afasta o médico brasileiro do posto de saúde de Sucupira.

PAULO SARACENI NETO, médico (São Paulo, SP)

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Há uma outra forma de aumentar, no SUS, a presença de médicos, mais democrática que o serviço civil obrigatório proposto pela presidente Dilma: por meio de um plano de carreira, como ocorre com os juízes. Não é óbvio? A saúde, porém, não é feita apenas com médicos.

É preciso investimentos em infraestrutura e equipe de apoio multidisciplinar. Não é óbvio? Parece que não!

THÚLIO BOSI, médico (Brasília, DF)

Política

As pessoas estão se aproveitando do momento político que vivemos para tentar desacreditar o governo da presidente Dilma Rousseff. Tudo o que ela disser ou propuser será inevitavelmente usado contra ela, sejam boas ou não suas propostas. A sociedade brasileira "que acordou" nas manifestações não quer agora discutir propostas. Talvez esteja querendo "dormir" novamente. São contra tudo, mesmo não sabendo bem contra o que estão se posicionando.

KITO FERNANDES (São Paulo, SP)

Justiça

Está tramitando no Senado Federal proposta que acaba com a aposentadoria compulsória para juízes e promotores que cometeram atos de corrupção em suas funções. Causa espanto e surpresa que integrantes do Poder Judiciário e do Ministério Público estejam fazendo pressão para preservar esse vil privilégio corporativista. Será que essa posição das duas instituições não abala a sua credibilidade moral para investigar, denunciar e punir as mazelas dos Poderes Executivo e Legislativo?

PEDRO VALENTIM (Bauru, SP)

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O texto do jornalista José Cristian Góes é primoroso porque representa o mundo dos "donos do poder no nordeste brasileiro" ("Jornalista de SE é condenado por criticar governador e magistrado", "Poder", 11/7). O jornalista escreveu uma literatura genérica, específica. É um erro, portanto, a condenação. Bom, se a carapuça serviu, paciência, não podemos fazer nada. Liberdade de expressão sempre.

Hamilton Menezes Neves (São Paulo, SP)

Meia-entrada

A Câmara perdeu uma ótima chance de enterrar de vez a meia-entrada ("Câmara aprova limite para meia-entrada", "Ilustrada", 10/7). A limitação de 40% dos ingressos a estudantes não vai eliminar o problema dos beneficiários ilegítimos desse privilégio e nem acabar com o mercado de carteirinhas. Além disso, vai gerar manipulação de percentuais pelos empresários, corrida desenfreada aos guichês pelos estudantes para garantir o desconto e reclamações de sobra. A solução seria extinguir o benefício e deixar o valor das entradas ao sabor do livre mercado.

TIAGO LANDI SIMÕES (Cuiabá, MT)

Esporte

É de chorar. Enquanto alguns meros chutadores de bola, a maioria sem o fundamental completo, e, em alguns casos péssimos exemplos humanos, ganham verdadeiras fortunas, a gente se depara com o caso da remadora Luana ("Para manter bolsa, remadora burla' regra e vira modelo", "Esporte", ontem). Sugiro campanha de doação para ajudar essa moça em sua cruzada para representar o Brasil.

CELSO GUIMARÃES RODRIGUES (Campos do Jordão, SP)

Redes e protestos

Sobre o artigo "Cidadão Face", de Sérgio Dávila ("Opinião", 7/7), argumento que todo enriquecimento produzido provém de um benefício prestado às pessoas. É assim com os meios de comunicação, a indústria etc. Geralmente, cobra-se um preço por esse benefício, mas, no caso do Facebook e de outras mídias, não há cobrança ao usuário, porque os ganhos da empresa provêm de outra fonte.

Parece ingênuo omitir os benefícios que o Facebook presta às pessoas, tanto para manter relacionamentos como para se informar e, como se viu recentemente, para se articular social e politicamente. Esses benefícios não têm preço. Não sou ligado ao Facebook, friso, e também não posso deixar de reconhecer os benefícios que as instituições privadas prestam ao país, inclusive a Folha e seus valorosos jornalistas.

VANDERLEI AVELINO RODRIGUES, procurador do Ministério Público do Trabalho (Foz do Iguaçu, PR)

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Então eu não posso usar meu carro para ir a um protesto contra as más condições do transporte público? Ou eu não posso ter impressa em papel uma crítica aos monopólios e oligopólios?

MARCO ANTONIO ROCCATTO (Campinas, SP)

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