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Opinião

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Painel do Leitor

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Visita do papa
Se alguém tiver quaisquer dúvidas sobre se a população vai sair às ruas para protestar durante a visita do papa Francisco, não tenham, pois isso ocorrerá naturalmente ("Primeira Página" e "Poder", ontem).
Angelo Tonelli (São Paulo, SP)

Na cultura popular, quando uma pessoa reclama legitimamente dos seus direitos, mas o seu interlocutor não a leva a sério nem pretende atender à sua demanda, retruca-se: "Vá se queixar ao papa". Sendo assim, as manifestações previstas para ocorrerem durante a visita do papa Francisco ao país estarão carregadas de simbolismo.
Ângela Luiza S. Bonacci (São Paulo, SP)

Lula
O ex-presidente Lula esqueceu de dizer, em seu artigo publicado no "New York Times", que a renovação profunda do PT passa, obrigatoriamente, pela prisão dos líderes petistas condenados pelo mensalão.
Sem isso, não haverá solução de continuidade para o atual sistema político brasileiro.
Mário Barilá Filho (São Paulo, SP)

O colunista Fernando Rodrigues criticou o ex-presidente Lula por ter ficado aos beijos e abraços com Fernando Collor e José Sarney ("O mundo de Lula", "Opinião", ontem). Se nosso povo os colocou lá em cima e lhes deu enorme poder, o que ele queria que Lula fizesse? Que os ignorasse ou batesse de frente?
Além da corrupção e da recessão, uma das principais razões para o impeachment de Fernando Collor foi a arrogância dele de pensar que poderia governar sem essa "turma da pesada".
Carlos Brisola Marcondes (Florianópolis, SC)

Economia
O artigo "Milagre", de Antonio Delfim Netto ("Opinião", ontem), revela que o governo Dilma finalmente entendeu que a economia é a "ciência da escassez", na qual as necessidades sempre superam os recursos. Em seu tempo de ministro, a economia não tinha uma agenda social, mas uma agenda de crescimento.
Com o advento do "tudo pelo social", chega-se à conclusão de que o Brasil não resolveu o impasse sobre o povo precisar de um país em crescimento ou de um governo assistencial. Muitas vezes, não é possível seguir as duas direções, já que a hora da verdade orçamentária, também conhecida como "a conta do almoço", sempre acaba chegando.
Roberto Castro (São Paulo, SP)

Mais uma vez, o professor Antonio Delfim Netto foi singular. Com primazia, ele toca no assunto "milagre" (econômico). Isso nos remete aos anos 1970.
Houve "milagre"? Ele poderia nos responder.
Domingos José de Souza (Belo Horizonte, MG)

Corrupção
Por mais que tivéssemos lido e ouvido falar sobre ela, faltava a fagulha que detonasse a "coisa" com todo o seu potencial destrutivo. A "coisa" é o metabolismo das roubalheiras nacionais.
Não é um processo, não é uma tara congênita herdada dos lusitanos, não é uma simples mania inconsequente: é um metabolismo. Pronto. Sem ele o organismo morre. Coube ao grande Elio Gaspari, em seu texto "A caixinha dos trens e dos metrôs" ("Poder", ontem), dar forma sintética a essa "coisa".
Paulo Nascimento (Santos, SP)

Patentes
Ao afirmar, em seu artigo "A obsoleta legislação de patentes" (Tendências/Debates, ontem), que "A legislação de propriedade intelectual inclui um aspecto claramente prejudicial aos países em desenvolvimento e a pequenas empresas", o renomado cientista Rogério Cezar de Cerqueira Leite esqueceu de incluir o principal prejudicado nesse processo, que, no caso dos remédios, é o doente.
Depreende-se de sua opinião, a meu ver, que muitas das doenças por ele citadas (câncer, Aids etc.), não fosse o interesse financeiro das empresas monopolizadoras, poderiam, hoje, estar bem mais controladas.
José Bueno Lima (Santo André, SP)

Judiciário
Sobre a reportagem "Filhas da corte" ("Poder", 14/7), entendo que é preciso separar o joio do trigo. Primeiro, é fato que a filha de um dos ministros nem sequer se candidatou à vaga no TJ/RJ, porque a vaga nem foi aberta. Ou seja, é mera especulação. Segundo, quanto à vaga no TRF da 2ª Região, a filha do ministro é sabidamente advogada militante. E, até onde se sabe, nunca se valeu, no mister da advocacia, de sua certidão de nascimento. Aliás, é preciso notar que os parentescos, em geral, prejudicam o candidato. O fato é que o instituto do quinto constitucional provoca esse tipo de situação, para o bem ou para o mal.
A escolha final é do chefe do Executivo, que, certamente, saberá dosar esses critérios.
Luiz Douglas Bonin (Araçatuba, SP)

Sistema carcerário
A Secretaria Estadual da Administração Penitenciária informa ao leitor Ulisses Puosso (Painel do Leitor, ontem) que a saída temporária é um benefício previsto em lei e concedido pela Justiça apenas aos detentos em regime semiaberto que tenham bom comportamento. Em média, 5% dos que recebem tal benefício tornam-se foragidos. Sobre a necessidade de "multiplicar os espaços carcerários", informamos que o Plano de Expansão de Unidades Prisionais prevê 49 novos presídios, dos quais 12 já foram inaugurados e 11 estão em construção. Ao final do plano, serão criadas mais 39 mil vagas em todo o Estado de São Paulo.
Rosana Garcia, assessora de imprensa da Secretaria Estadual da Administração Penitenciária (São Paulo, SP)


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