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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Ministérios
Henrique Alves, presidente da Câmara dos Deputados, afirma que Dilma deve diminuir o número de ministérios de 39 para 25 ("Primeira Página" e "Poder", ontem). O empresário Jorge Gerdau disse outro dia que o Brasil precisa "trabalhar com meia dúzia de ministérios". Vinte e cinco já são um começo. Pena que o mais provável é que Alves já tenha se convencido do naufrágio da candidatura de Dilma Rousseff à reeleição e esteja prevendo uma candidatura própria do PMDB à Presidência da República em 2014. A promessa de diminuição dos ministérios é uma medida tão necessária e tão evidente para todos os brasileiros, que pode até eleger outro poste.
Victor Germano Pereira (São Paulo, SP)

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Diminuir ministérios, juntando três ou quatro em apenas um, não vai reduzir gastos, e servirá apenas para jogar para a plateia. Melhor seria Dilma ouvir o empresário Jorge Gerdau, a quem ela recorreu para propor redução de gastos e aperfeiçoar os serviços públicos, e que em recente entrevista disse que o governo deveria funcionar com meia dúzia de pastas. Essa seria uma verdadeira resposta ao grito das ruas.
Izabel Avallone (São Paulo, SP)

Protestos no Rio
Impressionantes as imagens de guerra que o protesto em torno da residência do governador Sérgio Cabral, no Rio, produziu na quarta-feira. O mote principal das manifestações é pedir a "cabeça" do governador --com ou sem guardanapo--, numa alusão à farra que ele e seu grupo de amigos protagonizou em Paris. Essa é a prova cabal de que a opinião pública nacional despertou da abulia diante dos desmandos das lideranças públicas, coisa que certamente se refletirá daqui em diante nos próximos pleitos.
José Anchieta Nobre de Almeida (Rio de Janeiro, RJ)

Medicina
O programa "Mais Médicos", segundo consta, está prestes a ser boicotado ("Médicos alegam falta de direitos e desistem de programa de Dilma", "Cotidiano", ontem). Se verdadeiro, esse procedimento é lamentável. Por que as entidades representativas desses profissionais não elaboram um programa único a ser debatido com prefeitos, governadores e governo federal em conjunto para, de uma vez por todas, acabar com os riscos a que a população espalhada por esse imenso Brasil está sujeita? É preciso que ela tenha efetivamente atendimento à saúde. As críticas aos projetos do governo federal dão a impressão de que a importante classe dos médicos defende apenas interesses corporativos.
Uriel Villas Boas (Santos, SP)

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É curioso ver um governo com base no sindicalismo aproveitar a primeira oportunidade para "flexibilizar" a CLT, colocando médicos para trabalhar sozinhos em lugares onde há falta deles atualmente, com o pagamento de "bolsa de formação" de R$ 10 mil. Isso é salário, e assim deve ser tratado. Aliás, é formação em quê? Milagreiro?
André Pedroso, médico (São Paulo, SP)

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Excelente o artigo "Mais médicos ou menos indecências" de Miguel Srougi (Tendências/Debates, 16/7). Medidas como importar médicos ou criar o serviço civil obrigatório para estudantes de medicina não resolverão os problemas. Nosso sistema de saúde sofre é com subfinanciamento público. Precisamos trazer os valores do SUS para uma realidade condizente com os custos dos procedimentos, para que a já sucateada infraestrutura médico-hospitalar existente no país não seja completamente destruída.
Yussif Ali Mere Jr, médico e presidente da Federação e do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

Visita do papa
Em resposta à carta do leitor Regis Savietto Frati (Painel do Leitor, 17/7) sobre o ônus do contribuinte com a visita do papa, informo que os participantes do evento são, em sua maioria, cidadãos brasileiros e contribuintes. Quanto aos jovens que vêm da França, Inglaterra, Itália, Espanha, China, etc., eles investirão em alimentação, serviços e passeios, o que trará maior arrecadação de impostos para os cofres públicos. Portanto, além de tudo o que representa a visita do papa Francisco ao Brasil, sua vinda colabora significativamente para a economia do país.
Maria Ascenção F. Apolonia (São Paulo, SP)

Crime no Paraná
Sobre a forte suspeita de que os acusados pelo estupro e morte da jovem Tayná foram cruelmente torturados pela polícia do Paraná ("Decretada prisão de 11 policiais por suspeita de tortura", "Cotidiano", ontem), gostaria que as "vozes midiáticas" da furiosa extrema direita se pronunciassem. Em que momento do circo de horrores que promovem todo final de tarde, irão eles admitir que, muitas vezes, o "pessoal dos direitos humanos" tem mil razões para ficar indignado? E o que dirão eles quando essa brutalidade policial acabar alcançando os quintais da classe média que os aplaude?
Leandro Veiga Dainesi (Lorena, SP)

Governo Alckmin
Na última terça-feira, o governo do Estado de São Paulo reinaugurou o ambulatório do Hospital Regional Sul, em Santo Amaro. No mesmo ato, assinou decreto de desapropriação que permitirá a criação de um novo hospital estadual na região, o que beneficiará 2,7 milhões de habitantes. A reportagem "Alckmin reinaugura ambulatório incompleto" ("Cotidiano", 17/7) omite o projeto do novo hospital, iniciado com o decreto. O texto foca única e exclusivamente numa falha pontual no sistema informatizado de consultas do ambulatório do hospital reinaugurado, corrigida ontem. O repórter tem a liberdade de ordenar os fatos à sua maneira. Assim funciona a liberdade de imprensa. Mas não de omiti-los.
Hélia Araujo, coordenadora de imprensa da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (São Paulo, SP)

RESPOSTA DO JORNALISTA PAULO GAMA - A reportagem retratou um problema que afetava a população na prática, a ponto de Alckmin ser alvo de críticas de pacientes durante sua visita. A promessa do novo hospital foi noticiada em outro texto, no site: folha.com/no1311783.


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