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Opinião

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A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Protestos no Rio
A situação dos humoristas profissionais no Brasil está cada vez mais crítica. Estão sendo substituídos, nos grandes jornais, por políticos de moral duvidosa e a custo zero. O ridículo governador do Rio de Janeiro declarou que as manifestações na cidade, mais precisamente na sua porta, são promovidas por grupos internacionais ("Poder", ontem). Acredito que, se os protestos continuarem, o eficiente serviço de informação do governador, provido de especialistas em exobiologia, detectará a ação de ETs com guardanapos na cabeça. Seremos o primeiro país a descobrir e comprovar a existência de vida inteligente em outros mundos. Uma honra para o país da desonra.
Humberto de Luna Freire Filho, médico (São Paulo, SP)

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Sou carioca por adoção e frequentador assíduo do Leblon e de Ipanema, que considero uma extensão da minha casa. É simplesmente revoltante assistir a uma cambada de vândalos destruir o Leblon inteiro por quase duas horas e não haver nenhuma reação da polícia ou do governo do Estado.
O secretário de Segurança fala em medidas intermediárias, mas, simplesmente, não existe nenhuma medida intermediária para quem está destruindo tudo à sua volta e literalmente colocando fogo na cidade.
É barbárie pura, violência pura. Uma situação de guerra urbana! É isso o que ocorre hoje no Brasil, com os governantes escondidos, o poder público acovardado, medroso e intimidado por esses marginais. Uma vergonha total!
Paulo Roberto da Silva Alves (Rio de Janeiro, RJ)

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O governador do Rio, Sérgio Cabral, esta fazendo igualzinho ao falecido Hugo Chávez, ou seja, arrumando inimigo externo para desviar a atenção dos fatos importantes que ocorrem no Brasil. Aliás, isso é o que muita gente faz aqui, no país: coloca a culpa sempre nos outros.
Fernando Amaral (Campinas, SP)

Visita do papa
O papa Francisco decidiu desfilar em carro aberto em área de protestos no Rio. Sublime. Quem não deve não teme.
Osmar G. Loureiro (Cravinhos, SP)

Medicina
Ninguém em sã consciência, principalmente um médico, é contrário a medidas que possam melhorar a assistência médico-hospitalar em qualquer região do país. Isso nunca foi corporativismo. Não se faz projeto tão importante [como o programa Mais Médicos] sem ouvir as pessoas do ramo e a própria base política do governo, além das universidades. Se depender do povo, a proposta não vinga. O povo é pobre, mas não é burro.
George Bitar (Santos, SP)

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Não sou médico e muito menos posso falar em nome dessa extraordinária classe, que consegue atender precariamente o serviço de saúde dos brasileiros, que possui uma infraestrutura completamente sucateada pelo incompetente governo que temos. Por um lado, eu também culpo o povo por isso, pois foi ele quem elegeu esses administradores públicos.
Importação de médicos, como anuncia o governo, é pura demagogia e certamente com segundas intenções, menos a de resolver o atendimento médico no país. Sem a necessária infraestrutura, nem importando dez vezes mais médicos iremos resolver a deficiência no atendimento de saúde. Os médicos poderão ser extraordinários, mas jamais farão milagres.
Benone Augusto de Paiva (São Paulo, SP)

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Sou médico e sei exatamente o que significa trabalhar numa instituição pública sem as mínimas condições de infraestrutura. A sensação é desesperadora e desestimulante. O governo insiste nessa absurda medição de forças com a classe médica, colocando a população contra ela e sem dar alguma resposta convincente sobre a questão da infraestrutura necessária para um bom atendimento médico. Ao atrair profissionais para o programa Mais Médicos com um salário sedutor, sem maiores explicações quanto aos locais de trabalho, o governo está agindo de forma imoral e incorreta.
Luciano Harary (São Paulo, SP)

Polícia Civil
Em relação ao editorial "Bandido ao quadrado" ("Opinião", 18/7), cabe lembrar que, nos últimos 20 anos, tempo que teria sido suficiente para faxinar e reestruturar toda a Segurança Pública, os tais "bandidos ao quadrado" sempre foram chefiados por Alckmin, além de José Serra e Mário Covas, bem como por seus secretários de Segurança, escolhidos a dedo no seio da instituição responsável pelas prisões no Denarc (Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico). Será que há mesmo o mencionado intento de limpeza?
Paulo Lew, delegado de polícia (São Paulo, SP)

Pluralismo
É incrível a Folha. O jornal publicou, na mesma página (Tendências/Debates, 19/7), um texto iluminado do filósofo Peter Pál Pelbart ("Anota aí: eu sou ninguém'"), talvez a mais lúcida análise do momento, e a lamentável, sectária e anacrônica opinião do trineto (imaginem!) de d. Pedro 2º ("Improvisação, aventura e caos", de Bertrand de Orleans e Bragança). Santo pluralismo!
Robinson Ricci (Tupã, SP)

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O artigo do trineto de d. Pedro 2º, Bertrand de Orleans e Bragança, merece ser expandido mediante uma entrevista com esse cidadão, que demonstra muito a oferecer à pátria. Ele pode contribuir muito mais do que uma dezena desses políticos que, vez ou outra, são entrevistados pela Folha.
Ruyrillo Pedro de Magalhães (Campinas, SP)


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