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Opinião

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Painel do Leitor

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Visita do papa
A vaidade é o melhor pecado. Na medida certa, move as pessoas para a frente, em busca dos seus sonhos e realizações. O excesso, por outro lado, imobiliza e destrói. A "vaidade" do papa faz ele ser diferente de todos os seus antecessores. Na simplicidade das palavras, das vestes, dos aposentos, do carro, na sua recusa por objetos de ouro e prata, ele é único. Sua atitude o distancia dos seus iguais e o aproxima do povo. É, na minha simples opinião, uma manifestação de vaidade, bela, genuína e benévola.
HUMBERTO DE CASTRO LIMA FILHO (Salvador, BA)

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Que diferença entre a coalizão do povo com o papa e a colisão do povo com o governador Cabral. O primeiro, nos braços dos agraciados; o segundo, evitando os punhos dos revoltados.
EDSON FREIRE (São Paulo, SP)

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Algumas pessoas reclamaram que Dilma, no seu discurso de recepção a Francisco, quis fazer propaganda dos feitos do governo para o papa e para o mundo. Porém, quando recebemos uma visita de um lugar distante em nossa casa, nosso dever é falar sobre onde vivemos. Além disso, acho que o papa foi muito protocolar e se deteve mais em religião do que nos conflitos sociais.
CLÁUDIO DE MELO SILVA (Olinda, PE)

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Decepcionante, sob todos os ângulos, o discurso de Dilma ao saudar o papa Francisco. Em vez de se centrar na Jornada Mundial da Juventude, ela fez uma prestação de contas (ao papa?) dos dez anos de (des)governo do PT. Pior: ainda pediu ajuda ao pontífice para governar e não mais cometer suas trapalhadas governamentais, a exemplo do plebiscito "popular", da constituinte "exclusiva", e por aí vai. Seria uma antevisão de que somente um milagre de Jesus Cristo pode ensejar a sua reeleição?
PEDRO GOMES DE MATOS NETO (Fortaleza, CE)

Lula
O ex-presidente Lula é uma figura sem par em nosso cenário político. Conviveu com os mensaleiros ao longo de anos sem se deixar contaminar pela corrupção. Que exemplo de resistência às tentações deste mundo moralmente poluído! Tenho um quadro de moldura simples com a figura do Cristo em meu modesto lar, ao lado do qual já penso afixar uma foto do incorruptível Lula.
JOSÉ AMORA MOREIRA (Uberaba, MG)

Medicina
No editorial "A crise na saúde" ("Opinião", ontem), a Folha comete o mesmo erro que as autoridades, ao se referir à carência de médicos. Não há como separar a falta de serviços e de infraestrutura na saúde pública da carência de médicos.
O descaso com o serviço público de saúde tem a idade do Brasil. Os médicos precisam de infraestrutura para cumprir suas funções. O resto é demagogia.
SERGIO PIVA, patologista clínico (Maringá, PR)

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A situação da saúde pública no Brasil foi muito bem enfocada no editorial "A crise na saúde". Efetivamente esse problema não é de agora. Mas a iniciativa do governo federal, por sua vez, não merece apenas críticas.
E mais: os especialistas, começando pelas entidades representativas de uma categoria tão importante, deveriam exigir o debate, a negociação e a busca de soluções que levem em conta o interesse da população das mais diferentes regiões. É uma oportunidade única de mostrar não apenas a capacidade no trato com a saúde, mas nos encaminhamentos para que o povo, sem levar em conta a classe social, seja atendido numa questão básica.
URIEL VILLAS BOAS (Santos, SP)

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Infelizmente, parece que só há um interessado em resolver o problema da saúde pública no Brasil: o paciente. Mas a ele não é dada voz ativa. O paciente apenas tem o direito de observar as barbaridades perpetradas por todos esses "doutores" e esperar que, um dia, os interesses pessoais deem lugar a um pouco de humanidade e bom senso.
ADEMIR VALEZI (São Paulo, SP)

Planos de saúde
Será que a presidente da República e o ministro da Saúde não têm um pouco de sensibilidade ou memória de que o aumento dos aposentados foi de 6%, e o dos planos de saúde, de 9%? Depois desse tapa na cara da população, eles querem ser aplaudidos pelo povo diante de tantas besteiras que cometeram. E há planos de saúde que não são essas maravilhas. No meu, por exemplo, para fazer uma ressonância magnética, tenho de esperar por mais de um mês.
ANTÔNIO BENEDITO NETO (Franco da Rocha, SP)

Sódio
Deve ser avaliado com cautela o resultado da pesquisa da Abia (Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação) que mostra que a maior parte do sódio consumido no país não vem da comida processada ("Saúde", 21/7).
Não é decretar ódio ao sódio, mas quando alimentos diet e light, com sua grande carga de adoçantes, ficam de fora da avaliação, a pulga coça atrás da orelha. Até água mineral contém alguma quantidade de íons sódio, e é importante uma avaliação global do consumo desse íon. Ainda mais que, em pesquisas de hábitos, o paciente/consumidor costuma omitir aquilo que é ruim, ou seja, tende a diminuir o quanto usa de sal ou "se esquece" de computar alimentos aos quais foram adicionados sódio, na forma de sal de cozinha ou de outras substâncias.
ADILSON ROBERTO GONÇALVES (Lorena, SP)

Funk
Brilhante a interpretação do articulista Danilo Cymrot na seção Tendências/Debates de 22/7 ("Fala proibida, morte ostensiva"). Tal artigo enseja um tratado sociocultural das periferias. Clamando pela visibilidade, esses jovens tragicamente interpretam a vida como ela não é, em busca de reconhecimento, tendo o consumismo como meta cultural por meio do funk e suas apologias questionáveis. Em determinado momento, se deparam com a morte cruel e insana.
OBED ZELINSCHI DE ARRUDA (Santos, SP)


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