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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Maconha
O Uruguai está prestes a ser o primeiro país a comercializar a maconha. Tal iniciativa tem gerado calorosos debates até mesmo no Brasil, pois há quem ache que devemos seguir esse exemplo.
É preciso observar a diferença entre liberação e legalização. Esta impõe limites sobre o uso e a comercialização da maconha, enquanto naquela não há restrições. É bem verdade que a maconha possui fins medicinais. Entretanto, seu uso indiscriminado acaba afetando o sistema nervoso. A legalização e a comercialização da maconha não enfraquecerão o narcotráfico, visto que outras drogas, a exemplo da cocaína, são mais rentáveis.
Régis Palombo (Araçoiaba da Serra, SP)

'Black blocs'
Não defendo a "estratégia black bloc", até porque sou muito velho para isso. Agora, dizer que "os black blocs' são a herança maldita dos protestos" que vêm ocorrendo, como fez Alan Gripp ("Opinião", ontem), é, no mínimo, falta de informação.
A estratégia da defesa contra forças da ordem violentas, preconizada pelos "black blocs", pode não ser das melhores, mas isso não a invalida. O que fazer contra polícias, como as brasileiras, que são sempre truculentas? Alan Gripp deveria pensar no assunto antes de emitir juízos que são, no mínimo, superficiais.
Homero Santiago, professor de filosofia da USP (São Paulo, SP)

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No texto "Herança maldita", Alan Gripp acertou na mosca. Faltou acrescentar o carreirismo desses herdeiros --enquanto jovens, são anarquistas; depois, comunistas, socialistas, oportunistas, vigaristas e, ao final, capitalistas. Para coroar, se fazem de poderosos na política e nos serviços públicos.
Moysés Akerman, advogado (Rio de Janeiro, RJ)

Medicina
Uma questão me intriga: se é verdade mesmo que nossos médicos não vão para as periferias porque falta infraestrutura para um trabalho correto, o que explica os altos índices de expectativa de vida, de saúde e de educação e os baixos índices de mortalidade infantil na embargada ilha de Cuba, atestados pelo ONU? Alguma associação ou sindicato médico saberia esclarecer?
Manuel Vázquez Gil (São Vicente, SP)

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As paralisações dos médicos em hospitais públicos de diversos Estados contra o programa Mais Médicos estão, obviamente, afetando a população mais carente ("Cotidiano", ontem). Essas paralisações estariam atingindo, também, suas clínicas particulares?
Benjamin Eurico Malucelli (Santos, SP)

Copa
A menos de um ano para a Copa do Mundo, metade das obras programadas para os aeroportos brasileiros que servirão à competição engatinha ou nem começou ("Obras em aeroportos da Copa patinam", "Mercado", ontem). A lentidão afeta sobretudo capitais que sediarão o evento. Quem irá pagar essa conta? Nós, brasileiros, claro.
Asdrubal Gobenati (Rio de Janeiro, RJ)

Metrô
Tem toda razão a presidente Dilma Rousseff ao dizer que São Paulo deveria ter muito mais metrô ("Dilma socorre Haddad e ataca falta de metrô em SP", "Cotidiano", ontem).
Se ela estiver preocupada com isso, sugiro que vá se tranquilizar passeando no metrô de Salvador, cuja primeira linha o eficiente governador Jaques Wagner tenta concluir há anos.
José Ricardo de Carvalho (São Paulo, SP)

Trem-bala
O Brasil possui uma rede ferroviária ridícula para a sua extensão territorial. Precisa de redes ferroviária e hidroviária decentes para o transporte de cargas. Diante dessa situação atual, a ideia de um trem-bala, a um custo enorme, para transportar passageiros e pequenas cargas entre Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro reflete simplesmente a megalomania de nossos governantes. É de estranhar que esse tema não tenha feito parte dos recentes protestos.
Roberto Zacharias Sardilli (Vinhedo, SP)

Rodovias
As estradas brasileiras, na sua quase totalidade, estão em péssimo estado! E muito movimentadas, já que não contamos com ferrovias e hidrovias!
Há estradas que podem ser qualificadas como intransitáveis, como o trecho da BR-163, entre as cidades de Dourados e Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Tal estrada está sendo "reformada", sem iluminação e sem sinalização adequada.
Anita M. S. Driemeier (Campo Grande, MS)

Visita do papa
Graças a Deus, esteve entre nós o papa Francisco, que veio para a Jornada Mundial da Juventude. Ele chegou de mansinho, pediu licença para entrar e logo conquistou de cara o povo brasileiro, com sua simplicidade, humildade, gestos e palavras que ficarão para sempre gravados em nossos corações.
Marinaldo Guimarães (Brasília, DF)

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O leitor habitual não se surpreende com a linha hostil (não declarada) da Folha ante o catolicismo, presente em editoriais e na escolha de articulistas. Mas me surpreendi com o empenho do jornal em "anemizar" a participação popular nos eventos da Jornada Mundial da Juventude.
Ao noticiar números absurdamente inferiores aos atestados pelos demais veículos de comunicação, aí incluída a eloquência das imagens da TV, a Folha revela menosprezo pelo fato de que, ao pagar pelo jornal, o leitor se faz titular do direito de receber informação correta, não manipulada, independente das convicções pessoais dos responsáveis pela publicação.
Udovaldo J. Eid (Curitiba, PR)


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