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Opinião

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Painel do Leitor

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Drogas

Em relação à coluna de Ferreira Gullar ("Ilustrada", 4/8), ninguém de bom senso disse que a liberação "resolveria" o problema do tráfico ou consumo de drogas. Nem a proibição nem a liberação "resolveriam", se isto implica não ter viciados. Fumo e álcool são liberados, mas não se pode vendê-los sem pagar impostos, fumar em lugar fechado ou dirigir bêbado. Proibição não resolve, mas cria problemas: a proibição do álcool nos EUA criou Al Capone, e a proibição de drogas no Brasil produziu Beira-Mar.

Steven F. Durrant, professor-adjunto da Unesp (Sorocaba, SP)

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Compartilho da opinião de Ferreira Gullar: as drogas existem porque existe um mercado consumidor ávido a obter o ilusório prazer que elas proporcionam. Vício e viciado se autoalimentam. E, como analisou Hélio Schwartsman, algumas drogas têm perdido adeptos desde que o "Zeitgeist" lhes atribuiu uma carga moral negativa, como o fumo.

Ângela Luiza S. Bonacci (São Paulo, SP)

Seguro-desemprego

Sou empresário e, pela minha experiência, seria ótimo elevar o período mínimo para conceder o seguro-desemprego, pois queremos que o funcionário fique no emprego o máximo possível. Passados seis meses de registro, vários começam a fazer corpo mole para serem mandados embora.

Marco Canto Porto (São Paulo, SP)

Teologia

A Teologia da Prosperidade de certos evangélicos anda tomando caminhos curiosos. Tempos atrás, num assalto aos cofres do governo do Distrito Federal, três assaltantes oraram abraçados agradecendo ao Senhor. Preso sob a acusação de desviar R$ 8,4 milhões, o deputado Natan Donadon, evangélico, passa o tempo lendo livros religiosos ("Poder", 4/8). Espera-se que releia a passagem onde, após a visita de Jesus, o cobrador Zaqueu jura mudar de vida e devolver o que roubou. Mas, segundo o texto, Donadon está lendo um livro com título mais promissor: "Deus Trabalha no Turno da Noite".

Carlos Moraes (São Paulo, SP)

Ciências moleculares

A reportagem "Curso secreto da USP" ("sãopaulo", 14/7) traz afirmações equivocadas. O curso de ciências moleculares consta no Manual da Fuvest há mais de dez anos. É voltado para a formação de cientistas multidisciplinares. O aluno pode cursar disciplinas em todas as unidades da USP para compor sua formação.

Antonio Martins Figueiredo Neto, coordenador do curso de ciências moleculares da USP (São Paulo, SP)

RESPOSTA DO JORNALISTA CHICO FELITTI - O curso não consta no Manual da Fuvest entre as graduações possíveis para vestibulandos, e sim como possível passo após a aprovação na USP. E apenas os alunos que mais pontuam no vestibular são convidados, por carta, a conhecer essa graduação.

Caso Siemens

Renato Andrade inverte a lógica e perde o equilíbrio jornalístico no texto "Diversionismo" ("Opinião", 3/8). Opina que o governo de São Paulo estaria politizando o episódio ao estranhar a resistência do Cade em fornecer documentos para que o Estado investigue denúncias de formação de cartel em licitações do metrô e da CPTM. A politização vem do próprio Cade e do governo federal: como é que o Estado pode investigar a questão se o governo federal esconde supostas provas e parte para o vazamento seletivo de informações? Quem age politicamente: aquele que omite as provas ou aquele que as exige para poder investigar? Andrade diz que "tucanos resolveram poupar" a Siemens. É uma afirmação aloprada. A empresa foi uma das primeiras convocadas pela Corregedoria do Estado. E, se participou de cartel, será processada pelo Estado para devolver os prejuízos aos cofres públicos.

Marcio Aith, subsecretário de Comunicação do Governo do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

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Em 2008 já havia suspeitas, porém o PSDB sempre barrou as CPIs na Assembleia de São Paulo. Agora, com as novas informações, não deu mais para segurar. O silêncio acabou, e o "propinoduto tucano" veio à tona. É ledo engano pensar que somente o PT apronta na política brasileira.

Edgard Gobbi (Campinas, SP)

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Engraçado: quando é com os outros, os políticos do PSDB defendem a liberdade de expressão. Mas, quando é com eles, falam que é vazamento político.

Germano Quitete Machado (Salvador, BA)

Restaurantes

Sou proprietário de restaurante. Calculo meus preços com base no custo/benefício e visando lucro. Cada restaurante oferece algo próprio e cobra por isso. Não observei nenhum desprezo pelos clientes por parte do sr. Jun Sakamoto ("Opinião", 3/8), e sim a afirmação e valorização daquilo que ele oferece. É uma proposta e tem a sua demanda. Não vamos comparar lagosta com sardinha. Boicote a restaurantes não existe, pois as pessoas procuram e valorizam coisas distintas. Tomemos um bom vinho numa caneca de alumínio e depois em taça de cristal: veremos a diferença.

Camilo Manuel Sarmento Pereira Bravo de Chaby (Curitiba, PR)

Na sua defesa dos altos preços nos restaurantes, Paola Carosella ("Opinião", 3/8) esqueceu de dizer que em Paris e Nova York os custos dos alimentos, os salários dos funcionários e os aluguéis são tão ou mais altos que no Brasil. Também esqueceu de informar que lá também há impostos e custos adicionais. Mas lá os empresários sabem que, se praticarem os preços abusivos daqui, fecharão as portas por falta de clientes. Cabe a nós, clientes, ensinarmos isto aos nossos empresários, deixando seus restaurantes, lanchonetes e bares vazios.

José Claudio Weitman (São Paulo, SP)

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