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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Mensalão
A prepotência e a arrogância do ministro Joaquim Barbosa mais uma vez desvelaram um desequilíbrio emocional perigoso para a imagem do STF e, por extensão e injustamente, para os valorosos ministros que o compõem. Algo tem de ser feito para impedir que essa conduta grotesca reduza a mais alta corte de Justiça a um "reality show" de baixa categoria. É de um Poder da República que se trata. De uma instituição da democracia brasileira. Não dos nervos em frangalhos do cidadão que a preside.
Consuelo de Castro, dramaturga (São Paulo, SP)

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Parabéns, ministro Barbosa, por definir corretamente as atitudes que seus pares têm tomado nesse emblemático ponto dentro da curva, popularmente conhecido como mensalão. Chega de hipocrisia. Vamos dar nome aos bois, pois nós, os pagadores de todas essas bolsas, incluindo essa vergonhosa compra de consciências, já estamos cansados do politicamente correto e desejamos passar a limpo o Brasil antes que seja tarde demais.
Antonio Carlos Gomes da Silva (São Paulo, SP)

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O ministro Joaquim Barbosa, presidente do STF, quando perpetra os seus faniquitos midiáticos, como se vê no julgamento do mensalão, traveste pavonice em saber jurídico. Sabedoria pressupõe temperança, e quem não tem uma não tem a outra. A sociedade brasileira, cansada de canalhas e carente de luminares, pelo visto está incensando um ídolo de pés de barro.
Túllio Marco Soares Carvalho, advogado (Belo Horizonte, MG)

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O ministro Ricardo Lewandowski ficou ofendido pelo fato de o presidente do STF dar nome, e nome certo, ao que ele vem fazendo ao longo de todo o processo do mensalão.
José Ricardo de Carvalho (São Paulo, SP)

Egito
A foto na "Primeira Página" da Folha de ontem exibe um contraste que dói na alma: a opulência da mesquita de Imam, no Cairo, ante os corpos das vítimas espalhados pelo chão, velados por gente simples e sofrida. A humanidade envereda por caminhos cada vez mais animalescos na disputa pelo poder. A ignorância e a ganância imperam pelo mundo afora e no Brasil. Triste!
Maria Inês Prado (São João da Boa Vista, SP)

Protestos
Mais uma vez, Janio de Freitas ("Tontos e acovardados", "Poder", 15/8) foi a voz livre, corajosa e lúcida da imprensa brasileira. O ataque à emergência do Hospital Sírio-Libanês foi um atentado aos direitos humanos. Nego-me a acreditar que um movimento da juventude com tanta generosidade e esperança tenha se degradado a esse ponto.
Deve-se tratar de uma asquerosa infiltração a ser energicamente repelida pelos que se manifestam por razões democráticas.
José Gregori (São Paulo, SP)

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Pelo visto, o incansável Janio de Freitas se cansou. E o efeito foi um texto no nível da tia-professora da Faculdade de Direito da USP que pediu aos pais para que dissessem aos seus filhos que saíssem das ruas e voltassem para o conforto do lar. Janio, não obedeça. Não se trata de apoiar o ato no hospital, mas de sugerir a saída do gabinete, o que, pelo visto, dá tonteiras; sem mencionar as covardias.
Marcelo Silva Souza (São Paulo, SP)

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"Na porta do restaurante, na festa, no heliporto e no shopping. É preciso conscientizar de que é a presença do corrupto, e não a do manifestante, o que causa o constrangimento no hospital." Na brilhante coluna "Passividade, nunca mais!", de Barbara Gancia ("Cotidiano", ontem), a frase resume como os cidadãos devemos nos portar ao encontrar corruptos. Só quando eles sentirem na pele o mal que vêm fazendo ao país, vão entender que é hora de aproximar o Estado da nação.
Daniel Pinsky (São Paulo, SP)

Cartel dos trilhos
O governo de São Paulo está seguindo à risca a cartilha nos casos de denúncia de corrupção: 1) Processa o denunciante; 2) Promete rigorosa apuração, mas informa que o mesmo acontece em outros Estados; 3) A ocorrência já vem de governos passados, não assinei nada e, se o fiz, foi sem ler; 4) Se pegarem algum envolvido, este vai gritar: "Não se deixa um companheiro na estrada". É o sinal para abafarem o caso de uma vez; 5) Daí, a pizza já esta pronta. Só falta assar; 6) E quem paga a conta somos nós, brasileiros.
Laercio Antonio Camargo Neves (Ribeirão Preto, SP)

Índios
Em sua coluna semanal, Marina Silva escreve dois tipos de artigo: bons e ótimos. O desta semana, "O espantalho" ("Opinião", ontem), pertence à segunda categoria, pois põe a nu mais um aspecto da sagrada aliança entre governo e ruralistas, manifesta, agora, na PEC 15 e no projeto de lei nº 227.
O que aqui se visa, como bem mostra Marina, é eliminar os direitos indígenas e abocanhar "legalmente" suas terras. Na esfera socioambiental, estamos de volta ao rolo compressor da ditadura militar. Sempre em nome, naturalmente, do "desenvolvimento".
Luiz Marques, professor livre-docente da Unicamp (São Paulo, SP)


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