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Opinião

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Painel do Leitor

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Verbas federais
A eleição se aproxima. O dinheiro público começa a ser partilhado entre os políticos para efeito, diz-se, do cumprimento de promessas de campanha.
Neste mês de agosto, pasmem, a quantia em distribuição já atingiu a cifra da soma distribuída durante os sete meses anteriores ("Dilma libera lote recorde de emendas para congressistas", "Poder", ontem). Então dinheiro há. Em suma, é a velha história política, que periodicamente se repete: pressionada, a mãezona passa a distribuir benesses financeiras. A propósito, quanto será que Dilma liberou para o metrô da cidade de São Paulo?
PEDRO LUÍS DE CAMPOS VERGUEIRO, procurador do Estado aposentado (São Paulo, SP)

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Apenas nos primeiros dias de agosto, as autorizações para despesas incluídas por congressistas no Orçamento (conhecidas como emendas parlamentares) já atingiram o maior montante mensal do ano, com folga. E ainda tem gente que diz que Dilma não aceita pressões.
ANTONIO JOSÉ G. MARQUES (São Paulo, SP)

Mensalão
Sobre o texto "Recurso pode abrandar pena de 3 petistas" ("Poder", ontem), a solução correta é dada pela súmula nº 711 do próprio STF: "A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência". Como, no caso, houve continuidade delitiva, qualquer interpretação diferente da aplicação da lei mais grave é, "data venia", chicaneira, política (e não jurídica) e pretende favorecer o réu indevidamente, em detrimento da sociedade.
EUGÊNIO AUGUSTO CLEMENTI JÚNIOR, juiz de Direito da 2ª Vara Criminal (Americana, SP)

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O ministro Joaquim Barbosa deveria ter respondido ao ministro Ricardo Lewandowski que a pressa é da sociedade e da corte. Ao tachar o ministro de "chicaneiro", Barbosa percebeu os nomes que respondem pela sede de justiça do nobre colega. Isso é muito mais do que "chicana". O adjetivo usado foi, de fato, impróprio. Lewandowski é, com certeza, um excelente estrategista.
JOÃO ISRAEL NEIVA (Belo Horizonte, MG)

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O ministro Joaquim Barbosa já havia dado mostras da sua "intemperança" em outras ocasiões. Em uma reunião com juízes de instâncias inferiores, deu ordens a um deles para que só se manifestasse com a sua anuência. Durante o processo de julgamento da ação penal 470 (mensalão), Barbosa já havia sido grosseiro com seus pares. Porém, nada se compara à atitude autoritária e antiética de agredir de maneira desnecessária um colega do STF. Ao acusar o ministro Ricardo Lewandowski de ser "chicaneiro", Barbosa mostra sua face soberba e se acha dono absoluto da verdade e da moral.
ANTONIO MATTAR (Rio de Janeiro, RJ)

Caso Snowden
A detenção do brasileiro David Miranda [namorado do jornalista Glenn Greenwald, que revelou a espionagem digital dos EUA] em Londres foi um claro atentado aos direitos humanos e à liberdade de imprensa.
ERIVAN A. SANTANA (Teixeira de Freitas, BA)

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Foi uma aberração ao direito internacional e aos direitos humanos a detenção do brasileiro no aeroporto de Londres. Trata-se de clara tentativa de intimidação. É triste um país como o Reino Unido se submeter aos reclamos dos EUA.
RENATO KHAIR (São Paulo, SP)

Violência
As evidências do crime que chocou a todos, com a morte de cinco pessoas da mesma família na Vila Brasilândia, em São Paulo, apontam para o parricídio praticado por um menino de 13 anos. Outras hipóteses são levadas em consideração pelas investigações ainda em andamento.
Embora seja difícil imaginar que um crime dessa natureza possa ter sido praticado por uma criança, pela carga emocional que acarreta, a hipótese não deve ser descartada, como faz a colunista Barbara Gancia ("Passividade, nunca mais!", "Cotidiano", 16/8) e muito menos considerada improvável. É necessário apurar todas as hipóteses e separá-las dos boatos e das especulações.
MARIA APARECIDA YAMAMOTO, chefe do Centro de Comunicação Social da PM (São Paulo, SP)

Idade penal
Maus-tratos, espancamentos e tortura são recorrentes no interior do sistema de atendimento a crianças e adolescentes que se encontram, por decisão judicial, sob a responsabilidade do Estado no cumprimento de medidas socioeducativas. Por que há toda uma movimentação da sociedade e do próprio Estado sobre propostas de rebaixamento da idade penal e/ou aumento de tempo de internação, se o Estado não tem condições de garantir a integridade física, emocional e intelectual dos jovens sob sua tutela?
IRANDI PEREIRA (São Paulo, SP)

Educação
Honestamente, não consigo entender a posição dos chamados "especialistas em educação" quando se trata de opinar sobre assuntos relacionados às escolas públicas. Vejo a decisão da Prefeitura de São Paulo em mudar os ciclos de reprovação e voltar a implementar a lição de casa, entre outras medidas, como altamente positiva. Demonstra que a Secretaria Municipal de Educação entendeu que o sistema adotado anteriormente fracassou.
Façamos justiça aos professores; especialistas são eles.
MARA CHAGAS (São Paulo, SP)

Irreverência
Quem leu a Folha de ontem por certo atentou para os textos "Breve história da internet", de Gregorio Duvivier ("Ilustrada"), e "Cheia", de Marion Strecker ("Tec"). Ambos sintetizam de forma original nossos tempos e transcendem as miudezas enervantes das chicanas, cambalachos, achismos e achaques. Sem essa irreverência, a leitura noticiosa se reduziria a uma compilação de fatos. Viva a surpresa e longa vida ao bom texto.
FERNANDO DOURADO FILHO (São Paulo, SP)


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