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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Medicina
Sobre a manchete da Folha de ontem, "Contratação de cubanos fere a lei, diz procurador" ("Primeira Página"), gostaria de saber se outras normas legais não estariam também sendo violadas. Pode-se exercer a profissão de médico no Brasil sem estar registrado em algum Conselho Regional de Medicina (CRM)? Como eles prescreverão medicamentos controlados sem ter inscrição no CRM? Estariam subordinados à fiscalização dos CRMs? Poderiam assinar atestados de óbito? Foi revogado o artigo que tipifica o crime de exercício ilegal da medicina no atual Código Penal?
João Cid Godoy Pereira (Mococa, SP)

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Se as associações que representam os médicos não aceitam estrangeiros, que mandem seus representados para regiões carentes para atenderem às necessidades apontadas pelo governo.
Jalson de Araújo Abreu (São Paulo, SP)

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Como é notório que as regiões mais periféricas do Brasil estão quase totalmente desassistidas, torna-se positiva a importação de 4.000 médicos cubanos para atuar nesses lugares. Daí a decisão acertada do governo, apesar da grita corporativista dos representantes de entidades médicas. Não é justo, no entanto, mandar o salário de cada um desses médicos a Cuba, para que o país o repasse aos profissionais.
Pedro Valentim (Bauru, SP)

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Num país em que ainda se morre de diarreia e verminose, a chegada dos médicos cubanos é urgente, não só para tratamento clínico como também para orientar a população para práticas mínimas de higiene. O procurador Ramos Pereira [que questiona a vinda dos médicos] provavelmente possui um bom plano de saúde e recebeu orientação sobre práticas de higiene.
Mário José dos Santos (São Gonçalo, RJ)

Violência
Sou leitor da Folha há mais de 40 anos e causa-me surpresa perceber que o jornal não é mais o mesmo de alguns anos atrás. Aquele jornalismo investigativo, sem medo ou receio de represálias, parece que está meio "fora de moda". Nesta semana, a Folha mal mencionou o caso do menino Marcelo, acusado de matar a família, e que continua sem explicações plausíveis.
Luiz Alberto Ferraz (São Paulo, SP)

Segurança
Opiniões como a da reitora da Unifesp, Soraya Smaili, são raras entre os gestores e autoridades brasileiras ("Universidades, não fortalezas", Tendências/Debates, ontem). Comumente, a resposta à violência urbana é feita de forma emocional, quando não demagógica. Tome-se o exemplo da FEA-USP. A diretoria apresentou um orçamento para a colocação de catracas, com o elevado valor de R$ 1,18 milhão, como forma de resolver alguns poucos furtos que aconteceram nos últimos anos.
Rafael Asakura Borguin Eustáquio, estudante de economia na FEA-USP (Osasco, SP)

Lei antigay
Sobre a coluna "Russas", de Matias Spektor ("Mundo", 21/8), informo que discriminação de qualquer gênero é proibida na Rússia em nível constitucional. A referida lei proíbe somente impor atitudes sexuais não tradicionais às crianças. Isso não contradiz a Constituição russa: a família, a maternidade e a infância no sentido tradicional são os valores que determinam a preservação e o desenvolvimento do nosso povo.
A legislação russa obriga os órgãos públicos a protegerem crianças de informações que possam prejudicar sua saúde e seu desenvolvimento espiritual. As informações sobre uma "campanha da violência" contra as pessoas de orientação sexual não tradicional não correspondem à realidade.
Mikhail Troyansky, cônsul-geral da Rússia em São Paulo (São Paulo, SP)

RESPOSTA DO COLUNISTA MATIAS SPEKTOR - A legislação referida não proíbe relacionamentos homoafetivos, mas formaliza a discriminação por orientação sexual e cerceia a liberdade de expressão. Sob o argumento falacioso da proteção da saúde e do desenvolvimento espiritual de menores de idade, criam-se duas categorias de cidadãos --gays e heterossexuais--, que teriam direitos distintos. A Rússia é soberana para aprovar a legislação que bem entender, mas não pode esperar que o resto do mundo aceite a empulhação.

Guerra na Síria
Muitos, como o leitor Amadeu Garrido de Paula (Painel do Leitor, ontem), propõem uma intervenção na Síria para acabar com o massacre. O ditador Assad é indefensável, mas as potências ocidentais só se interessam por intervenções quando lhes é conveniente. O fracasso de intervenções anteriores, como a do Iraque, é desestimulante. O Oriente Médio não é para principiantes.
Carlos Brisola Marcondes (Florianópolis, SC)

Política
Um verdadeiro escárnio o programa do PMDB exibido na televisão no dia 22/8. Cinicamente, seus dirigentes tentaram inverter a imagem de vidraça para estilingue, declarando-se aliados das recentes manifestações populares contra a classe política. Haja "cara de pau"!
Abdias Ferreira Filho (São Paulo, SP)

'Easy Rider'
A notícia da presidente Dilma passeando de moto ("Poder", ontem) me fez pensar em uma analogia entre a condução do país e o título dado no Brasil para o mais famoso "road movie" da história: "Sem Destino".
Marcelo Melgaço (Goiânia, GO)


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