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Opinião

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Painel do Leitor

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Senador boliviano
Não passa de jogo de cena a nota diplomática expressando "profunda preocupação" com uma suposta "transgressão" do Brasil relacionada à operação, levada a efeito pelo diplomata Eduardo Saboia, que ensejou a fuga do senador boliviano Roger Pinto Molina, refugiado na embaixada brasileira em La Paz desde maio de 2012. O asilo previamente concedido pelo Brasil ao oposicionista boliviano, todavia, irritou Evo Morales, que nos criou um problema ao não conceder salvo-conduto ao refugiado.
SILVIO NATAL (São Paulo, SP)

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Louvável a atitude corajosa do diplomata Eduardo Saboia, que, antes de mais nada, atentou para a dignidade da pessoa humana, já que o governo brasileiro não tomou as providências cabíveis para dirimir a questão que se arrastava por quase 15 meses, afinal o senador confinado em nossa embaixada na Bolívia não faz parte dos "progressistas" latino-americanos e foi acusado de crimes pelo simples fato de fazer oposição a Evo Morales. O que causa espécie é que para o italiano Cesare Battisti as soluções foram ligeiramente encontradas.
FLÁVIO BENTO DE SOUZA (Bragança Paulista, SP)

Mais Médicos
É lamentável ler no Painel do Leitor (ontem) diversas mensagens contra a classe médica, tachando-nos de corporativistas pelo posicionamento contrário à vinda dos médicos cubanos. Nós não somos contra a vinda dos cubanos ou de qualquer médico vindo de qualquer país, nós somos contra o fato de que eles sejam trazidos burlando a norma legal vigente, o exame Revalida.
Sabemos que essa política do governo Dilma é eleitoreira. Há também a questão da remuneração do programa Mais Médicos, sem direitos trabalhistas e travestida de legalidade.
HÉLIO ARAÚJO CARDOSO, médico (São Carlos, SP)

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Em relação à vinda de médicos estrangeiros, que sejam bem-vindos, mas gostaria de saber o seguinte: por que só agora o governo federal se predispõe a pagar médicos para trabalhar em regiões carentes se, antes, isso ficava a cargo das prefeituras? Fala-se em R$ 10 mil de salário, mas por que se paga bem menos do que esse valor aos médicos do SUS? Quanto realmente o Brasil vai pagar ao governo cubano?
JOSÉ E. RUBIN (São Caetano do Sul, SP)

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A classe médica brasileira e os profissionais de saúde estão sendo conclamados a rever métodos e conceitos, do simples atestado médico às suas funções sociais e empresariais, qualidade de formação e plano de carreira. É uma dura conciliação de interesses, mas que gera um necessário debate. Também é simplista e parcial reduzir o complexo tema da saúde a mais ou menos médicos, esquecendo-se das questões gerenciais, da corrupção e dos controles, das questões correlacionadas com educação, saneamento, habitação e qualidade de vida.
ANTONIO CARLOS AQUINO DE OLIVEIRA (Salvador, BA)

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Deixe-me ver se entendi direito: se um empresário remeter R$ 10 mil para o exterior para contratar um serviço que lhe custará cerca de R$ 3.000, ele estará cometendo crime de evasão de divisas, certo? Então, por que o governo federal pode fazer essa mesma operação em relação aos médicos cubanos?
LUIZ MENDONÇA (São Paulo, SP)

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Gostaria que alguém me apontasse um brasileiro, apenas um, que necessite de médicos do SUS e que é contrário à vinda dos médicos estrangeiros.
ALBERTO VILLAS (São Paulo, SP)

Autismo
No texto "Inclusão na marra" ("Opinião", 25/8), o colunista Hélio Schwartsman sintetizou muito bem o cenário relativo aos portadores do espectro do autismo no Brasil.
Sou pai de um autista de 35 anos. Há 32 anos tenho contato com diversos outros portadores do espectro com níveis de intensidade variáveis, com poucos casos que foram passíveis de inclusão em estabelecimentos já preparados para tanto, e com a maioria dos casos sem condições de serem incluídos, demandando salas especiais, conforme a opinião do colunista de que cada caso é um caso e de que seria um erro adotar um padrão único para todos.
NORBERTO SILVA (São Paulo, SP)

Paisagem política
A geografia da política brasileira é um reflexo de nosso relevo entrecortado. Vejamos um pouco de tudo o que temos. Marina, sem quebra-mar, recebe ondas verdes e sociais, fortes na amplitude, frágeis na plenitude. Serra, paisagem indefinida por natureza, que mais desce do que sobe, não sabe ao certo onde se localiza. Campos indefinidos, espraiados, em crescimento, mas diluídos pelo país. Neves em abundância não temos, pelo menos por enquanto: talvez um pouco nas parcas montanhas mineiras.
ADILSON ROBERTO GONÇALVES (Lorena, SP)

Mensalão
Esta semana será definitiva no julgamento do mensalão. Uma pergunta que fica é a seguinte: caso os ditos embargos infringentes sejam acatados pelo Supremo Tribunal Federal, como nós, cidadãos, devemos proceder daqui para a frente? Devemos esquecer a Constituição do Brasil e seguir só o regulamento interno do Supremo, pois ao que parece é o que vale?
LUIS FERNANDO PELLEGRINO DOS SANTOS (São Paulo, SP)

Educação
Tão perigoso como naturalizar a reprovação é a chamada "aprovação automática" sem que se invista no processo de ensino e aprendizagem.
A razão de ser da instituição escolar é ensinar, e não aprovar ou reprovar o aluno sem que este tenha oportunidade para aprender e se esforce para isso.
GRAÇA SETTE (Belo Horizonte, MG)

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O leitor Hubert Alquéres (Painel do Leitor, ontem) diz que Paulo Maluf apoiou o sistema da progressão continuada no ensino em São Paulo. Ao contrário, Maluf sempre foi um crítico feroz desse sistema que só serve para aprovar alunos sem que eles saibam ler ou escrever.
*ADILSON LARANJEIRA,* assessor de imprensa do deputado federal Paulo Maluf (São Paulo, SP)


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