Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Opinião

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Painel do Leitor

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Leia mais cartas na Folha.com

Protestos

Por mais que eventuais desvios de vândalos comprometam as manifestações que estão de volta às ruas, isso é irreversível.

Seguindo tendência global, tais protestos tendem a pressionar as lideranças brasileiras para a correção dos problemas éticos, comportamentais, políticos e gerenciais que o país tanto necessita para alcançarmos a paz social.

José de Anchieta Nobre de Almeida (Rio de Janeiro, RJ)

-

Não precisamos ouvir de Dilma Rousseff que temos o direito de nos indignar. Este é um direito inerente à democracia. Queremos, sim, que ela nos dê mais razões para nos sentirmos bem com seu governo.

Que tal começar reduzindo seus abusivos gastos e, com eficiência gerencial, aplicar esse dinheiro na saúde, na educação, na segurança e na infraestrutura, tão necessárias especialmente para as classes mais sofridas?

Queremos mais ação e menos discurso eleitoreiro.

Silvano Corrêa (São Paulo, SP)

-

Em seu pronunciamento oficial, a presidente Dilma disse que a população tem todo o direito de se indignar e cobrar mudanças.

Acertou em cheio, porque cidadãos comuns, como eu, estão indignados e cobrando essas mudanças tão necessárias para corrigir os rumos do Brasil.

Errado, porém, foi essa declaração ter saído de sua boca.

Ela tem a faca e o queijo na mão para consertar o que está errado e nada faz nesse sentido, então por que não se indigna também e promove as tais mudanças?

Ronaldo Gomes Ferraz (Rio de Janeiro, RJ)

Congresso

O voto secreto dos deputados e senadores é comparado aos vândalos dos protestos. É como usar uma máscara para votar, fazer os estragos e não ser identificado.

Kunio Yoneda (São Paulo, SP)

-

Enquanto o simples contribuinte do INSS, depois de 35 anos de trabalho honesto, recebe salário que mal dá para pagar médico e alimentação, o deputado José Genoino, que enquanto exerceu sua atividade foi julgado e condenado, pleiteia aposentadoria de mais de R$ 26 mil por mês, além de plano de saúde.

Gésner Batista (Rio Claro, SP)

-

A manutenção do mandato de Natan Donadon é decisão, conforme afirmou o ministro do STF Luís Roberto Barroso, que "chancela a existência de um deputado presidiário". O que na perspectiva do também ministro Marco Aurélio Mello veio em homenagem aos presos da Papuda, pois foram brindados com "um colega deputado federal".

O que significa que, a partir dessa decisão, os presos terão, por meio do seu representante, assento no Congresso Nacional.

José Carlos de Oliveira Robaldo (Campo Grande, MS)

-

Se o deputado está condenado pela Justiça e preso, sua cassação tem que ser compulsória, sem discussão nenhuma.

Não é possível um presidiário ter representação pública.

Arcangelo Sforcin Filho (São Paulo, SP)

Médicos

Embora não concorde com certas convicções de Drauzio Varella, quero parabenizar o ilustre médico por seu breve mas lúcido comentário ("Demagogia eleitoreira", "Ilustrada", ontem) sobre o polêmico Mais Médicos.

José Luiz R. Belderrain (S. J. dos Campos, SP)

-

Em relação à coluna "Debate histérico" ("Opinião", ontem), se o debate "histérico" sobre o programa Mais Médicos fosse apenas por argumentos, deveria começar com os óbvios:

O número de médicos no Brasil é superior ao indicado pela OMS, estamos mal distribuídos, principalmente no sistema público, por péssima gestão e falta de planos de carreira, o que vem sendo pleiteado pelas entidades médicas de classe há anos.

Simplesmente trazer mais médicos não altera este fato. Trazer mais médicos sem verificar sua qualificação piora a situação.

Trazer médicos cubanos em regime de trabalho ilegal e sem validação de seus diplomas é absurdo, sob vários pontos de vista, ideológico em último lugar.

Só mesmo um governo com intenções eleitoreiras e populistas, que não pensa na qualidade de saúde da população, poderia achar isso cabível.

Rogério de Moraes Sarmento Jr., médico (Piracicaba, SP)

-

Por que Florianópolis e Blumenau não aproveitam o embalo de sua proibição de médicos estrangeiros sem o Revalida e instituem o Validar para médicos brasileiros, já que muitos estão se formando em escolas particulares sem estrutura, sem tradição, sem hospitais-escola associados?

Qual é a diferença entre o risco de ser atendido por um médico ruim estrangeiro e um médico ruim brasileiro? O sotaque ou a proteção nacionalista de todos os nossos santos?

Marcio A. Macedo (Belo Horizonte, MG)

-

Vou amargar mais uma decepção com o meu país se a questão dos médicos cubanos passar em branco.

As autoridades agem em todo o território nacional perseguindo e coibindo casos de trabalho escravo e garantindo proteção do Estado para os direitos trabalhistas dos cidadãos.

E agora temos em mãos um caso gritante de tráfico internacional de pessoas, travestido de convênio entre nações.

A nobreza da missão não suprime a imoralidade das condições a que estão submetidos nesse arranjo indigno. E o fato de não reclamarem, ou até de se darem por felizes e satisfeitos, também não elimina a violação de direitos a que estão submetidos.

Raul Corrêa Rechden (Porto Alegre, RS)

www.folha.com.br/paineldoleitor

Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080

Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090

www.cliquefolha.com.br

Ombudsman: 0800-15-9000

ombudsman@uol.com.br

www.folha.com.br/ombudsman


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página