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Opinião

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Painel do Leitor

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Mais Médicos

Os médicos, portadores de grande bravura no exercício de suas atividades, não raro são pusilânimes quando se fala de Justiça. Bastou o governo acenar com medidas judiciais que o Conselho Federal de Medicina já recuou de sua resistência a pontos do programa Mais Médicos ("Conselho federal recua e orienta dar registro a médico estrangeiro", "Cotidiano", ontem).

AMADEU R. GARRIDO DE PAULA (São Paulo, SP)

Papa

Em relação à reportagem sobre a entrevista do papa Francisco, eu acho que é muita manchete para pouca notícia ("Papa critica a obsessão' da igreja por aborto e união gay", "Mundo", 20/9). O que ele falou até agora não contém nada de novo em relação ao que outros papas ensinaram. As mudanças realizadas até o momento na Cúria Romana são inócuas, e leis mais duras contra a pedofilia não surtirão efeito se os bispos nas dioceses continuarem protegendo os padres pedófilos.

MARIA DO ROCIO BARSZCZ (Campo Largo, PR)

Mensalão

É indizível minha afinidade com a perfeita crítica de Ruy Castro na Folha ("Delírio auditivo", "Opinião", 20/9). Realmente, o excesso de latim e juridiquês nos tribunais é uma coisa tão ultrapassada quanto a indumentária dos juízes, que ficam ajeitando suas togas a todo momento. São coisas do passado, que distanciam inconvenientemente o Judiciário do comum dos mortais, no caso os telespectadores.

JARVIS VIANA PINTO (Ribeirão Preto, SP)

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O imemorial direito de defesa é composto de momentos sequenciais e imbricados entre si. Em princípio, se origina de um feixe de direitos: o de conhecer os termos da acusação, o de ser ouvido, o de ter fundamentada a decisão; e, em tempos menos remotos, o de ser ouvido por uma segunda vez --esse é o direito ao recurso. Sêneca, pela boca de Medéia, já observou que uma decisão, ainda que substancialmente justa, se contamina de injustiça se não for obtida de modo justo. Sem a possibilidade de recurso, resta impossível sustentar a legitimidade de qualquer sentença.

RAUL MOREIRA PINTO (Passos, MG)

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É triste ver a retidão e o saber jurídico do ministro Celso de Me-llo beneficiando quem nunca se preocupou com a retidão nem com a lei.

JOSÉ RICARDO DE CARVALHO (Carapicuíba, SP)

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Independentemente da exposição fantástica do decano Celso de Mello no STF, grande parte da população brasileira não entendeu a razão de 12 condenados no processo do mensalão serem beneficiados por um novo julgamento. A história da Justiça brasileira mais uma vez fica exposta e desacreditada, trazendo à memória que "só ladrão de galinha vai para a cadeia".

VALDIR ABDALLAH (São Paulo, SP)

Chile

No texto "E se Allende fosse vitorioso em 1973?" (Tendências/Debates, 20/9), Leandro Narloch tenta fazer um exercício "literário" com um fato muito doloroso na história recente de meu país. O tom de sarcasmo do jornalista oculta a nossa dor concreta pelas mortes, desaparições e exílios que ainda esperam julgamento. A insensibilidade do texto é mostra de uma tentativa de falsificar a história, de não assumir que o neoliberalismo precisou da ditadura e do terrorismo de Estado para se instalar.

A caneta de Narloch se perdeu na geografia. Num ato de ousadia irresponsável, confundiu Fidel Castro com Salvador Allende.

JORGE INZUNZA H., psicólogo chileno e doutorando em educação na Unicamp (Campinas, SP)

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Leandro Narloch segue em sua abjeta missão de exaltar as virtudes do capitalismo liberal em detrimento dos fatos. Ao criar a hipótese de um Chile socialista, incompetente e autoritário sob Allende, ofende a memória daqueles que padeceram sob a real e tenebrosa ditadura de Pinochet.

HENRIQUE PACINI (São Paulo, SP)

Economia

Primorosa a entrevista "Bancos centrais precisam saber comunicar incerteza", com Douglas Holmes ("Mercado", ontem). Não só na economia, mas na atividade de governo também, a incerteza sobre prováveis danos naturais, como enchentes e deslizamentos, obriga os dirigentes a tomar medidas de prevenção. Mentir na incerteza ou fantasiá-la em certeza não é socialmente vantajoso.

PAULO AFFONSO LEME MACHADO (Piracicaba, SP)

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O artigo de Luiz Carlos Mendonça de Barros "E a manada se deu mal" ("Mercado", 20/9) é um documento importante, pois desde a alta do dólar puxada pelos especuladores, Mendonça de Barros foi um contraponto. Uma âncora que nos permitiu atravessar a crise artificial com um mínimo de serenidade.

Paulo Figueiredo (São Paulo, SP)

Sabiá-laranjeira

Ao começar a ler a Folha pensei em escrever sobre a minha indignação com a situação do país. Mas uma mensagem sobre o sabiá-laranjeira me fez optar por escrever que, quando morei em São Paulo, todas as madrugadas despertava com o melodioso canto do sabiá-laranjeira. Hoje, morando na Alemanha, essa é uma das poucas coisas que me fazem sentir saudade da minha terra.

MARISA BODENSTORFER (Lenting, Alemanha)

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