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Opinião

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Painel do Leitor

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Mensalão

A entrevista do jurista Ives Gandra Martins sobre o julgamento do mensalão ("Dirceu foi condenado sem provas, diz Ives Gandra", "Poder", ontem) deveria servir como exemplo e para calar a mídia, a "opinião pública", as atrizes em luto pelo Brasil, e todos aqueles que se revoltaram porque a Justiça utilizou-se dos fundamentos do Estado democrático de Direito.

BENJAMIN EURICO MALUCELLI (Santos, SP)

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A cidadania deve agradecer ao jurista Ives Gandra pela sua inquestionável defesa do direito. No entanto, não existe crime pela metade. Se houve corruptores, e a manutenção das penas dos núcleos não políticos prova isso, é porque existem corruptos. O mérito da verdade é ser aplicável a todos de modo equânime. Ainda que o Supremo seja o fiscal da Constituição, sua ação deixa a desejar e colabora para a manutenção da ideia de impunidade que medra neste país.

MANOEL ILDEFONSO PAZ LANDIM (Jales, SP)

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Ideologias à parte, Ives Gandra Martins dá uma aula em sua entrevista à Folha quando afirma que o ex-ministro José Dirceu foi condenado por algo inexistente em nosso ordenamento jurídico, a chamada teoria do domínio do fato, incompatível com o princípio "in dubio pro reo" [a dúvida favorece o réu]. Ou seja, jogou-se no brejo um dos pilares do sistema jurídico ocidental em troca de um casuísmo.

ADEMAR G. FEITEIRO (São Paulo, SP)

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O grande apreço que eu nutria por Ives Gandra Martins esvaiu-se com a entrevista concedida à Folha. Não aceita a teoria do domínio do fato, que, apesar de ser inédita no STF, é perfeitamente acatável. Afinal, alguém acha que José Dirceu admitiria sua culpa e sua participação no esquema de corrupção do mensalão?

CLAUDIO TERRIBILLI (Guarulhos, SP)

Injustiças

A Folha revelou escabrosa manipulação de recursos do governo do Ceará para irrigar, de modo superfaturado, o bolso de artistas brasileiros ("Quanto vale o show?", "Poder", 20/9). De outro lado, revela que a União desapropriou a terra de um lavrador nordestino ao preço de R$ 5 ("União paga apenas R$ 5 a agricultor desapropriado pela Transnordestina", "Poder", ontem). Qual o limite da injustiça social?

JAIRO EDWARD DE LUCA (São Paulo, SP)

Chile

É de profundo mau gosto o artigo "E se Allende fosse vitorioso em 1973?", de Leandro Narloch (Tendências/Debates, 20/9), que debocha de um governante eleito e apoiado por uma ampla coligação de esquerda, a qual reunia as mentes mais progressistas e comprometidas do país. Dentre as ações para desestabilizar Allende, merecem destaque o "apoio às greves", o bloqueio informal da economia chilena e uma forte campanha na mídia com o objetivo de desgastar sua imagem. Essas ações culminaram com o bombardeio do palácio de La Moneda, para matar e destruir o legado de Allende e implantar uma ditadura de extrema direita.

DANIEL ARRUDA CORONEL (Santa Maria, RS)

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Sou solidário com o povo chileno pelos sofrimentos a ele impostos pela ditadura de Pinochet. Mas também concordo com Leandro Narloch quando ele, por meio de uma sátira inteligente, mostra que os horrores seriam maiores e mais duradouros se Allende prosseguisse em sua marcha rumo ao regime socialista de tipo cubano que claramente almejava impor ao país. A sátira, fica bem claro, não é dirigida aos que sofreram nas garras de Pinochet, mas, sim, ao que teria acontecido ao Chile se, em vez de uma ditadura de direita, tivesse enveredado por outra ainda pior.

JORGE ALBERTO MARUM (Piedade, SP)

Animais

Concordo com Hélio Schwartsman ("O sabiá-laranjeira", "Opinião", ontem). Existe muito exagero dos humanos em relação aos animais domésticos. Se esse relacionamento fosse mais equilibrado, haveria inclusive melhor uso do dinheiro por muitas famílias.

JOSÉ DIEGUEZ (São Carlos, SP)

Arte

Foi uma experiência catártica a leitura do artigo "Porque a vida não basta", de Ferreira Gullar ("Ilustrada", ontem). Na medida em que o articulista define as fronteiras entre o valor estético e o valor artístico de um objeto, torna-se possível fazer a distinção entre esses conceitos que tanto se confundem. De quebra, a arte em geral passa a fazer mais sentido e nos sentimos motivados a buscá-la, até porque só a vida que somos condicionados a viver "não basta".

ALEX IKEDA (São Paulo, SP)

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Para Ferreira Gullar, a arte é um artefato humano, criado e/ou produzido pelos homens. Assim, o mero deslocamento de certos arranjos não resultaria em obras artísticas, caso da "Fonte" (1917), de Duchamp. Para Gullar, isso exprimiria tão somente uma "manifestação antiarte". E, sobre ela, nada poderia ser dito, "porque não é possível exercer a crítica de arte sobre o que ninguém fez".

A pergunta que me faço é até onde vai esse "ninguém fez". O ato de pensar ou propor uma reflexão utilizando-se de algo que já existe, ainda que não produzido pelo artista, não causaria, desde que expresso em algo concreto, o mesmo desconforto, beleza ou ojeriza que um obra de arte?

HAROLDO SOUZA DE ARRUDA (São Paulo, SP)

Estádios

Interessante e tragicômico o texto de José Roberto Torero sobre como ficarão alguns estádios da Copa após o evento ("Imagina depois da Copa", "Esporte", ontem). Além de o Brasil gastar um absurdo com esses estádios, o texto mostra como a maioria deles vai ficar "às moscas" e, pior, nem vai trazer benefício algum para boa parte do povo brasileiro.

TOMAZ DE AQUINO DOS SANTOS (Piracicaba, SP)

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