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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Rede
Sou leitor assíduo da coluna de Eliane Cantanhêde. Admiro-a pela consistência, franqueza e independência com que aborda as questões de conjuntura. Na sexta-feira, porém, me decepcionei. O último parágrafo da coluna ("Prós e contras", 27/9) insinua uma responsabilidade pelas dificuldades que a Rede enfrenta, como se casuísticas fossem.
Está fartamente documentado que a Rede cumpriu todos os prazos da Justiça Eleitoral e jamais usou expedientes ou "chicanas" para acelerar seu registro. O que se pleiteia é justiça, porque a maioria dos cartórios eleitorais não cumpriu os prazos e não justificou a rejeição de assinaturas. Não é a candidatura de Marina Silva que começa mal! É o conformismo crescente com as distorções e os oportunismos que tornam o correto uma exceção.
RICARDO YOUNG, vereador (São Paulo, SP)

Judiciário
O professor Ives Gandra Martins ("Poder", 22/9) tocou em algo essencial: o Judiciário como legislador. Inventar normas ou tentar impor normas não vigentes torna o Judiciário um poder politizado no sentido ruim do termo. Como se sabe, dá-se prerrogativas e bons salários aos juízes exatamente para que possamos ter um Judiciário longe das barganhas políticas e dos lobbies.
Se a livre consciência (prerrogativa dada ao juiz pela sociedade) for exercida negando-se a lei, fica então o Judiciário vulnerável a todo tipo de barganha, e ficamos à mercê da subjetividade nas decisões: vale o que um grupo de juízes quer, e não o que a sociedade propôs através do Legislativo que a representa. Não se pode condenar alguém sem provas.
ALTAMIR BORGES FILHO (Bremen, Alemanha)

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Estamos passando das sociedades de massa para as sociedades de matizes, onde cada um tem a sua importância e faz a diferença no todo. Assim sendo, as palavras do ministro Celso de Mello ("Ilustrada", 26/9) me surpreenderam no sentido negativo. Diz ele: "Em 45 anos de atuação, nunca presenciei comportamento tão ostensivo dos meios de comunicação buscando pressionar e virtualmente subjugar a consciência de um juiz". Discordo da opinião do ministro, pois as mídias e as redes sociais podem ser ouvidas sem que isso modifique o seu julgamento. Porém é necessário levá-las em conta.
ALCIMAR ALVES DE SOUZA LIMA (São Paulo, SP)

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Não fossem tão caros os processos e as custas judiciais, poderíamos ter justiça para todos.
O texto de peso "Um marco para combater a lentidão" (Tendências/Debates, 27/9) omite uma das principais razões da lentidão: a obrigatoriedade de constituir advogado em toda e qualquer causa. Essa situação decreta a incompetência de todos os cidadãos que não não advogados, dizendo que uma pessoa não pode falar por si só, contrariando a Constituição, que reza que todos são iguais perante a lei. Procuramos a Justiça em último caso, ou quando o Estado é uma das partes, visto que o administrador público tipicamente é criminoso impune --os precatórios alimentares são o exemplo mais claro.
ADILSON ROBERTO GONÇALVES (Lorena, SP)

Merkel
André Singer, em seu "Alemanha à direita" ("Opinião", 28/9), criticou a maneira de governar da chanceler Angela Merkel, dizendo que ela só pensa na Alemanha e não no resto dos países do continente. O que mais incomodou ao articulista foi ela ter conseguido aumentar a competitividade da indústria alemã, ao diminuir os direitos das classes trabalhadoras, rebaixando o custo da mão de obra --um sacrilégio que ofende os intocáveis dogmas da cartilha petista. O pior é que Angela foi eleita com mais de 42% dos votos de uma sociedade altamente esclarecida, enquanto Dilma vai se reeleger com votos dos analfabetos funcionais.
JOÃO HENRIQUE RIEDER (São Paulo, SP)

Mensalão tucano
Excelente o editorial "Mensalão tucano" ("Opinião", 28/9). Esta Folha tem mesmo de dar ao tema igual espaço, análise e crítica em relação ao dado ao mensalão petista. Embora o atual processo corra na primeira instância, o jornal tem a obrigação de informar seus leitores de tudo.
CARLOS ROBERTO LOPES (Botucatu, SP)

Manifestações
Fui o primeiro a socorrer o fotógrafo Sérgio Silva em 13 de junho ("Poder 2", 28/9). A polícia atingiu seu olho esquerdo, e ele perdeu a visão. Naquele dia vi quem são os verdadeiros vândalos.
SEVERINO HONORATO SILVA (São Paulo, SP)

Médicos
Existe uma lógica singela que talvez explique a razão pela qual os recém-formados recusam salários de mais de R$ 10 mil para trabalhar nos grotões. As escolas federais de medicina formam médicos que têm tradição e competência para ficar com as melhores vagas. Já as novas escolas particulares espalhadas pelo país têm pouco prestígio, mas mensalidades que beiram os R$ 5.000. Já deu para perceber o perfil social desses estudantes, que podem ficar seis anos gastando essa fortuna: alguém acha que eles iriam facilmente deixar o conforto ao qual estão acostumados?
MARCIO A. MACEDO (Belo Horizonte, MG)

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O caderno "Cotidiano 2" revelou ontem que os médicos do SUS não cumprem a jornada de trabalho. Alguma novidade? Todos estão cansados de saber disso --e também daqueles médicos mais espertos, que usam o dedo de silicone para bater o ponto para os colegas. Mas quem me garante que os médicos estrangeiros contratados não farão o mesmo quando eles ficarem sabendo desse jeitinho brasileiro? Não há fiscalização. É só esperar para ver.
KUNIO YONEDA (São Paulo, SP)


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