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Opinião

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Painel do Leitor

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Partidos
Não sou eleitor de Marina Silva, mas a considero uma postulante legítima ao cargo maior do país. Impedir a criação do partido pelo qual ela deseja concorrer à Presidência da República e, ao mesmo tempo, aprovar siglas sem a mesma expressão constituem uma aberração política.
O direito à livre organização, inclusive partidária, é algo que Norberto Bobbio, no livro "A Era dos Direitos", poderia traduzir como direito histórico, aquele nascido em certas circunstâncias da experiência humana; no caso brasileiro, a duras penas, envolvendo clandestinidade, perseguição, tortura e mortes.
José Clóvis de Medeiros Lima (São Paulo, SP)

Uma parte dos chamados articulistas de política, todos muito sábios, escrevem que o Pros (articulado por um ex-vereador de Planaltina de Goiás) e o Solidariedade (pelo Paulinho da Força), partidos que foram apresentados com assinaturas válidas, não deveriam ser autorizados a funcionar pela Justiça Eleitoral, e que o Rede Sustentabilidade, da Marina, com deficiência nas assinaturas, deveria ser aprovado. Dá para entender isso? Parece que alguns partidos são legítimos, e outros, não, segundo esses especialistas. Será?
José Carlos Tonin, ex-prefeito de Indaiatuba (Indaiatuba, SP)

Nós precisamos pensar seriamente sobre a charge de Angeli publicada ontem ("Opinião"), retratando um político que, ao discursar para uma atônita plateia, afirma: "É um absurdo! Se não posso superfaturar obras, vender meu voto, desviar verbas públicas nem legislar em causa própria, me digam então: pra que raios eu fui eleito?".
Está na hora de as forças vivas da nação lutarem para uma reforma institucional capaz de revolucionar tal concepção de política, fazendo com que apenas homens competentes e honestos possam ocupar cargos públicos.
Salvatore D'Onofrio (São José do Rio Preto, SP)

Cartel dos trilhos
A Polícia Federal seguramente perderá seu tempo investigando a questão das propinas na área de transportes do governo paulista ("Primeira Página" e "Poder", ontem). As pessoas envolvidas são profissionais de expressiva capacidade técnica, que atuam de maneira abnegada, dentro dos mais rígidos padrões da ética e da moral, com o único e exclusivo intuito de servir à população do Estado de São Paulo.
Aldo Portolano (São Paulo, SP)

Mensalão
Ao lúcido artigo "Punir é crime?", de Ferreira Gullar ("Ilustrada", 29/9), devem ser feitas duas ponderações:
1º) Punir fora dos limites da lei é crime. Todos, inclusive e principalmente os Poderes instituídos, estão sujeitos à lei;
2º) O caso do mensalão revela um problema que não queremos enfrentar: as leis. Sem uma legislação que prime pela eficácia, continuaremos a assistir à protelação de novelas como os julgamentos rumorosos, dos quais o mensalão é somente um exemplo. Por consequência, não há como deixar de apontar a responsabilidade do Legislativo por esse problema, o que, por sua vez, aponta a escolha dos parlamentares pelos eleitores.
Jarbas Luiz dos Santos, juiz de Direito (São Paulo, SP)

Últimos momentos
Parabéns ao jornal pela reportagem "Juntos nos últimos dias" ("Saúde", ontem), que trouxe o depoimento de um casal que, mesmo diante da realidade sofrida de acompanhar a doença de seu filho, soube retribuir o grande ensinamento que receberam nessa convivência.
Tão importante quanto buscar recursos tecnológicos e medicamentosos na cura e assistência ao doente é usar os recursos vindos do coração, como os desses pais que criaram uma estrutura hospitalar em casa, trazendo mais tranquilidade e um ambiente menos agitado para os últimos momentos do filho.
Denise R. de Andrade Bedoni (São Paulo, SP)

Minhocão
O jornalista Leão Serva decretou o fim do elevado ("Minhocão: derruba ou faz um parque?", "Cotidiano", ontem). Nada contra. Porém, fazer isso antes de finalizar a obra substituta é mera masturbação mental. Não se sabe quanto custará a nova obra nem a origem do dinheiro. Enfim, seria bom ter os pés no chão e só mudar o uso ou destruir o elevado quando a nova obra estiver finalizada. Recentemente, um prefeito de fugaz mandato torrou recursos num concurso sobre o elevado. Jogou dinheiro no lixo.
Luiz Gornstein (São Paulo, SP)

Com surpresa, li o artigo sobre o fim do minhocão. A notícia é maravilhosa! Sempre achei a avenida São João a mais bonita de São Paulo. Sugiro o desmonte dessa excrescência. Em seu lugar, deveríamos ter uma nova avenida São João, com apenas duas pistas para carros. Ela seria cheia de jardins e de passeios, com bares, restaurantes e lojas abertas, para a circulação de pessoas. Já a imagino com todos os seus prédios do século passado restaurados.
Sebastião Marcio Cardoso Gomes (São Paulo, SP)

Belo Monte
O artigo "Não quero mais morrer outra vez", de Maria Rita Kehl e Davi Kopenawa (Tendências/Debates, 29/9), é oportuno ao retomar e ilustrar, de modo emocionante, a irracionalidade predatória chamada de "Belo Monte", que, sozinha, seria motivo para o Brasil inteiro ir às ruas em defesa do ambiente.
Márcio Berclaz (Curitiba, PR)

Ética na ciência
Marcelo Gleiser foi brilhante em seu artigo sobre limites éticos da ciência ("Ciência", 29/9). Lembro a tentativa (devidamente recusada) dos EUA, logo após lançarem as bombas nucleares sobre o Japão, de enviar cientistas para estudar os efeitos radioativos sobre a população japonesa. Qual a diferença em relação às pesquisas nazistas com prisioneiros em Dachau?
Carlos Brisola Marcondes (Florianópolis, SC)


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