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Opinião

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Painel do Leitor

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Partidos
Nosso maior problema há algum tempo é o excessivo número de partidos políticos. Apenas quatro são mais do que suficientes para agregar com conforto e precisão todas as possíveis vertentes do pensamento político, econômico e social. Quem poderia mudar isso, a classe política, não o fará, por se beneficiar da atual situação.
Ou a sociedade força essa mudança de forma contundente, fazendo com que a política deixe de ser um balcão de negócios e trabalhe para o país, ou ela nunca ocorrerá e o Brasil será sempre como hoje.
Antonio Camargo (São Paulo, SP)

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Gostaria de saber o que faz Hélio Schwartsman acreditar que a Rede, de Marina Silva, é "a única coisa parecida com uma organização política com ideologia distinguível" ("Dilema atroz", "Opinião", ontem). No início, outras legendas também demonstraram organização e princípios ideológicos, atraindo inúmeros simpatizantes.
Ocorre que essas legendas, para sobreviver dentro de um sistema viciado, acabaram por rasgar os seus programas partidários, traindo os seus eleitores. Melhor seria uma ampla e profunda reforma política, exigindo de siglas e afiliados respeito aos princípios programáticos.
Roberto Gonçalves Siqueira (São Paulo, SP)

EUA
O radicalismo neoliberal dos republicanos no Congresso dos EUA conseguiu parar a nação norte-americana. Buscando chantagear o governo Obama ao não aprovarem o orçamento do ano fiscal que se inicia, enquanto a lei de saúde em vigor não for suspensa ou modificada, os "falcões" da política ianque conseguiram o impensável: imobilizaram alguns serviços públicos dos Estados Unidos.
A dura resposta do presidente americano, não se curvando a tal chantagem, deixa o planeta em suspense.
José de Anchieta Nobre de Almeida (Rio de Janeiro, RJ)

Manutenção
No artigo da jornalista Eliane Cantanhêde ("Tamanho não é documento", "Opinião", ontem) li que o problema no Brasil está na falta de visão para idealizar e executar projetos que levam de 20 a 30 anos para serem concluídos. Eu acrescentaria que o mal maior que vejo neste país é que tudo o que é planejado e realizado, como hospitais e escolas, não recebe manutenção.
Veja o caso da cidade em que moro. Fizeram duas praças lindas, com bancos de madeira e brinquedos para as crianças. Mas, com o passar do tempo, os bancos estão quebrados e o jardim fica mais de um mês sem cuidado. Cadê a manutenção?
Marilene Garcia de Oliveira (Pirassununga, SP)

IPTU
Totalmente injusto o critério para o aumento do IPTU na cidade de São Paulo, previsto para 2014; quem já paga muito terá os maiores aumentos.
Lembro duas coisas ao prefeito Haddad: pense nas viúvas, nos aposentados e outros que têm imóveis advindos de outras épocas e já não possuem a renda de então. Em segundo lugar, não esqueça que o povo foi às ruas motivado por apenas R$ 0,20 de aumento nos transportes coletivos.
Osvaldo Cesar Tavares (São Paulo, SP)

Economia
O ministro da economia Guido Mantega declarou que "a situação da OGX já provocou um problema para a imagem do país e para a Bolsa de Valores" ("Crise de Eike arranha país, diz Mantega", "Mercado", ontem).
Pergunto: 1) Qual governo deu "gás" para que o grupo X fosse inflado? 2) E sobre os prejuízos (de imagem e financeiro) gerados pela Petrobras, o ministro Mantega não fala nada?
Claudio Juchem (São Paulo, SP)

Mensalão
O artigo "Interesse e política do mensalão", do psicanalista Tales A. M. Ab'Sáber (Tendências/Debates, ontem), nos remete à necessidade de uma reflexão racional, que talvez só a psicanálise esclareça: por que cidadãos e eleitores se prestam a defender ora o mensalão de A, ora o mensalão de B, ora o mensalinho X ou qualquer outra prática de desvio de recursos públicos, seja por quem for, se todos somos contribuintes e se é o nosso dinheiro que não está chegando à educação, saúde, transporte e segurança? A grande verdade é que não existe corrupção boa e bem intencionada.
Wilson Aparecido de Oliveira (São Paulo, SP)

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O ex-ministro Bresser-Pereira afirmou de forma categórica que não há provas contra José Dirceu. O proeminente jornalista Janio de Freitas escreveu que não há provas contra José Dirceu. O professor e grande jurista brasileiro Ives Gandra Martins afirmou de forma peremptória que não há provas contra José Dirceu. O eminente jurista alemão Claus Roxin, que desenvolveu a teoria do domínio do fato, desautorizou o uso da doutrina pelo STF, acrescentando que são necessárias provas.
Então, há ou não há provas? Se elas existem, que sejam exibidas ao povo brasileiro.
Francisco Ramos (Brasília, DF)

Chile
Agora sim, com o artigo do professor Horacio Gutiérrez ("Allende e os 40 anos do golpe militar no Chile", Tendências/Debates, ontem), prestou-se um tributo à história e ao povo chileno. Povo que assistiu atônito ao bombardeio do palácio de La Moneda, vitimando Salvador Allende, presidente eleito democraticamente. Como aliás, ocorrera no Brasil em 1964, através do golpe militar que destituiu João Goulart, eleito democraticamente.
Jose Alberto Tin Urbinatti (São Paulo, SP)

Coragem
Em relação ao artigo "Apesar do Medo", de Suzana Herculano-Houzel ("Equilíbrio", ontem) ao longo da vida, minha definição de coragem sempre foi essa: ter medo, porém saber controlá-lo e enfrentá-lo. Essa é a virtude do corajoso. Não havendo medo, não há coragem.
Elisa Hasselmann Catta-Preta (São Paulo, SP)


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