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Opinião

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Painel do Leitor

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Eleição
A pesquisa Datafolha sobre a corrida presidencial de 2014 demonstra, a princípio, que a tal aliança Campos-Marina não causou o impacto político esperado e, além disso, produziu desconforto em parte dos apoiadores de Marina em virtude de sua filiação ao PSB. O partido de Campos tem um histórico de fisiologismo pois, até então, seu apoio ao PT sempre foi marcado pela barganha política de cargos. E a união dos "ambientalistas" com políticos ligados à bancada ruralista será de difícil justificativa e convencimento no eleitorado.
MARCELO REBINSKI (Curitiba, PR)

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O artigo "Uma alternativa para o Brasil", de Eduardo Campos (Tendências/Debates, ontem), é uma contribuição importante para o debate político. No entanto, sua colocação de que é necessário remover o "velho arranjo político", para a construção de uma nova agenda, é fora de propósito, pois como governador de um importante Estado, Campos não teve, até aqui, uma postura verdadeiramente comprometida com a derrubada do modelo político tradicional e conservador.
Da aliança entre o PSB e a Rede espera-se que possa resultar, de fato, numa via política alternativa ao desgastado modelo PSDB X PT.
JOSÉ TARCIZO TEIXEIRA DA SILVA (Vitória, ES)

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Lula, Dilma, Serra, Aécio, Campos e Marina são seis personagens à procura de um enredo para as eleições de 2014. Todos estão realizando os seus ensaios para garantir o papel de protagonista. A melhor interpretação levada ao palco no teatro da política receberá os aplausos da maioria dos espectadores.
LUIZ ROBERTO DA COSTA JR. (Campinas, SP)

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Se engana quem acredita que a questão da chapa Eduardo Campos-Marina Silva está fechada. Quando for percebido que as alianças e principalmente as pesquisas não estiverem correspondendo, não há dúvida de que a vice-líder nas pesquisas assumirá a cabeça de chapa. Esse projeto é sim um grande laboratório que está longe de definições e até as eleições muita coisa pode acontecer.
ANDRÉ PEDRESCHI ALUISI (Rio Claro, SP)

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O artigo "Jogada perigosa", de José Afonso da Silva (Tendências/Debates, ontem) revela a situação crítica de Marina Silva, caso consiga se eleger como vice na chapa de Eduardo Campos. O governador já avisou que não abrirá mão de sua candidatura à Presidência. É uma pena porque dificilmente os votos de Marina serão transferidos para ele. Somente ela tem esse mérito. Se Eduardo Campos tivesse mais desprendimento, ofereceria a candidatura a Marina.
Afinal, entre ser vice e perder a eleição, a primeira escolha é melhor do que nada.
RICHARD ZAJACZKOWSKI (Francisco Beltrão, PR)

Gastos públicos
Hospitais sem macas e sem equipamentos necessários; estradas esburacadas, sem sinalização e não duplicadas, por todo o país. A reportagem "Governo gasta R$ 2,7 mi em sala de reuniões" ("Poder", ontem) me deixa a certeza de que somente com muitas passeatas (ordeiras) começaremos a mudar as coisas. Esse gasto milionário em uma sala de reuniões do Ministério dos Transportes é um absurdo. O ex-ministro, que deu início ao projeto, e o atual, que o assinou, deveriam ser responsabilizados por improbidade administrativa.
PAULO ROBERTO LEME (São Paulo, SP)

Mobilidade urbana
Além das louváveis propostas aventadas no caderno sobre mobilidade urbana publicado pela Folha no sábado, faltou uma igualmente importante. Por que não refletir sobre os fatores que tanto atraem e fixam os moradores nos grandes centros?
Políticas voltadas à desconcentração, mecanismos que estimulem especialmente a criação de empregos, além de serviços de qualidade em outras localidades, podem produzir melhor equilíbrio na distribuição da população pelo território. Será que não interessa desafogar as metrópoles tão saturadas? Haverá algum ente público ou privado com atribuição legal para agir nesse sentido?
ANDRÉ CHAVES (São Paulo, SP)

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No caderno sobre mobilidade urbana, a Folha não dedicou espaço para discutir o problema das motocicletas. Só a cidade de São Paulo já tem mais de 1 milhão de motos registradas. Todos os dias pelo menos um motociclista morre no trânsito da cidade, e outros dois ficam com sequelas permanentes. São Paulo, por mais absurdo que seja, ganhou apenas duas motofaixas em quase dez anos. Até quando motociclistas terão de se deslocar apertados entre duas fileiras de automóveis, sob o risco de serem fechados a qualquer momento por motoristas desatentos?
IVO PATARRA (São Paulo, SP)

USP
Em relação à pergunta "A USP deve adotar eleição direta para reitor?", espero que a USP não sucumba de vez ao avanço do perigoso vírus populista que toma conta das universidades públicas brasileiras, paralisando suas administrações e planejamentos racionais. São visíveis os estragos causados por essa tendência nas instituições federais de ensino, onde os reitores se apequenam diante das tentativas corporativistas de confundir a universidade com a sociedade civil.
O resultado é uma mediocridade avassaladora em detrimento da meritocracia, esta, sim, o único caminho adequado para universidades dignas de tal nome.
EDMILSON ALVES DE AZEVÊDO, professor de filosofia da Universidade Federal da Paraíba (João Pessoa, PB)

Democracia
O artigo "República esquizofrênica?" (Tendências/Debates, 9/10), da professora Janaína Conceição Paschoal, traça um perfil preocupante, mas muito realista e preciso, da nossa "jovem" democracia e da noção de república que muitos de nossos políticos e governantes lamentavelmente têm. Ao contrário da discussão aberta, plural e democrática das ideias, o que se vê muitas vezes é um esforço para desqualificar e estigmatizar a voz discordante, num processo do mais requintado autoritarismo disfarçado.
NICOLA GETSCHKO (São Paulo, SP)


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