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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Cães cobaias
O uso de animais para pesquisas científicas é extremamente importante e deve ser feito desde que siga normas internacionais bem estabelecidas, tenha a aprovação de comissões locais competentes, além de ter objetivos muito relevantes. Quais seriam os objetivos das pesquisas em andamento no Instituto Royal, em São Roque (SP)?
Acho criminoso o uso de cães em pesquisas que visam apenas verificar efeitos adversos como, por exemplo, os de cosméticos. Até porque a manifestação desses efeitos nos cães apenas indicariam probabilidade de ocorrer também em seres humanos.
Portanto, apoio plenamente a atitude --ainda que ilegal-- dos ativistas que libertaram os cães da raça beagle do Instituto Royal, ("Ativistas invadem laboratório e levam 178 cães usados em testes", "Primeira Página" e "Cotidiano", ontem).
JOSÉ CARLOS GOMES, professor aposentado do Departamento de Farmacologia da Unesp (Botucatu, SP)

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Nada, absolutamente nada, justifica a crueldade contra os animais. Meu respeito e admiração aos heróis que resgataram os beagles no Instituto Royal, em São Roque (SP).
JOSÉ ROBERTO VIEIRA DE MORAES, engenheiro civil (Piracicaba, SP)

Pré-sal
O governo defende com ufanismo o pré-sal, mas o pós-sal é amargo e inaceitável. O leilão do campo de Libra representa um grande equívoco e um grave retrocesso. A colocação de tropas do Exército e da Força Nacional não se coaduna com a transparência do certame. Não é sem razão que, há anos, a Petrobras amarga prejuízos incansáveis. Quanta falta de bom senso e que ataque ao patrimônio nacional.
YVETTE KFOURI ABRÃO (São Paulo, SP)

Biografias
Estão confundindo obra com vida. Quando alguém torna pública uma canção, um poema ou um livro, está autorizando que sua obra seja comentada, criticada, arquivada. Se roubarem meus eventuais poemas escondidos na gaveta, não estará autorizada nenhuma liberdade de expressão a este respeito. A mesma coisa com a minha vida privada. Se publicarem alguma coisa sem a minha autorização é porque alguém a roubou. Eu não a tornei pública. "Obragrafia" é uma coisa. Biografia é outra.
MARCIO A. MACEDO (Belo Horizonte, MG)

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O colunista Fernando Rodrigues foi ao ponto certo em seu artigo "Um país atrasado" ("Opinião", ontem). Se todo o nosso atraso estivesse apenas na discussão em aceitar ou não a biografia de alguém famoso, estaríamos no céu. Porém o poço é bem mais fundo. Somos um país sem educação, sem preparação de mão de obra qualificada para todos os setores importantes da economia, vivemos em eterna insegurança com a violência descabida, com corrupção e outros problemas que travam o país.
ADAUTO L. CARDOSO (Sorocaba, SP)

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A entrada de Chico Buarque na polêmica das biografias ("Ilustrada", 18/10) fez um grande favor a seus opositores. Ao sugerir a leviandade do biógrafo Paulo Cesar de Araújo, terminou por expor a sua própria, já que o biógrafo trouxe as fontes, e ele, as desculpas. Além disso, deixou claro que as fontes de um biógrafo podem ser mais confiáveis do que a memória do "biografável", sujeita, pelo visto, a caprichos e amuos.
RICARDO CELSO ULISSES DE MELO (Aracaju, SE)

Direção e álcool
Concordo em gênero e número com o leitor Enio Ribeiro (Painel do Leitor, ontem). O governo se faz de responsável ao impor uma lei que proíbe o indivíduo de guiar após ingerir o mínimo volume de álcool, mas se refestela com os bilhões de reais em impostos da indústria de bebidas, que não fica sequer corada ao associar, em suas misóginas campanhas multimilionárias, o consumo de álcool à felicidade e à conquista sexual.
MARCELO MELGAÇO (Goiânia, GO)

Pedágio
O teto dos pedágios nas rodovias deve ter valor máximo de R$ 5,50 a cada 100 km, segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Por que, em São Paulo, num trecho de 70 km entre Atibaia e Campinas, ida e volta, temos de pagar R$ 22? O governador poderia explicar?
MARIZA BACCI ZAGO (Atibaia, SP)

ONU
Ao recusar a cadeira provisória no Conselho de Segurança da ONU, a Arábia Saudita talvez teve a oportunidade de dizer para essa organização o que o mundo gostaria. Por sua representatividade global, a ONU deveria ter avançado nas questões humanitárias (aqui oportunamente falando da Síria, onde milhares de pessoas morrem e outras tantas tornam-se refugiadas numa guerra que parece não ter fim).
A ONU deixou de preencher uma importante lacuna nesse cenário de guerra, já que este é um dos seus papéis: aliviar o sofrimento humano de maneira eficaz e duradoura.
INES VIEIRA LOPES PIRES (Campinas, SP)

Horário de verão
Se eu estivesse aposentado ou fosse ocioso, adoraria o horário de verão. Entretanto, como sou um trabalhador, acho esse horário aviltante, pois altera profundamente o meu relógio biológico: vou acordar cedo para trabalhar, ainda no escuro, e, regido pela luminosidade do sol no começo da noite, certamente meu trabalho vai se postergar além do saudável.
Por alguns milhões de reais de economia vale impor esse sacrifício aos trabalhadores durante quatro meses?
EDUARDO BRITTO (São Paulo, SP)


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