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Letícia Sander

Verão escaldante

RIO DE JANEIRO - O Rio olímpico idealizado pelo prefeito Eduardo Paes e embalado pelo governador Sérgio Cabral anda de vento em popa --o marketing que o diga.

No próximo domingo, com todos os holofotes, vai vir abaixo o primeiro trecho do elevado da Perimetral, viaduto à beira-mar no centro da cidade cuja demolição faz parte do plano de revitalização da região portuária, hoje uma área urbana degradada.

Ainda que envolta por alguma polêmica aqui e ali, não resta dúvida de que a ação mudará a cara dessa parte da cidade, assim como a obra da linha 4 do metrô, ligação da Barra à zona sul que avança a olhos vistos, e outros tantos projetos que prometem vir pela frente.

O que não pode é, enquanto isso, descuidar de problemas tantas vezes repetidos que fica difícil explicar por que não foram até hoje solucionados.

No primeiro feriado do início de uma temporada que promete ser escaldante, um arrastão na praia do Arpoador deixou frequentadores apavorados. No sábado passado, era quase impossível achar alguém que tivesse ido à praia nas redondezas e não tivesse presenciado um assalto.

Dias antes, quando a sensação térmica na cidade beirou os 50ºC, alguns ônibus do novíssimo BRT (sistema de ônibus rápido) na zona oeste pararam de circular, deixando milhares de trabalhadores na mão. Motivo? Superaquecimento do motor dos carros devido ao calorão, segundo alegou a assessoria do consórcio que administra o sistema.

Sol, calor e praia lotada fazem parte da rotina do Rio desde que o mundo é mundo. E está todo mundo torcendo, sim, para que dê tudo certo quando os estrangeiros chegarem aqui para a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016. Contudo, até lá e, sobretudo, de- pois de lá, quem mora por aqui espera viver direito.


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