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Opinião

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Painel do Leitor

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Leia mais cartas na Folha.com

Planos econômicos
Espero que, ao julgar a constitucionalidade dos planos econômicos dos anos 80 e 90, o STF olhe menos para o efeito "consequencialista" da decisão que tomará (para usar a expressão do articulista Hélio Schwartsman) e mais para a preservação do Estado de Direito. O Supremo deverá fazer uma escolha entre o fetiche das equações econômicas e o direito posto. Espera-se que os ministros trilhem o segundo caminho, sob pena de revolução da própria concepção do Direito Processual, que é instrumento de reconstrução do passado para remediar injustiças e garantir o império do ordenamento jurídico.
RICARDO TRAD FILHO, advogado (Campo Grande, MS)

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A elite começa a se coçar diante da perspectiva de ter de devolver ao povo a correção da poupança dos planos econômicos. A Folha dá a sua contribuição, não para exigir a devolução da tunga, mas para que o "Supremo Tribunal Federal encerre a controvérsia com uma decisão que não traga instabilidade ao país mais de 20 anos depois" ("Superar o passado", "Opinião", 28/11).
Isso não lembra um dístico do século 19, "se acabar a escravidão, o Brasil afunda", e outro do século 20, "se aumentar o salário mínimo, o Brasil quebra"?
ADEMAR G. FEITEIRO (São Paulo, SP)

Itaquerão
O acidente ocorrido nas obras do Itaquerão me lembrou uma das mais belas canções de nossa música popular, "Construção", de Chico Buarque. A reiterar o descaso pelas vidas humanas, sobretudo das menos afortunadas, as mortes dos operários serão lembradas e lamentadas não por terem atrapalhado o tráfego, mas a Copa.
MARCUS VINICIUS FARBELOW (Araras, SP)

Guerra de papel
Será que a "guerra de papel" entre PT e PSDB trará benefícios para o Brasil? Lutem sim, senhores, mas por um projeto que provoque desenvolvimento e proporcione o bem de todos. Por favor, economizem tempo, existe um país mofando do lado de fora do Congresso Nacional.
RICARDO C. SIQUEIRA (Niterói, RJ)

Masp
A mais importante cidade da América Latina tem, em sua avenida mais famosa, um dos principais museus do mundo. Lamentavelmente, a Prefeitura de São Paulo não possui a mínima capacidade gerencial para evitar que esse importante ponto turístico da cidade seja tomado por drogas, urina, fezes e moradores de rua ("Barraqueiros do Masp", "Cotidiano", ontem).
ANGELO SCARLATO NETO (São Paulo, SP)

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Por descuido da prefeitura ou do próprio Masp, o certo é que o vão livre do museu está abandonado há muito tempo. Os fatores causadores dessa rejeição poderiam ser revertidos se a prefeitura e a administração do museu se mexessem procurando parcerias com a iniciativa privada ou o terceiro setor. Quanto à população moradora de rua, tanto a de lá como a do restante da cidade, o policial mencionado na reportagem tem toda razão: não se trata de problema de polícia, mas, sim, de carência de políticas públicas sociais adequadas.
MARIA ERMELINA B. MALATESTA (São Paulo, SP)

BR-163
É muito bom saber que a concorrência do trecho da BR-163 (MT) foi ganha com deságio de 52% em relação ao preço máximo do pedágio estabelecido pelo governo. Isso corresponde a cerca de R$ 2,63 para cada 100 km. Mesmo sendo um antipetista inveterado, sou obrigado a reconhecer que na questão das concessões de rodovias, o nosso patrimônio não está sendo entregue de bandeja para os amigos do rei.
LUIZ ANTÔNIO DA SILVA, engenheiro (Ribeirão Preto, SP)

Mais Médicos
O Brasil está entre os 20 países do mundo nos quais a incidência de tuberculose requer estado de alerta, segundo a OMS. Por ano, 300 mil habitantes são atingidos por malária ou febre amarela. Para cada mil habitantes, detecta-se pelo menos um caso de dengue por ano. A diminuição de leitos hospitalares tem chegado a cerca de 10%, e só 5% das UPAs prometidas em campanha pela presidente Dilma Rousseff foram entregues até agora.
Diante desse quadro de total desprezo em relação às políticas para a saúde, o ministro Padilha, em seu artigo "Passo a Passo" (Tendências/Debates, 28/11), comemora a solução de nossos problemas com a adoção do programa"Mais Médicos".
PAULO TAUFI MALUF JR, professor livre-docente em Pediatra pela FMUSP

Ciência
Parabenizo a postura e a clareza da professora Helena Nader em "A ciência para superar desigualdades"(Tendências/Debates, ontem). É premente que medidas educacionais sérias sejam tomadas para mitigar a formação deficitária em ciências básicas.
Isso somente se alcança com a combinação de melhores salários e estímulos aos professores e uso de instrumentos de medida de desempenho e metas. Também precisamos urgentemente facilitar a pesquisa científica. Nas instituições públicas, comprar uma vidraria de laboratório ou um frasco de solvente tem o mesmo procedimento burocrático que construir uma estrada.
ADILSON ROBERTO GONÇALVES (Lorena, SP)

Simplicidade
Muito pertinente e sensato o artigo "A dor no jornal", de Marina Silva ("Opinião", ontem). Realmente, precisamos de diálogos profícuos e reflexões profundas para buscar cultivar valores morais que nos fortaleçam. Mas, quando Marina diz: "Que não esteja presa na necessidade imposta pelo excesso da falta nem abandonada ao excesso da desmedida presença", penso que ela deveria mudar um pouco o discurso, para lembrar que, como diz o outro, a simplicidade é o último degrau da sabedoria.
PAULO CESAR REBELLO GIACOMELLI (Alto Paraíso de Goiás, GO)


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