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Opinião

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Painel do Leitor

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Violência nos estádios
Após mais um episódio de barbárie entre torcidas, o governo defendeu a criação de uma delegacia do torcedor, entre outras medidas, para coibir os confrontos. A continuar assim, em breve haverá quem defenda a criação do "Ministério do Torcedor". Afinal, para um país que se dá ao luxo de ter um Ministério da Pesca, não seria nenhum absurdo imaginar tal fato.
A verdade é que possuímos um Estatuto do Torcedor, que prevê, para os vândalos, penas de reclusão e até banimento dos estádios. Resta saber quando as autoridades exercerão, sem demagogia e sem conluios, o poder que lhes é conferido em parceria com os clubes e seus dirigentes, as torcidas organizadas e a mídia --e seus interesses financeiros.
ROBERTO GONÇALVES SIQUEIRA (São Paulo, SP)

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Tendo em vista a violência urbana sob os olhares complacentes e omissos das nossas autoridades, o Brasil caminha a passos largos na direção da sua autodestruição moral e econômica.
O vandalismo nos protestos de rua e nos campos de futebol é fruto da irresponsabilidade daqueles que elaboraram leis penais que não punem com rigor criminosos infiltrados entre manifestantes e torcedores.
JOSÉ AMORA MOREIRA (Uberaba, MG)

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Não sei qual é a proporção da responsabilidade de cada entidade esportiva ou governamental na terrível batalha campal que, abismado, o mundo assistiu na bela e outrora pacata Joinville, em Santa Catarina.
Ou enfrentamos de vez o problema, punindo com estádios vazios, perdas de pontos e detenções compulsórias nos horários dos jogos dos times dos vândalos, ou aguardamos uma tragédia que vai manchar a nossa já combalida reputação.
ROBERTO MAURO BATISTA GOMES (São Paulo, SP)

Presidentes na foto
A foto de Dilma, Lula, Sarney, Fernando Henrique e Collor embarcando juntos para o funeral de Nelson Mandela é qualquer coisa de inacreditável. Só para dizer o mínimo!
JOSÉ MARQUES (São Paulo, SP)

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A expressão de felicidade no rosto da presidente e de seus antecessores na foto da "Primeira Página" da Folha de ontem é contagiante. Nem parece que estão indo para um funeral.
FERNANDO PIASON FRANÇA (São Paulo, SP)

ISS e IPTU
Agora dá para entender por que a cidade de São Paulo tem os impostos mais caros do país. É para compensar o rombo nas contas municipais, causado pelos esquemas criminosos de sonegação de ISS e IPTU. Enquanto a extensão e a magnitude dos golpes não forem apuradas, o prefeito Fernando Haddad não tem moral para exigir novos sacrifícios do contribuinte paulistano, a não ser a correção dos tributos pela inflação oficial.
MARCOS ABRÃO (São Paulo, SP)

Eleição na USP
Causa-me estranheza o fato de dirigentes que compõem a atual gestão tecerem certos comentários somente após terem se tornado candidatos [à reitoria da USP], o que revela oportunismo antiético. A descentralização das atividades, como propagada, não passa de demagogia.
A descentralização vem sendo feita, mas tem limites, porque a USP é uma única pessoa jurídica. A não ser que se queira criar várias pessoas jurídicas, o que levaria a universidade à dissolução.
Tais candidatos tiveram agendas periódicas comigo. Promovi encontros sistemáticos com diretores, vice-diretores, chefes de departamentos, professores titulares, associados, doutores e alunos. Outra iniciativa foi a realização, desde 2010, de quatro edições do Encontro de Gestão de Integração de Dirigentes, evento pioneiro que reuniu anualmente 200 participantes, para discutir a gestão acadêmico-administrativa da universidade.
JOÃO GRANDINO RODAS, reitor da USP (São Paulo, SP)

JK
A Comissão Municipal da Verdade Vladimir Herzog, da cidade de São Paulo, divulgou um documento com evidências de que o ex-presidente Juscelino Kubitschek foi assassinado durante viagem de carro, em 1976, na rodovia Presidente Dutra, e não morto em um acidente, como registra a história oficial.
O relatório se baseia em depoimentos de testemunhas e provas de que JK foi vítima de um complô planejado por militares.
Agora, fica claro que o "modus operandi" da ditadura era muito mais brutal, assassino e pérfido do que imaginávamos. O esforço de JK para o retorno democrático no Brasil nos anos 1970 era motivo de preocupação para os agentes da Operação Condor.
Não há verdade que o tempo não seja capaz de trazer à tona! Finalmente, esse grande líder do cenário político brasileiro terá retificada a sua história e a justiça poderá ser feita.
ANÍBAL TEIXEIRA, presidente do Instituto JK e ex-ministro do Planejamento (Belo Horizonte, MG)

Venezuela
A Venezuela é um país capitalista que tenta transitar em direção ao comunismo. No entanto não é compreensível um governo como o venezuelano impor tantos sacrifícios à sua população (desabastecimento, inflação galopante, censura aos meios de comunicação) na busca por um ideal já francamente decadente. Suspeito que a revolução bolivariana, mantida sob o domínio do mito chavista, é destinada tão somente a um projeto de poder cujo destino é um partido único.
ÂNGELA LUIZA S. BONACCI (São Paulo, SP)


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