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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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'Rolezinhos'
Lendo o depoimento de Vanessa Barbara ("Em Itaquera, PM dizia a quem passava: Vou arrebentar você'", "Cotidiano", ontem), concordo com a ação da polícia para manter a ordem dentro do shopping. As pessoas que não convivem com os jovens não têm ideia do comportamento hostil de alguns deles. Eles não respeitam limites, não se importam com valores morais básicos de cidadania e têm a certeza de que não serão punidos por atitudes que firam o direito do outro.
JUSSARA TOCCI SILVA (Bebedouro, SP)

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Gostaria de uma explicação sobre a brutalidade da PM e dos seguranças contra os jovens da periferia que se encontram em shoppings paulistanos. Ao que me consta, até o momento não houve um único episódio de furto, vandalismo ou violência provocado por eles, diferente da truculência das "autoridades", como relata Vanessa Barbara. Dessa vez houve registro, mas o que se faz, em nome da ordem, com esses jovens em bairros afastados, sem câmeras ou público?
LUCIANO MELO (Suzano, SP)

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É preciso lembrar a colunista, ressalvado o excesso policial, o que dispõe o artigo 42, I, da Lei das Contravenções Penais: "Perturbar alguém, o trabalho ou o sossego alheios: com gritaria ou algazarra" (contravenção penal de perturbação do trabalho ou do sossego alheios). Considerando que havia ordem judicial proibindo o evento, cito o artigo 330 do Código Penal: "Desobedecer a ordem legal de funcionário público" (crime de desobediência). Registre-se que a colunista não fez referência aos furtos e roubos no terminal Corinthians-Itaquera, noticiados pela Folha ("Dez jovens são intimados por rolezinho'", "Cotidiano", ontem).
JOÃO ANTONIO MARCHI, procurador de Justiça (São Paulo, SP)

Maranhão
Se a governadora Roseana Sarney ("O Maranhão de verdade", Tendências/Debates, 12/1) culpa a violência nos presídios pelo fortalecimento do crime organizado e do tráfico de drogas no país, acaba admitindo a incompetência administrativa do Estado em lidar com segurança pública. Como socióloga, ela deveria saber que o problema da violência urbana está diretamente ligado ao abismo social entre ricos e pobres, à falta de educação, de emprego e de qualidade de vida decente.
FÁBIO LOUREIRO MORATO, sociólogo (Auckland, Nova Zelândia)

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Concordo com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, quando ele diz que o sistema penitenciário no Brasil é "medieval" ("Cotidiano", ontem). O Maranhão é um Estado rico, diz a governadora. Se não faltou autonomia ao governo do Estado nem dinheiro, por que o Maranhão ganhou o status de Estado sem lei?
RITA MERCÊS MINGHIN (Penápolis, SP)

Porta dos Fundos
De péssimo mau gosto é o artigo de Gregorio Duvivier ("Péssimo mau gosto", "Ilustrada", ontem), que, insensível ao verdadeiro problema do programa "natalino" do Porta dos Fundos, deixou-se levar pelo ressentimento. Irritado com a campanha feita por cristãos contra uma cervejaria que patrocina o Porta dos Fundos, e com medo de perder "cascalho", descontou na igreja e no cardeal dom Odilo Scherer. Trocou o respeito à pluralidade de crença e de pensamento por sua ironia cega e desrespeitosa.
JOÃO BECHARA VENTURA (São Paulo, SP)

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Foi ao meu tweet que dom Odilo Scherer respondeu com a pergunta questionando o gosto do vídeo do Porta dos Fundos. O texto de Gregorio Duvivier é infantil e contradizê-lo não é difícil. Renato Aragão já deu um "pito" nele em rede nacional, mostrando que Duvivier é apenas um garotinho aventureiro no humor.
VANDERLÚCIO SOUZA (Fortaleza, CE)

Luta de classes
O artigo de Paul Singer "Luta de classes" (Tendências/Debates, ontem), além de ser brilhante e necessário, tem também o mérito de oferecer um tratamento conceitual à economia solidária, distinguindo-a com o conceito de modo de produção.
MARCOS CEZAR DE FREITAS, professor da Unifesp (São Paulo, SP)

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Paul Singer retoma argumentos marxistas ultrapassados e até falaciosos conceitualmente. Trata o capitalismo com um tom pejorativo, colocando-o em oposição ao cooperativismo, e erra ao afirmar que combater os excessos do neoliberalismo é enriquecer a democracia.
LEANDRO C. S. GAVINIER (Tremembé, SP)

Mensalão
Sobre o texto "Presos do mensalão ficam isolados na cadeia" ("Poder", ontem), reitero que José Dirceu não desfruta de privilégios no presídio da Papuda. A tentativa de apontar regalias inexistentes tem o objetivo de encobrir a arbitrariedade da prisão, decretada sem a carta de sentença em 15 de Novembro, e a permanência de Dirceu em regime fechado. É direito do ex-ministro cumprir a pena em regime semiaberto, com atividade profissional externa. A permanência de Dirceu em condições de regime fechado é mais grave por se tratar de uma ação penal ainda em curso, mais um dos erros e violações que marcam a Ação Penal 470.
EDNILSON MACHADO, assessor de imprensa de José Dirceu (São Paulo, SP)

Campanhas eleitorais
Parabéns a Aline Osório por "Rumo ao financiamento democrático" (Tendências/Debates, 11/1). O financiamento eleitoral por empresas transforma as campanhas em corridas midiáticas. Eleições são um fenômeno público e assim devem permanecer.
RICARDO YOUNG, vereador pelo PPS (São Paulo, SP)


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