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Opinião

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Painel do Leitor

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Médicos cubanos
Com inquestionável competência, Ives Gandra da Silva Martins demonstrou em "O neoescravagismo cubano" (Tendências/Debates, 17/2) que o governo brasileiro rasgou a Constituição para contratar médicos cubanos em regime de escravidão. Está na hora de o Ministério Público do Trabalho levar essa grave violação ao TST e ao STF. Se não o fizer, será omissão de socorro à nossa tão ofendida democracia.
José Pastore, professor da USP (São Paulo, SP)

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Ao contrário do corporativismo vergonhoso das entidades de classe que integro, sou a favor da implementação do programa Mais Médicos. As ponderações do jurista Ives Gandra Martins, no entanto, devem ser objeto de reflexão por parte do governo sobre a situação ilegal e imoral dos médicos cubanos inseridos no programa para que ela seja corrigida o mais breve possível.
Francisco Ramos, médico (Brasília, DF)

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O artigo de Ives Gandra é uma pá de cal em cima daqueles que insistem em nos fazer de idiotas, como se idiotas fôssemos. Como diz Gandra, "que o Ministério Público do Trabalho tome as medidas necessárias para que esses médicos deixem de estar sujeitos a tal degradante tratamento".
Antonio Barbosa (Recife, PE)

Corte de árvores
Depois de ler a reportagem "Prefeitura de SP corta 12 árvores de parque tombado" ("Cotidiano", ontem), pergunto-me se a prefeitura não está bonificando a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente por árvore extirpada. Recentemente, uma árvore na calçada da minha casa foi cortada e, dias depois, descobri que após a derrubada da árvore, afirmaram que não era necessário tê-la tirado. Questionei a ação no SAC e na ouvidoria da secretaria, mas, até agora, nada.
Francine Leite (São Paulo, SP)

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A prefeitura promove o desmate ilegal também pelos bairros. Há um mês, reclamo na Unidade de Áreas Verdes da Subprefeitura da Mooca sobre o estrago executado nas árvores perto da minha casa. Não havia ordem de serviço ou publicação no Diário Oficial. De quebra, cortaram o fio que abastece de energia minha residência. Quando se deram conta da malfeitoria, os funcionários fugiram. Deveríamos todos depositar o IPTU em juízo até que o prefeito aprenda seu ofício.
Cristina Carletti (São Paulo, SP)

Gastos parlamentares
Foi com profunda tristeza que li o editorial "Vícios parlamentares" ("Opinião", ontem). Não existe seriedade, ética ou responsabilidade em nossos "políticos". Será que todos os que são eleitos têm que entrar nessa onda de ressarcimento de despesas extras, como se já não bastassem os altos salários e mordomias? Em vez de pensar naqueles que os elegeram, pensam no próprio bolso.
Paulo Sergio Paranhos Martins (Vitória, ES)

Advogados
Refuto a resolução da seção da OAB em Pernambuco que limita a participação de advogados em entrevistas a jornais, revistas e programas de rádio e TV. Essa postura pode ser definida como censura velada. Não há democracia sem imprensa forte, livre e desatrelada. É esta que, na realidade, reforça a legitimidade e a credibilidade da nação, virtudes conquistadas pelos mais diversos segmentos da sociedade ao longo de muita luta e mobilização. Legitimidade e credibilidade são indissociáveis do conceito de comunicação democrática.
Ademar Gomes, presidente da Associação dos Advogados Criminalistas de SP (São Paulo, SP)

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A resolução da OAB-PE que estabelece cota máxima de entrevistas para advogados é um acinte à liberdade de expressão. Impor limites ao acesso à mídia fere a Constituição Federal.
Vasco Vasconcelos, jurista (Brasília, DF)

Comissão da Verdade
Estive no comício das Diretas-Já da avenida Presidente Vargas. Lembro-me do discurso do saudoso Sobral Pinto. Para o espanto de todos, ele enaltecia a importância das Forças Armadas. Não concordei na época, mas ao ler "O tempo e a Comissão da Verdade" (Tendências/Debates, ontem), do ministro aposentado do Superior Tribunal Militar Flavio Bierrenbach, recordei-me daquela fala e tenho que concordar com ela. Não foram as Forças Armadas que traíram o Brasil em 1964, mas, sim, bandidos travestidos de militares, talvez, quem sabe, os "black blocs" da época.
Ademir Fernandes de Castro (João Pessoa, PB)

Protestos
Irrefutável a coluna "Os vivos e os mortos" ("Opinião", ontem), de Vladimir Safatle. O poder público, em que estão incluídos o Congresso Nacional e o Executivo, pegam carona na desgraça alheia para, com manobras bem conhecidas, tentar conter a insatisfação que se faz presente nas ruas. Se aprovados, os projetos de lei que limitam as manifestações servirão para acobertar a violência policial contra aqueles que, corajosamente, se expuserem em protestos nas ruas.
Ines Vieira Lopes Pires, empresária (Campinas, SP)

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Safatle foi preciso na análise das mortes em protestos. Muitos já morreram, mas, como eram manifestantes, pouco se falou. Parabéns ao colunista por ser uma voz racional nesse emaranhado de emoções ideológicas.
Clovis Deitos (Campinas, SP)

Folha, 93
A Folha agradece as felicitações por seus 93 anos recebidas de Franklin L. Feder, presidente da Alcoa América Latina & Caribe (São Paulo, SP), de Antonio Salvador Silva, presidente do Grupo CDI (São Paulo, SP), de Claudio Bernardes, presidente do Secovi-SP (São Paulo, SP), e de Romeu Chap Chap, coordenador do Núcleo de Altos Temas do Secovi-SP (São Paulo, SP).


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