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Opinião

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Painel do Leitor

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Leia mais cartas na Folha.com

Mensalão petista
Roberto Jefferson, último condenado do mensalão a ser preso, preferiu não atacar a decisão dos ministros do STF, como vêm fazendo os presos petistas. É bem verdade que, se Jefferson nada tivesse dito, eles estariam com os bolsos bem mais cheios e rindo da nossa cara. A denúncia do ex-deputado federal permitiu ao Brasil saber quem são os homens que chegaram ao poder e como dele se beneficiaram.
Luciana Lins, dentista (Campinas, SP)

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Os leitores que colocam Roberto Jefferson na posição de herói se esquecem de que ele foi preso por formação de quadrilha, cometeu corrução nos Correios e ficou bravo por não ter recebido a cota integral do PT para o financiamento de campanha. O Brasil necessita de homens capazes de realizar o bem e não transformar traidores em ídolos. Toda e qualquer corrupção deve ser repudiada. Temos que ser cidadãos, tendo direitos com muitos deveres.
Francisco Giampietro Sanchez (São Paulo, SP)

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Com muita coragem, Jefferson denunciou o mensalão, apesar de ter participado do esquema. Por isso foi condenado e preso. Fez um mal a si próprio, mas um bem enorme à sociedade.
Paulo Guida (São Paulo, SP)

Mensalão tucano
O foro privilegiado, que se destina a beneficiar aqueles que são mais iguais dentre os iguais, foi almejado por uma casta que confiou no lento trâmite dos processos, na leniência e na impunidade. O julgamento da ação penal 470 puniu exemplarmente os envolvidos, estabelecendo um marco. No caso do ex-deputado Eduardo Azeredo, o STF não deveria se comportar como um peão no xadrez dos interesses frente a uma clara manobra diversionista. Azeredo não perdeu o foro privilegiado, mas, sim, renunciou àquilo que não mais atende aos seus interesses.
Carlos Alberto Bellozzi (Belo Horizonte, MG)

Paulo Maluf
Maluf, que é acusado de desviar dinheiro dos cofres públicos, segundo o Ministério Público, diz que o dinheiro não é seu. Esquisito isso. O dinheiro surge do nada? Nunca apareceram recursos na minha conta. Pois o Deutsche Bank diz que pagará uma indenização de R$ 47 milhões. Indenização do quê? Anúncio feito ontem pelo prefeito Fernando Haddad (PT-SP) diz que esse dinheiro será usado na construção de creches. Será? Não acredito. Em todo o caso, vamos acompanhar se elas serão construídas.
Benone Augusto de Paiva (São Paulo, SP)

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Com referência à carta do leitor Paulo Roberto Leme (Painel do Leitor, ontem), vale ressaltar novamente que Paulo Maluf não é réu do processo da ilha de Jersey, não tem e nunca teve conta bancária no exterior.
Adilson Laranjeira, assessor de imprensa do deputado Paulo Maluf, do PP-SP (Brasília, DF)

Plano Real
Fernando Henrique Cardoso levou o crédito pelo Plano Real, mas ele deixou o governo antes de sua implantação para ser candidato a presidente. Quase não se reconhece a importância de Rubens Ricupero --ministro da Fazenda durante a fase crítica de implantação do Real-- e a de Itamar Franco. Quando FHC era presidente, foi praticado o "populismo cambial" por meio de altas taxas de juros que endividaram o país, levando-nos ao empréstimo de US$ 40 bilhões do FMI em 1998. Tivemos depois uma maxidesvalorização da moeda e um segundo mandato de recessão, elevação de impostos e apagão. Mas nada disso é creditado a FHC.
Cristiano Rezende Penha (Campinas, SP)

Violência
Quem se diz cristão ou religioso jamais deve confundir vingança com justiça, mesmo nestes tempos de medo generalizado. Daí a estranheza ao ler a reportagem "Suspeito tem infarto ao ser parado" ("Cotidiano", ontem), onde se vê o carregador de caminhão Lucas César Oliveira, suspeito de furtar um celular, inerte em decorrência de um golpe desferido por um jovem, talvez "expert" em jiu-jítsu. A fotografia tem pose dantesca, não heroica.
Bismael B. Morais, advogado (Guarulhos, SP)

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O leitor José Carlos Moreira de Mello (Painel do Leitor, ontem) cita o "dente por dente", do Código de Hamurabi, primeira codificação da humanidade, que regrava toda a vida na antiga Babilônia. Felizmente, essas leis foram sepultadas e ficaram na história. A vingança privada não é justiça, é barbárie. O leitor está certo.
Ricardo Mutran, advogado (São Paulo, SP)

Alcoolismo
Correta a reflexão desenvolvida por Ruy Castro ("Este é o raciocínio", "Opinião", 22/2) sobre os riscos da recaída para dependentes do álcool e de outras drogas. Também sóbrio há 25 anos e 4 meses, sigo as recomendações de meu grupo de terapia: evitar a primeira dose; participar das reuniões; não frequentar os ambientes da época da dependência. Apesar de a OMS assegurar que a dependência química não tem cura, meios sociais mal informados admitem, desgraçadamente, que basta "maneirar" e que um gole não faz mal. Descrendo disso e mantendo-me sóbrio, também resgatei o respeito por mim mesmo e o de minha família.
Jonas Nilson da Matta, professor e recuperado da Associação Antialcoólica de SP (São Paulo, SP)

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Nem dá para imaginar quantos dependentes foram beneficiados pelo oportuno artigo do Ruy Castro. Uma das principais causas das recaídas está na sensação de se sentir "curado" e considerar que é possível um uso controlado da droga. O acompanhamento especializado e o apoio familiar e de amigos são requisitos para a continuidade do tratamento.
Luiz Alberto Chaves de Oliveira (Japaratinga, AL)


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