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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Congresso Nacional
Sobre o desentendimento da base aliada com a presidente, é de se perguntar: isso é bom ou ruim para o Brasil? A reportagem "Base governista se rebela e derrota Dilma na Câmara" ("Poder", ontem) diz que é a primeira derrota do Planalto após várias reuniões políticas. Mas quem sempre é derrotada é a sociedade brasileira. Nenhuma das partes dessa peleja têm projeto para o futuro do país, só projeto de poder. Dilma não tem traquejo político para lidar com um legislativo fisiologista, perdulário, acostumado a barganhar cargos e benesses. Esse tipo de política faz parte da cultura brasileira.
LUIZ THADEU NUNES E SILVA (São Luís, MA)

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Enquanto o Brasil estiver subordinado aos partidos, nunca vai haver projetos que favoreçam as pessoas mais necessitadas. As siglas só querem vantagens e benefícios, ocupando cargos importantes na administração, quando esses cargos deveriam ser ocupados por servidores de carreira capacitados. O mandato dos senadores também precisa ser reduzido para quatro anos, assim como o número de deputados --e suas mordomias e benefícios. Assim sobraria dinheiro para saúde, educação e segurança.
EUGÊNIO JOSÉ (Brasilia, DF)

Venezuela
O povo venezuelano está dividido entre o governo de Nicolás Maduro e a oposição radical de Leopoldo López. Sou a favor da alternância de poder, mas é preciso reconhecer que a eleição de Maduro não violou a democracia. Assim, deve-se retirar o rótulo de ditadores dele e de Hugo Chávez. A questão é: se Chávez, com sua vasta experiência, não conteve a crise venezuelana, por que seu sucessor ou seu opositor conseguiriam? Talvez a única saída aos jovens venezuelanos seja Henrique Capriles, de posição mais moderada e que quase venceu Maduro nas eleições de 2013.
ISABELLA RODRIGUES PACE DE OLIVEIRA (Guarulhos, SP)

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Os opositores têm razão em se manifestar, pois Chávez e Maduro podem ser considerados, sim, ditadores. Suas imposições têm apenas ajudado as populações de baixa renda, sem se preocupar com o desenvolvimento do país, que sofre escassez, apagões e inflação alta. Pensar no desenvolvimento também é pensar na população. Quem pensa dessa forma quer um golpe de Estado? O atual governo tem apresentado essa desculpa, sem tomar providências que sejam boas para a totalidade da população.
FERNANDA SAORI KIBE (Arujá, SP)

Idosos
Excelente a crônica de Jairo Marques ("O Oscar do velhos", "Cotidiano", ontem). Como profissional da gerontologia e leitor da Folha, de tanto que gostei do texto, peço que escreva mais sobre os velhos, sobre nós mesmos.
JOSÉ ANÍSIO DA SILVA, assistente social e gerontólogo (Juiz de Fora, MG)

Plano Diretor
A respeito da reportagem "Após sofrer pressão, Haddad adia entrega de Plano Diretor" ("Cotidiano", ontem), esclarecemos que o PL 688/13 foi enviado pelo Executivo ao Legislativo em 26 de setembro de 2013, e, atualmente, encontra-se em debate e reformulação na Comissão de Política Urbana Metropolitana e Meio Ambiente, da Câmara Municipal de São Paulo. Essa realizou 45 audiências públicas, analisou o projeto do Executivo e está elaborando um substitutivo. O texto do substitutivo do Plano Diretor está sendo realizado levando em conta as demandas e contribuições da sociedade civil e dos vereadores. O cronograma desse substitutivo está dentro do estabelecido pela Comissão de Política Urbana. Embora o Executivo também tenha apoiado e contribuído para debater a proposta de substitutivo, esse texto é de responsabilidade exclusiva da Câmara Municipal.
ANDREA MATARAZZO, vereador pelo PSDB e presidente da Comissão de Política Urbana da Câmara Municipal, e Nabil Bonduki, vereador pelo PT e relator do Plano Diretor (São Paulo, SP)

Petrobras
Detesto concordar com o governo, mas sou contra a criação da comissão de deputados para investigar a Petrobras. Poderiam investigar, por exemplo, os patrocínios à Fundação José Sarney ou ao Flamengo (notório sonegador de impostos). Também poderia ser investigado o contrato absurdo entre Petrobras e PDVSA, para a construção da refinaria Abreu Lima, em Pernambuco, que gerou prejuízo bilionário à estatal, e procurar saber por que as ações da Petrobras valem hoje menos de 25% do que valeram na época do anúncio do pré-sal.
LUCIANO N. MARMONTEL (Pouso Alegre, MG)

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Petrobras e Vale sonegam impostos e, na Justiça, um terço dos processos destina-se a cobrar os sonegadores ("Justiça irracional", "Opinião", 11/3). A conclusão é a de que a sonegação fiscal é a primeira das corrupções nacionais e a política é a segunda, tudo isso com a complacência da imprensa, que não informa à sociedade a real dimensão do problema.
ANTÔNIO BEETHOVEN C. DE MELO (São Paulo, SP)

Arqueologia
É inadmissível que a USP ainda não disponha de um curso de graduação em Arqueologia. A universidade tem a maior densidade de arqueólogos por metro quadrado quando comparada às demais do país. Urge que a administração da instituição envide todos os esforços para que essa força de trabalho seja colocada à disposição do ensino de graduação.
WALTER NEVES, bioantropólogo da USP (São Paulo, SP)

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Tendo em vista a excelência das universidades públicas do Estado e do papel indutor da Fapesp, a abertura de graduações contribuiria para a elevação dos patamares na formação desses profissionais tão importantes.
PEDRO PAULO FUNARI, arqueólogo (Campinas, SP)

IPVA
A proposta de criar uma taxa anual de valor único do IPVA é injusta. Não se pode cobrar o mesmo imposto de um carro popular e de um de luxo. Se o objetivo é estimular a renovação da frota, as montadoras deveriam propor ao governo que incentivasse a troca de carro reduzindo a carga tributária. Além disso, a padronização do imposto seria complexa, pois o IPVA tem variações de alíquota entre Estado, e 50% dos recursos arrecadados ficam nos municípios, que não podem ser ainda mais castigados.
JOSÉ EDUARDO AMANTINI, prefeito de Itapuí (Itapuí, SP)


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