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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.
Leia mais cartas na Folha

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Cotas
As cotas raciais no serviço públicos merecem análise empírica. Visitas a órgãos públicos deixarão claro que é pequena a presença de negros entre os concursados--que lá estão em número inferior ao seu peso na população brasileira. Por outro lado, vemos grande número de afrodescendentes entre os trabalhadores terceirizados dos serviços de limpeza, segurança, etc. --talvez em presença superior à sua porcentagem na população. Tal descompasso comprova a necessidade de uma lei que permita, ao menos, diminuir as diferenças.
Sidnei José de Brito (São Paulo, SP)

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Acho que a política de cotas raciais só acirrará os ânimos mais torpes do racismo. Porém, se há uma instituição em que ela deveria ser aplicada por questão de justiça --pois nela não vigora e dela gera as leis com a pretensão tardia de sanar essa nódoa republicana--, seria em nosso parlamento, onde faz falta uma cota por competência e decência.
Pedro Ubiratan Machado de Campos, sociólogo (Campinas, SP)

Ucrânia
A crise ucraniana se parece com a de todo Estado nacional que acumula vulnerabilidades econômicas, sociais e culturais, perdendo aquilo que lhe permite responder à dissimulada guerra de desestabilização que, no exterior e no interior, solapa sua soberania e conquistas. Décadas de desmantelamento e abandono de projetos de desenvolvimento autônomo abrem caminho para ofensivas que visam despir de sentido os esforços pela construção social de um país. Hoje na Ucrânia e na Venezuela; antes no Iraque, Afeganistão, Líbia e Síria, reduzidos a ruínas; amanhã, quem sabe, até mesmo no Brasil.
Pedro Scuro Neto, sociólogo (Leeds, Inglaterra)

Abastecimento de água
Gostaria de saber por que não há notícias da utilização do imenso reservatório denominado "aquífero Guarani" para situações emergenciais, como a que vivemos hoje em São Paulo. O que impede o bombeamento dessas águas para nos abastecer?
Moacyr Geraldo Gabrielli (São Paulo, SP)

Seminários Folha
Parabéns à Folha pelo bem-sucedido Fórum a Saúde do Brasil. Com a publicação do caderno especial ("Seminários Folha/Saúde", 29/3), digo que este trabalho será importante fonte para pesquisas e consultas na minha atividade profissional como assistente social na cidade de Juiz de Fora (MG). Para um próximo seminário, sugiro o tema do envelhecimento da população brasileira: quem vai cuidar dos idosos?
José Anìsio da Silva, assistente social e gerontólogo (Juiz de Fora, Mg)

Golpe e ditadura
Nenhum progresso se justifica às custas de uma ditadura em que homens e mulheres, que se rebelaram contra o golpe militar de 31 março de 1964, foram sequestrados, torturados e mortos --ao mesmo tempo em que se clamava pela família, por Deus e pela liberdade. A Folha, em seu editorial "1964" ("Opinião", ontem), ao fazer mea-culpa por ter apoiado o regime durante a primeira metade de sua vigência, justamente nos mais duros anos de chumbo, tenta justificar o injustificável.
Benjamin Eurico Malucelli (Santos, SP)

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Parabéns à Folha por fazer uma abordagem crítica de sua participação no golpe. Somente colocando os dedos nas feridas daquela época é que poderemos ficar quites com nosso passado. Assim fizeram e fazem as nações europeias, de história muito mais longa e trágica. A entrevista com Almino Affonso ("Nunca vi o presidente João Goulart planejar um golpe comunista", "Poder", ontem) também é muito esclarecedora. Quem sabe, com seu livro, entenderemos que foi um golpe mesmo e que as "ameaças do comunismo" foram uma farsa dos usurpadores do poder.
Adilson Roberto Gonçalves (Lorena, SP)

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O editorial enumera diversos avanços na economia do país no período da ditadura. Mas o Brasil poderia ter avançado muito mais sob o manto da democracia.
Ricardo Mello (Goiânia, GO)

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O final do editorial diz tudo o que esta Folha deveria ter feito --rechaçar e denunciar a violência de ambos os lados. É uma mancha negra no jornal o apoio à primeira metade dos anos de chumbo. Pena. Ainda bem que deu para abrir os olhos ao que novos militares e militantes, hoje, ainda não querem enxergar: o horror e o sufoco daqueles tempos.
Mariza Zago e Antonio Pedro Zago (Atibaia, SP)

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O editorial cometeu uma injustiça. Testemunhei que, entre 1972 e 1976, o governo criou uma rede nacional de ambulatórios para assistência médica gerido por uma autarquia do Ministério da Previdência Social, o Inamps, em praticamente todos os municípios com maior população. Em 1976, via concurso, contratou cerca de 170 mil servidores (eu inclusive). A assistência médica aos segurados da Previdência era garantida por esta rede, que pagava bem aos profissionais, hospitais e laboratórios. Com a extinção do Inamps, a rede passou ao SUS, atribuição dos Estados e municípios, e deu no fracasso que todos reconhecemos hoje.
Paulo Sérgio V. Werneck, médico aposentado (Taubaté, SP)


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