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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Abastecimento de água
A presidente da Sabesp, Dilma Pena, comete grandes enganos ao rebater críticas à empresa diante da crise de falta de água do sistema Cantareira ("Críticas são de quem não estuda, diz Sabesp", "Cotidiano", ontem). Quem "não estuda e não se informa" apenas reclama por providências de uma empresa que cobra por seus serviços. Melhor do que fazer pronunciamentos seria a humildade de prestar ao público pagante os devidos esclarecimentos, tanto para os iletrados quanto para os cultos.
CELSO PAULO TORRES (São Paulo, SP)

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Quem não estuda? O Ministério Público e os diversos técnicos que alertam há anos sobre os riscos ao nosso abastecimento? Se temos um dos maiores desperdícios do mundo com água tratada --25% dela é perdida na rede--, quem não tem inteligência? Ela também mente, pois já há bairros com racionamento. Na zona norte, há água dia sim, dia não.
NELSON DE MARTINO FILHO (São Paulo, SP)

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Causa indignação e espanto a situação a que chegamos na questão do abastecimento de água. Na esfera estadual, como deixar para adotar um racionamento tão tardiamente? Por que não existe um plano B? Já na esfera municipal, a omissão é gritante, notadamente em relação aos postos de gasolina da cidade que distribuem suas "duchas de cortesia", desperdiçando milhares de litros de água sob o olhar manso do nosso prefeito. A resposta para as duas barbaridades: a rixa entre PSDB e PT é apenas uma disputa cega pelo poder.
ANGELO SCARLATO NETO (São Paulo, SP)

CPI da Petrobras
Doleiros mafiosos, lobistas, empresas corruptoras, políticos corruptos, namoradas financiadas com dinheiro público, mensalões, jatinhos, metrôs, refinarias, mesclados num grotesco balé cujo roteiro é estarem todos implicados, independentemente dos partidos ou ideias. Eis o retrato do Brasil. Recentemente, a solução foi a CPI "X-Tudo", garantia absoluta de que nada acontecerá. Sinto um gosto amargo ao pensar que este é o país que entregarei ao Benjamin, meu neto, e a seus contemporâneos.
CLARILTON RIBAS, professor da Universidade Federal de Santa Catarina (Florianópolis, SC)

Complexo da Maré
No último sábado, 5 de abril, 2.750 militares ocuparam o Complexo da Maré. Em vez de ser um marco do enfrentamento dos problemas da comunidade, entre como o poder paralelo e o saneamento básico, a ocupação tem data prevista de retirada. Trata-se de figuração, estratégia para tentar passar uma falsa realidade durante a realização da Copa do Mundo. Depois tudo volta ao normal e voltará a exclusão social.
EDUARDO T. DIAS (Cabo Frio, RJ)

Pimenta da Veiga
Então o senador Aécio Neves está "estranhando" ("Aécio defende pré candidato investigado em Minas", "Poder", ontem) que a Polícia Federal só agora investigue seu colega de partido e candidato ao governo mineiro, Pimenta da Veiga, por um fato ocorrido mais de dez anos atrás? Interessante. Talvez seja pelas mesmas razões que Aécio somente agora tenha tido vontade de investigar as falcatruas da Petrobras na compra catastrófica da refinaria de Pasadena, oito anos após a realização do negócio.
LUCIANO NOGUEIRA MARMONTEL (Pouso Alegre, MG)

Joaquim Barbosa
Lamentável a hostilização a Joaquim Barbosa ("Militantes do PT hostilizam Barbosa em bar", "Poder", ontem). Há vários equívocos: agressão à figura de um magistrado, escolhido pelo governo do próprio PT, que merece respeito por sua pessoa e seu posto, e desrespeito à decisão do STF. Barbosa não julgou os réus do mensalão sozinho. Foi uma decisão colegiada, em que eles tiveram os melhores e mais caros advogados em sua defesa.
MARIA HELENA RABELO CAMPOS (Nova Lima, MG)

Lula
Louvo o bom humor de Ruy Castro ("Teflon inexpugnável", "Opinião", ontem) ao sugerir que o polímero teria sido adicionado à água de batismo de Lula, resultando daí a maneira impermeável e escorregadia com que o estadista de Garanhuns se movimenta pelos meandros da abominável política brasileira. Ressalvo, contudo, que a proteção não é eterna. Vejo nas panelas aqui de casa que o teflon se desgasta com o tempo e, fatalmente, deixa à mostra a superfície outrora revestida.
JOAQUIM QUINTINO FILHO (Pirassununga, SP)

Indústria farmacêutica
Pouco convincentes as justificativas de Nelson Mussolini sobre o não fracionamento dos remédios ("A verdade sobre os remédios fracionados", Tendências/Debates, ontem). Difícil crer que o setor não adota tal medida por preocupação com a saúde da população, especialmente num mercado que aufere lucros exorbitantes com suas estratégias de marketing e aliciamento da classe médica --que prescreve cada vez mais--, explorando pequenas deficiências humanas que poderiam ser tratadas com terapias menos dispendiosas aos sistemas de saúde e à população.
MARIA ELISA LOPES PIRES, pós-doutoranda em farmacologia pela Unicamp (Campinas, SP)

Prova de filosofia
Um professor de filosofia de Taguatinga (DF) que, a pretexto de tratar de atualidades, insere em uma prova trecho de uma música de funk, só pode estar brincando de ensinar. Se o objetivo é cobrar atualidades, deveria fazer questões sobre os mensalões, a Petrobras, e outros temas mais sérios.
CLÁUDIO MESSIAS ALVES (Sertãozinho, SP)


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