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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.Leia mais cartas na "[Folha]":http://www.folha.comp(divisor). -

Linchamento
O espancamento de uma mulher no Guarujá é uma realidade intragável ("Espancada após boatos sobre magia negra, mulher morre em Guarujá", "Cotidiano", ontem). O pior é ver nas filmagens do crime que pessoas comuns foram as responsáveis. A solução para esse comportamento foi vislumbrada pelo artigo de Rosely Sayão ("Ensino superior e sociedade", "Cotidiano", ontem). Se a educação brasileira está a serviço de interesses econômicos, imediatos e egoístas, o que esperar dos indivíduos formados nesse meio?
Luis Henrique Menezes Fernandes (Lisboa, Portugal)

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Houve um tempo em que as lendas urbanas eram inocentes: loira do banheiro, palhaço que sequestrava crianças, bebê diabo. Hoje, com tanta informação, Fabiane de Jesus foi assassinada por facínoras com base em um boato. Presumiram, julgaram e executaram, prática que o senso comum induz com frequência.
José Roberto Machado, professor (São Paulo, SP)

Imposto sobre herança
Ao colocar entre aspas o termo "fazer negócios" e insinuar um necessário auxílio do governo para enriquecer, Vladimir Safatle expõe uma opinião preconceituosa sobre as famílias empresárias brasileiras ("Viver de herança", "Opinião", ontem). Por conta dessa visão, perdura no país a ideia de que obter lucro e acumular patrimônio são crimes. Já a comparação com os EUA não é justa. Lá os impostos ao longo da cadeia produtiva são bem menores e mais bem utilizados pelo Estado, o que torna mais fácil aceitar a ideia de ser taxado novamente.
Fernando M. de Arruda Damasco Penna, engenheiro (São Paulo, SP)

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Concordo com Safatle. Um time de futebol não pode ser campeão sem disputar um campeonato. Toda herança é uma aberração e uma injustiça. Devemos ter aquilo que conquistamos.
Carlos José Benatti (São Paulo, SP)

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Temos a "esquerda festiva", a "caviar" e, com os brilhantes artigos de Vladimir Safatle, ganhamos a "tributarista". Enquanto a reforma tributária não vem, sugiro uma maneira de reparar a "injustiça" a todos os que consideram que são baixos os impostos pagos pelos brasileiros ricos. Por exemplo, pagarão o IPTU cobrado e doarão, voluntariamente, mais 100% do valor venal do imóvel residencial para os cofres públicos.
Rogério Medeiros Garcia de Lima, desembargador (São Paulo, SP)

Revistas vexatórias
Com relação ao editorial "Barbárie íntima" ("Opinião", 4/5), o CNPCP (Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária) igualmente repudia as humilhações e as arbitrariedades sofridas por parentes de presos em visitas e reafirma sua posição, explicitada na resolução nº 4, de 29/6/2011, na qual recomenda aos departamentos penitenciários estaduais e órgãos congêneres que seja assegurado o direito constitucional à visita à pessoa presa.
Herbert Carneiro, desembargador e presidente do CNPCP (Belo Horizonte, MG)

Sucessão presidencial
Na véspera do 1º de Maio, Dilma Rousseff ocupou a cadeia nacional de rádio e TV para fazer campanha à reeleição e apontar o dedo para adversários. Como a Folha abriu espaço para os adversários se manifestarem, alguns leitores denunciaram ontem neste espaço o partidarismo do jornal. Devem estar convencidos de que único "partidarismo" que cabe é aquele da cadeia de rádio e TV, por imposição legal, às expensas do contribuinte e no interesse do governante. Por isso, não o denunciam.
Simão Pedro Marinho (Belo Horizonte, MG)

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Na eleição presidencial de 2006, o candidato Geraldo Alckmin conseguiu passar para o segundo turno com uma arrancada de última hora. No dia seguinte, Alckmin posou ao lado do casal Garotinho. A consequência foi um fato eleitoralmente inédito: no segundo turno teve menos votos que no primeiro. Relembro este fato ao ver o candidato Aécio Neves frequentando e pedindo apoio a líderes sindicais com dúbios antecedentes políticos e ideário oposto ao do PSDB. No imediatismo de um resultado eleitoral, os tucanos estarão perdendo votos em vez de ganhar.
Luigi Petti (São Paulo, SP)

Pets
Parabéns pela reportagem "Pets naturebas" ("Equilíbrio", ontem). Tenho quatro cães idosos que estão sendo alimentados com comida caseira há cinco anos --carnes, legumes, verduras e cereais. A saúde deles melhorou consideravelmente. Um deles, um collie de 15 anos, tinha problemas de pele. Fez vários tratamentos com antibióticos, anti-inflamatórios, rações hipoalergênicas. Ficou curado quando troquei as rações pela comida. A poodle de 16 anos é cardiopata e teve cristais na urina. Depois que mudamos a dieta, nunca mais teve cristais e a cardiologista fica admirada com a melhora. Aqui em casa, ração nunca mais!
Cleusa Bottura Russo (São Paulo, SP)

Portos
Sobre a reportagem "Obra falha e navio sai de Santos meio vazio" ("Mercado", 4/5), esclarecemos que em Santos, entre 2009 e 2011, foi executado o aprofundamento de até 15 metros e a manutenção das profundidades. O calado --distância entre a parte mais submersa do navio e a linha-d'água-- foi homologado em 13,2 metros (sem maré) e 14,2 metros (com maré) numa extensão de cerca de 20 km. Os problemas de execução contratual se concentraram no trecho 4, com 5,2 metros de extensão. Os canais de navegação sofrem ação contínua de assoreamento. Ao contrário do relatado, a obra de dragagem promoveu o alargamento do canal de 150 metros para 220 metros (média), de modo a possibilitar a navegação em duas vias.
Patrícia Mesquita, da assessoria de comunicação da Secretaria Especial de Portos (Brasília, DF)

RESPOSTA DO JORNALISTA DIMMI AMORA - A informação sobre a largura do canal foi dada por escrito pelo presidente da Associação Nacional de Praticagem, órgão responsável por operar os navios no local, decidindo a extensão disponível todos os dias.


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