Folha de S.Paulo

Painel do leitor

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Copa do Mundo

Se é "babaquice" ter metrô para se chegar ao estádio na Copa do Mundo, como disse Lula, por que, então, no governo do ex-presidente essa babaquice foi incluída entre as obras para o Mundial? Por que se destinou dinheiro público a essa babaquice?
Henrique César de Conti (Brasília, DF)

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Babaquice seria continuarmos acreditando nas falsas promessas que Lula e a classe política fizeram por ocasião da escolha das cidades-sedes da Copa.
Jairo Fontoura Corrêa, advogado (Campo Grande, MS)

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Babaquice de verdade foi termos acreditado nas falsas promessas que foram feitas.
Arthur A. Mondin (São Paulo, SP)

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Dando sequência à infindável série de asneiras que vem pronunciando em suas andanças mundo afora, Lula diz que querer metrô perto de estádio é uma babaquice. Naturalmente, ele irá assistir aos jogos da Copa do Mundo usando algum confortável veículo e rindo dos que estão "indo a pé" aos estádios.
Douglas Jorge (São Paulo, SP)

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É impressionante como cresce o número de pessoas contra a realização da Copa, muitos dos quais torcendo para que o Brasil perca a competição. Isso é compreensível tamanhas as críticas ao governo. Escândalos, como corrupção e impunidade, economia cambaleante e uso abusivo de propaganda oficial são combustíveis que alimentam as manifestações que ocorrerão.
George Bitar (Santos, SP)

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Fernando Henrique Cardoso tentou trazer para o Brasil as Copas de 2006 e 2010 quando era presidente, mas fracassou. Agora, seu partido (PSDB) e seus eleitores torcem para tudo dar errado. Isso que é patriotismo.
Suely Rezende Penha, professora (Campinas, SP)

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Foi com tristeza que li a reportagem "Brasil sediará evento sem lei para punir terrorismo" ("Poder", 18/5). O Congresso volta a engavetar o projeto de lei que inclui o terrorismo como crime no Código Penal, mesmo com a proximidade do Mundial e da Olimpíada. Claro que não é desejável restringir as manifestações populares, porém, com a nação sob os holofotes globais, não possuir uma legislação contra o terrorismo faz do país um alvo fácil?
Pedro Alaminos Gonçalves (São Paulo, SP)

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Em 2012, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, disse que o Brasil merecia um chute no traseiro por não cumprir os cronogramas das obras dos estádios. A frase na época foi interpretada pelo governo brasileiro como uma ofensa e um desrespeito, mas a afirmação vai ter muito valor para as eleições de outubro.
Victor Germano Pereira (São Paulo, SP)

Abastecimento de água
A Folha e outros veículos de comunicação têm divulgado erroneamente que o "volume morto" é uma reserva técnica emergencial. Segundo a literatura técnica que trata do projeto de barragens e reservatórios, o volume morto é destinado única e exclusivamente a receber os sedimentos que serão decantados ao longo da vida útil da obra. Portanto, o uso dessa água, no caso do sistema Cantareira, apenas demonstra a falácia da sua gestão por parte da Sabesp e do governo do Estado de São Paulo.
João Luiz Boccia Brandão, professor de recursos hídricos da Escola de Engenharia de São Carlos - USP (São Carlos, SP)

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Com o uso do "volume morto", o nível do sistema Cantareira chegou a 26,7%, trazendo uma imediata e ilusória sensação de alívio. Isso, porém, é como pagar uma dívida com o cheque especial. Se as tão esperadas chuvas não vierem, ou se alguma outra atitude drástica não for tomada, presenciaremos a maior seca da história de São Paulo.
João Manuel F.S.C. Maio (São José dos Campos, SP)

Religiões
Lamentável a decisão do juiz Eugênio Rosa de Araújo, da 17ª Vara Federal do Rio, ao definir que umbanda e candomblé "não são religiões" e que, por isso, não merecem proteção contra afrontas, ofensas e humilhações na internet. A umbanda e o candomblé estão enraizadas na nossa cultura há séculos. São decisões como essa que aumentam ainda mais o descrédito da população brasileira no Judiciário do país.
Renato Khair (São Paulo, SP)

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Na notícia de que o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) deve investigar o juiz que negou status de religião ao candomblé e à umbanda há uma distorção. Discordar de uma decisão judicial é um direito que pode ser exercido por meio dos recursos aos tribunais e de críticas públicas ou privadas. O CNJ não existe para fazer pressão nos fundamentos das decisões dos juízes, o que seria abalar os pilares da democracia.
Paulo Affonso Leme Machado (Piracicaba, SP)

Sucessão presidencial
Henrique Meirelles (PSD) como candidato à vice-presidente na chapa de Aécio Neves (PSDB) seria a melhor escolha. Meirelles é homem sério e probo, não só por sua atuação no Banco Central durante o governo Lula, mas por seu trabalho no Bank Boston, banco do qual foi presidente. Como vice de Aécio, Henrique Meirelles será o fiel dessa balança que começa a pender para a oposição. Oxalá isso aconteça.
José Piacsek Neto (Avanhadava, SP)

Polícia Militar
A greve dos policiais no Recife mostra a fragilidade da sociedade quando uma parte dela só se comporta diante da repressão e da força. Precisamos da polícia como instituição reguladora de uma sociedade heterogênea.
Paulo Roberto Girão Lessa (Fortaleza, CE)

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