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Opinião

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A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.
Leia mais cartas na Folha

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Gastos para a Copa
A manchete "Copa custa só um mês de gastos com educação" ("Primeira Página", 23/5) é enganosa. Passa a impressão de que o custo da Copa do Mundo é baixo. Se fosse feita uma comparação entre o percentual de gastos com a Copa e com a educação na África do Sul ou na Alemanha, por exemplo, faria mais sentido. Segundo a Folha, nosso Mundial está saindo por uma bagatela.
Romano Fabris (São Paulo, SP)

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A Folha desfez a demagogia: dos R$ 25,8 bilhões gastos com a Copa, R$ 8 bilhões são empréstimos para a construção dos estádios. O resto é infraestrutura necessária, limitando o prejuízo aos juros subsidiados pelo BNDES aos estádios. Logo, o Mundial não custará 30 dias de gastos com educação, o que é muito inferior ao seu retorno econômico.
Antônio Beethoven Cunha de Melo (São Paulo, SP)

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Achei infeliz e fora de contexto a comparação do custo da Copa com os gastos com educação. Seria mais coerente comparar com o investimento em mobilidade, habitação, saneamento e demais obras de infraestrutura que deixaram de ser executados com os gastos para o Mundial de futebol.
Junichi Kinoshita (Belo Horizonte, MG)

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Na terça-feira (20/5), o colunista Fernando Rodrigues afagou a presidente Dilma Rousseff em seu artigo "A onda" ("Opinião"). Na sexta (23/5), o jornal publicou uma reportagem dizendo que os gastos com a Copa do Mundo são irrisórios. O povo brasileiro não é louco para reeleger a fraquíssima presidente Dilma e manter toda essa loucura. O Brasil está de cabeça para baixo. Precisamos desvirá-lo na próxima eleição.
Jaime Pereira da Silva, jornalista (São Paulo, SP)

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Parabéns a Contardo Calligaris pela coluna "O Brasil existe?" ("Ilustrada", 22/5). Ele definiu nosso sentimento em tempos de Copa. Uma nota tocante chamou minha atenção. No gesto das famílias de Pernambuco que, pejas de vergonha, chorando de humilhação, procuravam devolver o que os filhos haviam roubado nos saques durante a greve da PM, estão expressos os valores mais caros a esses nordestinos: a honradez, o caráter, o senso de justiça, enfim, tudo o que falta a muitos de nossos políticos e governantes. Daí a frase que encerra o texto: "Eles são nossa seleção". Por ela, vale a pena torcer e lutar.
Maria Esther Fernandes (Ribeirão Preto, SP)

Cotas
Ao revelar a sua posição, reconhecendo o mérito das cotas sociais e defendendo a inclusão de brancos pobres nesse benefício, a Folha defende as cotas sociais no lugar das cotas raciais e convida a todos a participar do debate ("Cotas e conveniências", "Opinião", 23/5). Concordando ou não com o posicionamento do editorial, o importante é que a sociedade brasileira está sendo desafiada a tomar parte da discussão e buscar alternativas para as desigualdades sociais.
Paulo Fernando Campbell Franco, professor de história (Santos, SP)

Universidades paulistas
Tem razão Andrea Calabi ("Uma questão de gestão", Tendências/Debates, 23/5) quando diz que a crise na USP não se deve ao modelo de financiamento, mas de sua autonomia na gestão do orçamento. Os últimos reitores não tiveram muita habilidade em lidar com números. Além de salários acima do teto, a USP paga auxílio-alimentação em valores expressivos, mesmo oferecendo restaurantes subsidiados. Para sair da crise é preciso instituir o ensino pago aos alunos mais abastados, subsidiando os carentes.
Gerson Ota (São Paulo, SP)

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Calabi acusa de "faltarem com a verdade" os presidentes da Associação dos Docentes da USP (Adusp), da Unicamp (Adunicamp) e da Unesp (Adunesp). Sabe ele que as restituições da Nota Fiscal Paulista têm sido deduzidas do cálculo do ICMS antes dos repasses às universidades --assim como os recursos destinados à habitação, fato que omitiu. Conhecer a lei que institui o programa não significa concordar com ela. Há décadas defendemos maiores recursos para educação (o governo Alckmin se opõe). Em 27/5, estaremos na Assembleia Legislativa reivindicando mudança na Lei de Diretrizes Orçamentárias. A deselegância do secretário não revela desconforto do governo com tais questões?
Ciro Correia, presidente da Adusp (São Paulo, SP)

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Como contribuinte, gostaria de saber qual será a atitude do governo estadual. Serão criadas novas exigências para que alguém possa se candidatar aos cargos diretivos das universidades? Será exigida experiência em gestão empresarial? Ou o governo continuará escolhendo os reitores pelo viés político em detrimento de suas capacidades, entregando um orçamento bilionário a amadores?
Tiago Raimundo da Silva (Guaratinguetá, SP)

Preços
Tenho visto muitas reclamações sobre os preços. Restaurantes, estacionamentos, cinemas etc. Tudo está caro. Leva-se comida de casa. Não se vai mais ao cinema. Nossa arma é o boicote. Garanto que quem cobra caro vai ter que baixar os preços.
Iria de Sá Dodde (Rio de Janeiro, RJ)

Caixa
Sobre a reportagem "Caixa fecha o primeiro trimestre com pior inadimplência em 5 anos" e a análise "Inadimplência é só o primeiro sintoma dos problemas da Caixa" ("Mercado 2", 22/5), ressaltamos que a estrutura da Caixa é a segunda mais robusta do sistema financeiro brasileiro, com índices de capital em patamares bastante confortáveis frente a seus pares e em relação à necessidade de capital oriunda da estratégia definida para os próximos anos. Relatório da Fitch Ratings de 21/5 reforça essa percepção. Sobre a inadimplência, o jornal deu destaque desproporcional a um aumento de apenas 0,3 ponto percentual, não informa que tal índice é o segundo menor entre os grandes bancos brasileiros e que flutuações nessas dimensões são comuns nos primeiros meses do ano.
Ana Ribeiro, assessora de imprensa da Caixa (Brasília, DF)


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