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Opinião

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A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.
Leia mais cartas na Folha

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USP
Antes de discutir o mérito ou o demérito da proposta da cobrança de mensalidades na USP ("Mensalidade poderia ser paga por 60% dos alunos", "Cotidiano", 2/6), existe uma questão mais importante: a gestão do ex-reitor da universidade João Grandino Rodas, que estourou o orçamento da universidade. Rodas fora o segundo colocado na eleição para reitor e, mesmo assim, o governador Geraldo Alckmin o escolheu. Alckmin deveria ponderar no que resultou sua escolha.
André Oswaldo Ribeiro, mestrando da USP (São Paulo, SP)

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Enquanto acadêmicos divergem sobre a cobrança de mensalidades em instituições públicas, a USP continua oferecendo educação gratuita para filhos de milionários. Gostaria que um desses acadêmicos explicasse qual é o objetivo da USP quando usa o minguado dinheiro público para educar filhos de pais ricos, que sempre pagaram os caríssimos colégios particulares dos filhos e que poderiam pagar a mensalidade da USP. O resultado é uma distribuição de renda às avessas, em que o dinheiro do pobre é usado para financiar milionários.
Mário Barilá Filho (São Paulo, SP)

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Na reportagem sobre cobrança de mensalidade na USP, fui citado como sendo contrário a essa política. Acrescento que a gratuidade da universidade pública não é um problema, mas deve ser ser uma decisão da sociedade. Em países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, por exemplo, alunos de licenciatura não só não pagam mensalidades como recebem para estudar. Não concordo em considerar que a falta de cobrança seja a origem da crise financeira da USP. Além disso, se fosse cobrada mensalidade, esta não seria calculada na base de percentagem da renda, e o valor cobrado teria que compatibilizar renda e diversidade dos cursos.
Roberto Leal Lobo e Silva Filho, ex-reitor da USP (1990-1993) e presidente do Instituto Lobo (Mogi das Cruzes, SP)

Copa do Mundo
Ontem meu filho de 11 anos me pediu para ouvir a música-tema da Copa. Me emocionei! O futebol é uma festa enraizada no coração do brasileiro, e a Copa é um mês de emoção a cada quatro anos. Lamento que o brasileiro médio esteja esquecendo seu coração e entrando de gaiato numa disputa política que nunca nos trouxe prazer algum. O brasileiro adora futebol. É da nossa cultura, da nossa alma. Por que não ser feliz com o que adoramos? Depois lutaremos, no gramado certo para cada disputa, pelo que faltar.
Edson Clemente (São Paulo, SP)

Joaquim Barbosa
Alguns leitores têm despejado sua ira contra Joaquim Barbosa. São os mesmos que acham que o crime deveria compensar sempre. Pessoas que pensam que o ministro Ricardo Lewandowski é o super-herói do Supremo, e que Dias Toffoli é o seu menino prodígio. Agora, ver o cartunista Bennet ("Opinião", 2/6), numa metáfora infeliz, pôr Barbosa na condição de pessoa perversa e José Dirceu e sua turma, na de inocentes pombinhas maltratadas por ele, foi demais. É a constatação de que vai ser muito difícil dar um jeito no Brasil.
Homero Vianna Jr. (Niterói, RJ)

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O artigo de Ricardo Melo ("Já vai tarde", "Poder", 2/6) é lúcido e imparcial, descrevendo os despautérios jurídicos praticados por Joaquim Barbosa em sua temerária presidência do Supremo.
Dagmar Zibas (São Paulo, SP)

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Sugiro que a partir da próxima segunda-feira a coluna do meu xará Ricardo Melo seja impressa em vermelho, pois só assim para fazer justiça à sua convicção ideológica quando claramente festeja a saída prematura do ministro Joaquim Barbosa e, nas entrelinhas, pede para anular o voto quem vê como absurda mais uma parceria ente PT e Paulo Maluf.
Ricardo Barrera (São Paulo, SP)

Deficit habitacional
O editorial "Habitação carente" ("Opinião", 2/6) trata de um dos grandes problemas sociais do país e de São Paulo --o deficit da habitação. É preciso lembrar, porém, que os diversos prédios abandonados no centro de São Paulo somam aproximadamente 500 mil moradias, o que já resolveria grande parte do problema.
Marcos Barbosa (Casa Branca, SP)

Vitamina D
As conclusões do artigo "A verdade sobre a vitamina D" (Tendências/Debates, 2/6), de Cicero Galli Coimbra e Walter Feldman, necessitam de reparos. Milhares de artigos científicos têm apontado a deficiência da vitamina D associada a distúrbios da saúde humana, e não como a causa (exceto doença óssea). Recomendar doses elevadas de vitamina D como terapia inovadora para doenças autoimunes carece de fundamento científico. Os autores poderiam coordenar um estudo comparando megadoses da vitamina com terapias convencionais e os resultados publicados em revistas médicas internacionais de grande impacto. Se forem conclusivos, os argumentos dos autores seriam validados. Não é o caso no momento atual.
Morton Scheinberg, médico e professor de imunologia da USP (São Paulo, SP)


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